Abre janela, fecha janela de transferências e o nome de Everton Cebolinha volta a tona com sondagens da Europa. Nas últimas semanas, o tema mais quente no Tricolor era de um possível acerto com o Napoli-ITA.
Em conversa com a Rádio Guaíba, a diretoria do Grêmio se manifestou pela primeira vez sobre o assunto através do vice-presidente Pedro Luz, que foi enfático ao dizer que até o momento o Tricolor não teve nenhuma proposta oficial.
Em outro ponto da fala, o cartola declarou que o valor para tirar o atacante ou qualquer outro jogador do elenco precisa passar da marca dos R$ 70 milhões.
Vale lembrar que, o contrato de Everton com o Grêmio vai até dezembro de 2023. De acordo com o site Transfermarket, o valor de mercado do atleta está na casa dos 28 milhões de euros.
Jorge Jesus continua no Flamengo até junho de 2021. A novela da renovação do contrato do treinador com o clube terminou em final em feliz nesta terça-feira (2). O primeiro sinal veio do vice-presidente do futebol rubro-negro carioca, Marcos Braz, que publicou na conta pessoal dele no Twitter, às 17h31, uma bandeira de Portugal, país de origem do Mister.
O contrato de Jesus expiraria no dia 19 deste mês. O técnico chegou ao Brasil em junho do ano passado, conquistando praticamente tudo o que disputou. Foram cinco títulos – Copa Libertadores da América e Campeonato Brasileiro, em 2019, e Recopa, Supercopa do Brasil e Taça Guanabara, em 2020, e apenas quatro derrotas em 51 jogos, com 38 vitórias e nove empates.
O novo contrato do Mister traz a possibilidade de ele deixar o Flamengo, caso surja proposta de um clube europeu. “Ele está sempre de olho no Velho Continente, o sonho dele é voltar para lá. Mais um ano é bom para o time, porque é quase o mesmo elenco campeão de 2019”, analisa Mário Silva, comentarista da Rádio Nacional.
O treinador deverá receber aproximadamente quatro milhões de euros (cerca de R$ 23 milhões), além de outras premiações. Neste primeiro ano de Flamengo, Jesus faturou algo em torno de R$ 15 milhões.
Rodrigo Ricardo, repórter da Rádio Nacional/Agência Brasil
Sob ameaça de ser punido pela Fifa com perda de pontos, o Corinthians está enfrentando mais um problema financeiro em meio à crise. O clube está devendo duas das três parcelas que deveria ser pagas ao Montevideo Wanderers, referentes à contratação de Bruno Méndez, no ano passado.
O acordo entre o Corinthians e os uruguaios era de que o valor de US$ 3,5 milhões seria paga em três parcelas de US$ 1 milhão e mais uma de US$ 500 mil. Até agora, o Alvinegro deveria ter quitado os primeiros US$ 3 milhões, no entanto só o primeiro vencimento foi quitado. O último, e mais barato, deve ser pago até o próximo dia 30.
Sem o dinheiro que deveria ter recebido em 30 de junho e 31 de dezembro de 2019, o Montevideo Wanderers recorreu à Fifa, depois de ter tentado contato diretamente com o Corinthians, como disse o diretor do clube uruguaios ao Meu Timão.
"Sempre buscamos primeiro um acordo com o clube. Não era nossa intenção irmos até a Fifa. No começo conversamos bastante com os dirigentes do Corinthians. Foram muito amáveis. Mas não encontramos a forma para receber o que nos deviam. Somos um clube pequeno do Uruguai. Você pode imaginar como esse dinheiro pra nós é importante. Não tivemos outra alternativa. Tivemos que apelar à Fifa", explicou Sebastian Garcia.
As ações chegaram à entidade suprema do futebol em janeiro, e por enquanto só uma foi julgada, obrigando o Corinthians a quitar o débito de US$ 1 milhão (nos valores de hoje, cerca de R$ 5 milhões - enquanto na época do vencimento era cerca de R$ 3,8 milhões) até o final de junho, junto com a última parcela do pagamento. Caso não cumpra a determinação a Fifa prevê uma punição severa ao clube paulista, igual à que o Cruzeiro tomou: perda de pontos no campeonato nacional.
Ainda dependendo do julgamento da parcela de dezembro, o Corinthians reconheceu a intimação da Fifa e prometeu pagar os valores no prazo determinado e, para isso, deve usar o dinheiro que conseguiu adiantar da venda do meia-atacante Pedrinho ao Benfica, de Portugal.
Contratado em fevereiro de 2019, Bruno Méndez tem 70% de seus direitos econômicos pertencentes ao Corinthians. Mesmo sendo uma das grandes promessas do futebol uruguaio, o zagueiro ainda não conseguiu se firmar no Timão, onde é reserva de Gil e Pedro Henrique.
Com apenas oito jogos oficiais pelo clube, o jogador já chegou a atuar como lateral-direito para tentar mais oportunidades na equipe. E sem muito sucesso na tentativa, já admitiu a possibilidade de ser emprestado para que possa jogar enquanto não é necessário no Corinthians.
Começaram a valer nesta segunda-feira, dia 1º de junho, as novas regras do futebol.
As mudanças foram feitas pela Ifab (International Football Association Board), entidade que regula o jogo, e anunciadas no início de abril, sendo implementadas agora.
Portanto, os novos regulamentos já devem ser adotados a partir desta segunda.
Entre as modificações, a que mais chama a atenção é a do novo conceito de mão na bola.
A partir de 1º de junho, os juízes não devem mais considerar um toque no começo do braço (junção com a axila) como infração.
O texto também indica que, a partir de agora, o toque de mão involuntário no ataque só deve ser assinalado caso leve diretamente a um gol ou a uma "ocasião manifesta de gol".
Isso muda diretamente a última recomendação, que pedia que os árbitros marcassem falta em qualquer toque da bola na mão na fase ofensiva das jogadas.
Outra mudança importante diz respeito às cobranças de pênaltis.
A partir de 1º de junho, a Ifab orienta agora que uma infração do goleiro (como adiantar-se antes da cobrança) só deve ser punida caso a ação influencie diretamente o resultado final.
Explica-se: se o goleiro se adiantar, mas o atacante chutar a bola no travessão ou para fora, a cobrança não deve ser repetida, por exemplo.
Caso o arqueiro seja punido, e a cobrança repetida, ele será advertido. O cartão amarelo só deve ser mostrado no caso de o goleiro cometer uma nova infração.
Ademais, os cartões amarelos mostrados durante os jogos não contarão mais em uma disputa direta de pênaltis.
Portanto, se um atleta for punido durante o tempo normal e, depois, novamente na disputa de pênaltis, deverá ser relatado na súmula como dois cartões amarelos - e não como uma expulsão.
Além disso, caso cobrador e goleiro cometam infrações simultâneas, o cobrador é quem deve ser punido.
As mudanças também trazem uma orientação importante com relação ao VAR.
De agora em diante, a entidade aponta que agora "sempre que o incidente revisado seja suscetível a considerações subjetivas, o árbitro deve revisá-lo no monitor à beira do campo".
Vale salientar que as competições que começam (ou começariam) antes de 1º de junho podem escolher se implementam as orientações neste ano ou apenas na edição seguinte.
Os torneios paralisados por conta da pandemia de COVID-19, por sua vez, têm duas opções: concluir a disputa com as regras da temporada 2019/20 ou adotar já as normas para 2020/21.