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sel2442013A lista de convocados do técnico Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações-2013 está quase fechada, mas o treinador pretende tirar as últimas dúvidas no amistoso desta quarta-feira entre Brasil e Chile, às 22 horas, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Assim como aconteceu em duelos contra a Islândia às vésperas das Copas do Mundo de 1994 e de 2002, desta vez é diante dos chilenos que alguns jogadores podem garantir as vagas de última hora na competição oficial da Fifa.

 

O confronto desta quarta terá apenas atletas que atuam em clubes brasileiros. Entre eles, alguns nomes certos na lista final, como Neymar, Fernando, Paulinho e muito provavelmente Ronaldinho Gaúcho, outros quase garantidos, como Jadson e Jean, e alguns que estão em disputa direta por um lugar, como os zagueiros Dedé e Réver e os atacantes Leandro Damião e Alexandre Pato. Outros jogadores têm poucas chances de disputarem a Copa das Confederações, casos de Leandro e Marcos Rocha.

 

No entanto, Felipão deixou claro que um bom desempenho diante do Chile pode, sim, levar um jogador teoricamente desacreditado a conquistar uma vaga no elenco. O treinador ainda citou como exemplo o meia Jadson, que se destacou na vitória sobre a Bolívia, por 4 a 0, no início de abril.

 

"É possível, é possível que em até dois jogos eu ache que tenha que convocar A ao invés de B que foi muitas vezes convocado. O Jadson foi muito bem na Bolívia e, se ele repetir (quarta-feira), é possível que seja convocado e algum outro que tenha jogado 20 ou 30 jogos pela seleção não seja", afirmou o treinador.

 

Em maio de 1994, pouco antes da Copa dos Estados Unidos, o Brasil venceu a Islândia por 3 a 0, em Florianópolis, com um gol do então menino Ronaldinho, que despontava no Cruzeiro e assegurou lugar na equipe de Carlos Alberto Parreira no Mundial após esta partida. Em março de 2002, com o próprio Scolari no comando, a seleção goleou os islandeses por 6 a 1, em Cuiabá, com dois gols do zagueiro Anderson Polga e boa atuação do volante Gilberto Silva. Os dois atletas também se garantiram no grupo do penta depois deste amistoso.

 

"É possível que alguém faça um jogo bom e seja convocado como o Polga e o Gilberto", disse Felipão, que demonstrou bom humor na sequência e fez uma brincadeira com o adversário.

 

"O Parreira fez amistoso contra a Islândia, a gente fez, então vamos fazer um outro contra eles no próximo ano. Mas hoje a Islândia não é tão fácil. Só que trazer a Islândia de 20 graus abaixo de zero para jogar aqui é sempre bom".

 

Para encarar nesta quarta o Chile, a Islândia de 2013, Luiz Felipe Scolari fez mistério e preferiu não adiantar a escalação inteira, mas já confirmou o goleiro Diego Cavalieri e Jean na lateral direita. Neymar e Ronaldinho certamente serão titulares, e outros atletas devem ganhar a oportunidade de mostrarem serviço.

 

Pelo lado chileno, o técnico Jorge Sampaoli também não poderá contar com os jogadores que atuam em clubes da Europa, peças fundamentais da campanha das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, em que o time está na quarta colocação. O principal destaque que estará em campo é o atacante Eduardo Vargas, do Grêmio.

 

FICHA TÉCNICA

BRASIL X CHILE

 

Local: estádio do Mineirão, Belo Horizonte (MG)

Data: quarta-feira, 24 de abril de 2013

Hora:  às 22 horas

Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)

 

BRASIL: Diego Cavalieri; Jean, Dedé, Réver e André Santos; Fernando, Paulinho, Jadson e Ronaldinho Gaúcho; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

 

CHILE: Johnny Herrera; José Rojas, Marcos González, Cristian Álvarez e Eugênio Mena; Lorenzo Reyes, Fernando Meneses (José Pedro Figueroa), Braulio Leal e Albert Acevedo; Eduardo Vargas e Carlos Muñoz. Técnico: Jorge Sampaoli.

 

Espn

dadoJovem, promissor, discreto, comandante do melhor ataque da competição, adepto do futebol ofensivo e que gosta de apostar em promessas da base. Os atributos apontados até remetem a um certo Pep Guardiola, em início de carreira em um tal de Barcelona, mas não. Desta vez os predicados, descrevem uma das revelações do Campeonato Paulista, o técnico do Mogi Mirim, Dado Cavalcanti (foto).

 

Quando assumiu o Sapão, em novembro, Dado não imaginava que faria sucesso tão rápido. Em menos de seis meses, o treinador já conseguiu colocar um clube com orçamento modesto na vice-liderança do maior campeonato estadual do país. O Mogi terminou na segunda posição, com 39 pontos, atrás apenas do líder São Paulo.

 

E tal feito não veio com futebol de marcação, típico dos clubes menores. Pelo contrário. O Mogi de Dado é a prova que dá para se montar uma equipe leve, mesmo sem o investimento financeiro dos grandes. Isso se comprova nos números, já que o time teve o melhor ataque da primeira fase, com 36 gols. Fato que garante elogios até de rivais.

 

“Podemos dizer sim que o Mogi, hoje, tem um estilo diferente dos outros clubes do Interior que se classificaram (Ponte Preta, Botafogo e Penapolense). É um conceito de futebol diferente, mas todos que passaram tiveram competência”, analisou o técnico Marcelo Veiga, que comanda Botafogo, adversário do Sapão.

 

Dado Cavalcanti afirmou que também está surpreso com o desempenho de seus jogadores. Demonstrando muito pés-no-chão, o treinador não usou o famoso discurso do “eu já sabia” e garante que os jogadores continuaram se portando da mesma forma.

