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Com a disponibilidade do streaming em diversos serviços e plataformas para além dos canais de TV por assinatura, o que não falta para o fã de esportes são opções de documentários e séries esportivas para assistir.

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Como não são muitas as produções do gênero que conseguem explorar como deveriam as histórias e lições que o esporte proporciona, destacamos três séries documentais históricas (de modalidades distintas) capazes de levar ao público o significado do esporte em diferentes visões, independentemente da modalidade em destaque.

All or Nothing: New Zealand All Blacks (2018)

Conhecida mundialmente como All Blacks, a seleção nacional de rúgbi da Nova Zelândia, um dos países de melhor qualidade de vida, é a mais bem-sucedida da modalidade no mundo. Sua representatividade no esporte global levou a Amazon Prime Video a produzir uma série documental de seis episódios sobre os All Blacks na temporada de 2017 — uma das mais difíceis para os neozelandeses em toda a história.

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“Jogadores da Nova Zelândia e a famosa dança Haka antes das partidas”.

Não precisa ser necessariamente um fã de rúgbi para assistir “All or Nothing: New Zealand All Blacks”. Além de mostrar um pouco da vida pessoal dos jogadores, a série não foca muito em detalhes técnicos do jogo e busca dimensionar o significado da seleção neozelandesa para o país, contrastando os resultados em campo com o impacto na imprensa.

Em um dos momentos marcantes da série os torcedores neozelandeses reclamam de falta de esforço dos jogadores após uma vitória de 36 a 10 sobre a Argentina, que é considerada uma boa seleção. Isso mostra um pouco da pressão que os jogadores da Nova Zelândia sofrem nas competições internacionais. Em muitas das vezes não basta apenas vencer: é preciso dominar o adversário e ganhar por 30 ou mais pontos de diferença.

Essa busca pela perfeição dos All Blacks é reflexo da personalidade do lendário treinador Steve Hansen, que teme pela perda da dinastia dos neozelandeses e faz tudo o que está ao seu alcance para que isso não aconteça.

Sunderland Até Morrer (2018)

O Sunderland não está entre os principais clubes do futebol inglês, mas tem uma das torcidas mais apaixonadas do Reino Unido e que jamais abandonou o time nos momentos mais difíceis de sua história.

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“Stadium of Light, estádio do Sunderland”.

Lançada pela Netflix no Brasil e produzida pela Fulwell 73, “Sunderland Até Morrer” é uma série documental dividida em oito episódios que acompanha a luta da equipe inglesa para retornar à primeira divisão do futebol inglês na temporada 2017-2018.

A série é capaz de descrever a essência dos torcedores ingleses em geral, que estão acostumados a levar uma vida inteira de quase-vitórias de sua seleção nacional e mesmo assim não deixam de apoiar o time — independentemente da fase em que esteja.

Depois do sucesso mundial de crítica e público, foi confirmado pela Netflix o lançamento da segunda temporada de “Sunderland Até Morrer” para abril deste ano. A nova temporada se concentrará nos esforços de reconstrução do Sunderland na terceira divisão do futebol inglês, onde eles só passaram uma temporada em seus 140 anos de história.

Baseball: A Film By Ken Burns (1994-2010)

Produzida pelo premiado documentarista Ken Burns, este documentário conta a história do beisebol, um dos esportes mais populares dos Estados Unidos, do Caribe e do oriente asiático.

Originalmente dividida em nove partes, cada episódio conta uma parte específica da trajetória do beisebol nos Estados Unidos. Tudo começa ainda no século XIX, com as origens do jogo em território estadunidense.

 

 “Jackie Robinson, um dos maiores jogadores de todos os tempos”.

Por se tratar de um documentário bem didático e detalhado com mais de 15 horas de duração, “Baseball: A Film By Ken Burns” é uma obra indicada também para quem não entende as regras da modalidade. Com muita precisão nos pormenores, a série documental tem um cunho muito explicativo que ajuda os leigos a entenderem o conteúdo explicitado.

Narrado pelo jornalista John Chancellor, este documentário é um enorme sucesso de crítica. No site IMDB, especializado em cinema e séries, a obra de Burns tem nota de 9,2/10 — uma das maiores entre as produções do audiovisual que retratam o esporte.

gregoryO futebol parou no mundo inteiro e não podia ser diferente no Brasil. Com todas as competições suspensas, os jogadores foram dispensados da rotina tradicional no CT para evitar que o contágio seja ainda maior e se espalhe entre os jogadores também. Além disso, o futebol é um esporte de muito contato, exatamente o que os médicos e especialistas estão pedindo para evitar.

Apesar dos treinos suspensos, os jogadores seguem trabalhando forte em casa. Um dos protagonistas do elenco do Bahia, Gregore afirma que é muito diferente da rotina normal, ainda mais por conta do espaço, porém sabe da necessidade. Ele também revela que os atletas recebem treinos específicos para manter o ritmo.

