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lusaFicou apenas nas ameaças virtuais. A Portuguesa não irá recorrer à Justiça Comum para se manter na elite do Campeonato Brasileiro. Pelo menos foi isso que garantiu Ilídio Lico, novo presidente da Lusa que substituirá Manuel da Lupa, ao jornalista Bruno Vicari.

 

Ilídio Lico diz que já trabalha com realidade do clube, que é a Série B do Brasileirão. O mandatário garantiu que o clube não apelará a Justiça Comum, mas deixou aberto para que algum torcedor entre.

 

"Não é a Portuguesa que está indo para a Justiça comum, quem está é o sócio-torcedor. A gente fala: 'vocês são inteligentes, façam o que achar melhor'. A gente não iria para a Justiça Comum, até porque não assumi ainda", disse o presidente.

 

Integrantes da torcida rubro-verde criaram o movimento "Todos Vamos à Luta" para entrarem com ações na Justiça Comum e manterem a Lusa na elite do Brasileirão. A ideia é começar a avalanche de ações em 6 de janeiro, quando terminará o recesso da Justiça. Os integrantes do movimento ainda esperam com a colaboração do cantor luso-brasileiro Roberto Leal e do maestro João Carlos Martins, outro ilustre torcedor da Portuguesa.

 

As colônias portuguesas e até os torcedores de outros clubes têm sido convocados nesta luta da Portuguesa. O movimento, porém, faz questão de ressaltar que é independente e não tem qualquer ligação com o clube.

 

Esquisito!

A atitude do novo presidente da Portuguesa mostra como o clube está rachado. Antes de deixar a Lusa, Manuel da Lupa autorizou a divulgação de uma carta aberta. No documento divulgado pelas redes sociais do clube no último domingo, fica visível que a Lusa iria até as últimas consequências.

 

"A luta não é pela Portuguesa em si, é por um futebol mais justo, decidido dentro de campo, como deve ser, e não em um tribunal, onde as razões são subjetivas e dão margem a todo tipo de decisão", escreveram os lusos no facebook.

 

O texto ainda dava a entender que a Justiça Comum seria o próximo passo após o clube ter sido rebaixado no tapetão com a perda de quatro pontos no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

 

 

"Dizemos que a luta é, no tempo verbal presente, pois ainda não acabou. Lutaremos até o fim pelo nosso direito, o que garantimos em campo. Como disse Alberto Caeiro, "tudo cale a pena quando a alma não é pequena", e a nossa é imensa".

 

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