 

“Não podemos ser marrentos e achar que imaginávamos esta campanha, que tudo já era previsto em nosso planejamento. Foi uma surpresa para nós, mas isso não significa não tenhamos objetivos ambiciosos. Vamos sonhar sim e esperamos continuar surpreendendo”, afirmou.

 

Mogi Mirim e Botafogo se enfrentam, nesse sábado, às 18:30h, no Estádio Romildo Ferreira, em Mogi. Quem vencer avança para enfrentar o ganhador de Santos e Palmeiras. Em caso de empate, a disputa irá para os pênaltis.

 

 

futebolinterior

felip2342013O técnico Luiz Felipe Scolari não quis confirmar a escalação da seleção brasileira que entra em campo nesta quarta-feira, 24, contra o Chile, no último amistoso antes da convocação para a Copa das Confederações. Ainda assim, o treinador deu dicas do time que escalará.

 

"O Jean vai ser mantido na lateral direita. Quero observá-lo. O Diego Cavalieri deverá iniciar o jogo. Amanhã (quarta-feira) eu escalo, pode ter uma dor de barriga. Ai se eu mudar, vocês vão dizer", disse Felipão.

 

O treinador realizou na tarde desta terça-feira o único treino antes do duelo desta quarta, porém não deu indícios do time. Os jogadores realizaram um treino técnico, fizeram o tradicional rachão e treinaram cobranças de falta.

 

Felipão também confirmou o meia Ronaldinho Gaúcho, um dos jogadores mais experientes do elenco, como o capitão no duelo contra os chilenos. 

 

"Ele é o capitão da equipe amanhã. Espero que tenha postura, liderança. Que mostre futebol e que tenha comando", analisou.

 

Uol

Apesar do fortalecimento da economia nacional e da riqueza dos clubes, o Brasil ainda é um país exportador de jogador. Só que a saída deles para fora ficou mais cara. A ponto de a nação se tornar a líder em ganhos com a venda de jogadores em 2012: R$ 243,1 milhões. É o que mostra o segundo relatório completo anual da Fifa para transferências internacionais de atletas.

 

Foi a primeira vez que a entidade pôs em seu documento o total de ganhos e gastos de cada país com contratações de jogadores registrados pelo TMS (Transfer Marketing System), pelo qual são feitas todas as negociações entre clubes de diferentes países. No ano passado, esse dado era sigiloso. Com esse número revelado, é possível constatar que o Brasil gasta muito menos com contratações do que obtém com vendas.

 

Há uma lista de dez países que mais receberam por jogadores. "As receitas geradas pelos clubes brasileiros ultrapassam bastante a dos clubes seguintes de Portugal, Itália, Holanda e Espanha", relata o documento da Fifa. Após o Brasil, Portugal aparece em segundo, com R$ 206 milhões; Itália em terceiro, com R$ 182 milhões; Holanda, com R$ 172 milhões; e Espanha, R$ 100 milhões.

 

Apesar de estar no topo dos vendedores, o país ainda está longe de ser um grande investidor em contratações de futebol. Não aparece nem entre as dez nações que mais gastaram com transferências internacionais em 2012. A lista dos compradores - liderada pelos ingleses com um total de R$ 630 milhões - tem uma série de nações emergentes, como a Rússia (2ª), China (4ª) e Ucrânia(6ª). Em resumo, os clubes nacionais gastaram menos de R$ 20 milhões no ano passado com compras de direitos de atletas do exterior.

 

É importante ressaltar que negociações dentro dos países não são consideradas nesta relação. Mas a realidade das duas listas mostra que o Brasil vende jogadores caros, mas repatria atletas sem custo de aquisição com outros clubes. Até porque a nação é que a mais faz transações internacionais e que mais tem atletas envolvidos neste tipo de operação. Houve uma entrada de 696 jogadores para times nacionais, com a saída de 618.

 

Uma demonstração de porque isso acontece é que ainda há diferença significativa entre os salários médios pagos em território nacional comparado com os europeus. Os vencimentos no país de atletas contratados de fora é de R$ 160 mil por ano, cerca de nove vezes menos do que na Itália.

 

A liderança do Brasil na lista de vendedores tem relação direta com a negociação de Lucas, do São Paulo para o PSG, feita por um total de R$ 108,3 milhões, o maior montante já pago por um atleta saindo do país. Esse valor representa quase metade do total obtido por todos os clubes brasileiros.

 

Essa operação elevou a negociação de jogadores a um patamar que pode ser comparada, guardadas as devidas proporções, com alguns dos principais produtos de exportação do país. Considerado apenas o mês de março de 2013, o Brasil ganhou R$ 164 milhões com toda a venda de Etanol; levou outros R$ 156 milhões com algodão; e mais R$ 185 milhões com alumínio. Claro que essas mercadorias dão muito mais dinheiro ao país somado o ano inteiro. Mas, de qualquer forma, isso mostra o poderio da arrecadação da venda de atletas.

 

Ainda mais se for feita uma comparação hipotética - a título de curiosidade - em relação ao volume de exportação de cada item. Com os mais de R$ 100 milhões pagos por seus direitos, Lucas, que tem 66kg, custou "R$ 1,641 milhão por quilo" ao PSG. O quilo de alumínio tem sido negociado em abril a uma média de R$ 3,81.

 

Não dá para saber a cotação média do quilo do jogador brasileiro porque o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior não inclui - obviamente, porque uma pessoa não pode ser vista como mercadoria - esse item no seu relatório para balança comercial. Mas, se o fizesse, ajudaria a reduzir as quedas recentes no superávit nacional.

 

 

Uol