'Está sendo bem diferente do que estou acostumado. Vamos todos os dias pro CT e agora temos que ficar dentro de casa, é um pouco estranho, mas necessário. Nós recebemos os treinos diariamente dos preparadores do clube e temos uma programação a cumprir, mantendo sempre a comunicação com eles. Mantemos a rotina de treinos, mas fazendo tudo em casa, com um espaço diferente, o preparo com o corpo é diferente, porém todos temos a consciência de que precisamos fazer esse esforço para acabar com toda essa situação', comentou o atleta.

Com mais de dois mil casos confirmados no Brasil, o volante ressalta a importância das pessoas se prevenirem, acredita que é necessário a ajuda de todos para combater o vírus e pede para que a população siga as recomendações médicas.

'Sabemos que não é brincadeira e não é uma doença qualquer, é um vírus desconhecido que vem matando milhares de pessoas pelo mundo. Precisamos nos prevenir o máximo possível para combater e acabar com o coronavírus. Vamos sempre manter a higiene, lavando as mãos com água e sabão, passando álcool em gel e evitar sair de casa. Quanto antes a gente seguir as recomendações, mais rápido tudo isso acaba', concluiu.

 

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Ainda não há nem sequer uma previsão de quando e em quais condições o futebol brasileiro vai retornar após a pandemia do coronavírus. O fato é que o pressionado Tiago Nunes, técnico do Corinthians, se manterá fiel às suas ideias de jogo ofensivo que vêm sendo implementadas no CT Joaquim Grava.

tiagonunesNo início desta semana, o treinador do Timão concedeu entrevista ao canal 'Band Sports' e falou sobre seu início de trabalho no clube do Parque São Jorge. O comandante reconhece que a fase não é das melhores, mas fala em seguir o planejamento e fazer com o que o Corinthians tenha um estilo de jogo ofensivo consolidado ainda nesta temporada.

- Nos meses de novembro e dezembro eu acompanhei tudo, as notícias, muitas vezes os programas esportivos. Se clamava publicamente por uma transformação. Em termos de ideia de jogo, de modelo de gestão e tudo mais. Fui contratado com esse objetivo, e com 13 ou 14 jogos agora não serve mais a transformação. Tudo depende do resultado. Não vou ser influenciado pelo resultado. Não sei quanto tempo vou permanecer no Corinthians e não é isso que me preocupa. Estou preocupado em fazer da melhor maneira possível o que fui convidado a fazer, que é mudar a maneira do Corinthians jogar e ajudar a revelar jogadores - afirmou o treinador.

Eliminado da Copa Libertadores para o Guaraní-PAR e com chances mínimas de classificação para a fase mata-mata do Campeonato (caso a competição retorne), Tiago Nunes tem sido bombardeado de críticas no Corinthians. Internamente, setores de oposição e alguns nomes da situação cogitam a contratação de um nome mais experiente. Apesar da pressão, a diretoria não cogita uma troca neste momento.

Tiago Nunes foi campeão da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil com o Athletico-PR e chegou ao clube do Parque São Jorge com a missão de reformular o departamento de futebol, integrar o time profissional com as categorias de base e, sobretudo, mudar um estilo de jogo que vinha sendo utilizado na última década.

Até aqui, em 14 jogos - contando os dois amistosos de pré-temporada -, o Corinthians de Tiago Nunes soma quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Na maior parte dos jogos, a equipe consegue se impor diante do adversário, mas os resultados não apareceram.

 

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Foto: Daniel Augusto Júnior/ Agência Corinthians

A Fifa se reuniu nesta quinta por videoconferência com a Associação de Clubes Europeus (ECA) e com a Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro) para discutir como amenizar o impacto da paralisação de campeonatos em decorrência da pandemia de coronavírus. Segundo o jornal Marca, a principal medida imposta pela entidade foi a que jogadores negociem uma redução considerável em seus salários.


Essa decisão entraria em vigor durante a paralisação dos campeonatos e não é linear, ou seja, não tem impacto igual para todos os clubes e atletas envolvidos. De acordo com a publicação, os mais afetados seriam aqueles com maior poder econômico.

Um dos campeonatos que avaliam essa proposta é a Premier League. Essa medida atingiria até 50% dos salários dos jogadores da competição.
Outras duas medidas acertadas nessa reunião segundo o jornal são que os clubes europeus não poderam rescindir com atletas e treinadores enquanto os campeonatos estão paralisados e a criação de um fundo econômico com o intuito de manter a estrutura do futebol atual. A ideia do fundo é juntar centenas de milhões de euros e envolver todos os membros da comunidade do futebol: a Fifa, as confederações, os clubes e os atletas.

Um dos problemas discutidos, ainda, foi a duração do contrato dos jogadores, já que muitos deles têm os vínculos terminando no dia 30 de junho, quando estava previsto o fim da temporada atual. Com isso, eles seriam automaticamente estendidos para a nova data de término da temporada.

 

GE