O técnico Luiz Felipe Scolari não quis confirmar a escalação da seleção brasileira que entra em campo nesta quarta-feira, 24, contra o Chile, no último amistoso antes da convocação para a Copa das Confederações. Ainda assim, o treinador deu dicas do time que escalará.
"O Jean vai ser mantido na lateral direita. Quero observá-lo. O Diego Cavalieri deverá iniciar o jogo. Amanhã (quarta-feira) eu escalo, pode ter uma dor de barriga. Ai se eu mudar, vocês vão dizer", disse Felipão.
O treinador realizou na tarde desta terça-feira o único treino antes do duelo desta quarta, porém não deu indícios do time. Os jogadores realizaram um treino técnico, fizeram o tradicional rachão e treinaram cobranças de falta.
Felipão também confirmou o meia Ronaldinho Gaúcho, um dos jogadores mais experientes do elenco, como o capitão no duelo contra os chilenos.
"Ele é o capitão da equipe amanhã. Espero que tenha postura, liderança. Que mostre futebol e que tenha comando", analisou.
Apesar do fortalecimento da economia nacional e da riqueza dos clubes, o Brasil ainda é um país exportador de jogador. Só que a saída deles para fora ficou mais cara. A ponto de a nação se tornar a líder em ganhos com a venda de jogadores em 2012: R$ 243,1 milhões. É o que mostra o segundo relatório completo anual da Fifa para transferências internacionais de atletas.
Foi a primeira vez que a entidade pôs em seu documento o total de ganhos e gastos de cada país com contratações de jogadores registrados pelo TMS (Transfer Marketing System), pelo qual são feitas todas as negociações entre clubes de diferentes países. No ano passado, esse dado era sigiloso. Com esse número revelado, é possível constatar que o Brasil gasta muito menos com contratações do que obtém com vendas.
Há uma lista de dez países que mais receberam por jogadores. "As receitas geradas pelos clubes brasileiros ultrapassam bastante a dos clubes seguintes de Portugal, Itália, Holanda e Espanha", relata o documento da Fifa. Após o Brasil, Portugal aparece em segundo, com R$ 206 milhões; Itália em terceiro, com R$ 182 milhões; Holanda, com R$ 172 milhões; e Espanha, R$ 100 milhões.
Apesar de estar no topo dos vendedores, o país ainda está longe de ser um grande investidor em contratações de futebol. Não aparece nem entre as dez nações que mais gastaram com transferências internacionais em 2012. A lista dos compradores - liderada pelos ingleses com um total de R$ 630 milhões - tem uma série de nações emergentes, como a Rússia (2ª), China (4ª) e Ucrânia(6ª). Em resumo, os clubes nacionais gastaram menos de R$ 20 milhões no ano passado com compras de direitos de atletas do exterior.
É importante ressaltar que negociações dentro dos países não são consideradas nesta relação. Mas a realidade das duas listas mostra que o Brasil vende jogadores caros, mas repatria atletas sem custo de aquisição com outros clubes. Até porque a nação é que a mais faz transações internacionais e que mais tem atletas envolvidos neste tipo de operação. Houve uma entrada de 696 jogadores para times nacionais, com a saída de 618.
Uma demonstração de porque isso acontece é que ainda há diferença significativa entre os salários médios pagos em território nacional comparado com os europeus. Os vencimentos no país de atletas contratados de fora é de R$ 160 mil por ano, cerca de nove vezes menos do que na Itália.
A liderança do Brasil na lista de vendedores tem relação direta com a negociação de Lucas, do São Paulo para o PSG, feita por um total de R$ 108,3 milhões, o maior montante já pago por um atleta saindo do país. Esse valor representa quase metade do total obtido por todos os clubes brasileiros.
Essa operação elevou a negociação de jogadores a um patamar que pode ser comparada, guardadas as devidas proporções, com alguns dos principais produtos de exportação do país. Considerado apenas o mês de março de 2013, o Brasil ganhou R$ 164 milhões com toda a venda de Etanol; levou outros R$ 156 milhões com algodão; e mais R$ 185 milhões com alumínio. Claro que essas mercadorias dão muito mais dinheiro ao país somado o ano inteiro. Mas, de qualquer forma, isso mostra o poderio da arrecadação da venda de atletas.
Ainda mais se for feita uma comparação hipotética - a título de curiosidade - em relação ao volume de exportação de cada item. Com os mais de R$ 100 milhões pagos por seus direitos, Lucas, que tem 66kg, custou "R$ 1,641 milhão por quilo" ao PSG. O quilo de alumínio tem sido negociado em abril a uma média de R$ 3,81.
Não dá para saber a cotação média do quilo do jogador brasileiro porque o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior não inclui - obviamente, porque uma pessoa não pode ser vista como mercadoria - esse item no seu relatório para balança comercial. Mas, se o fizesse, ajudaria a reduzir as quedas recentes no superávit nacional.
O lateral direito do Flamengo-PI, Niel (imagem), deve desfalcar o time rubro-negro na última partida do clube pela fase classificatória do Campeonato Piauiense. Garantida nas semifinais do Estadual, a Raposa enfrenta o Cori-Sabbá com novidades para manter a vice-liderança e evitar, assim, perder de decidir em casa as semifinais. No último domingo, 21, no empate em 0 a 0 com o River-PI, o lateral direito se machucou depois de dividida com o meia Thiago Marabá. O jogador saiu de campo e não terá condições de jogo na quarta-feira, 24. Com a baixa, a equipe provavelmente entrará com Jorginho na armação do lado esquerdo da defesa. O setor não contará com os titulares Laércio e Rafael Araújo, poupados. A garantia foi dada pelo treinador Josué Teixeira.
As novidades não se restringem ao setor defensivo. No meio campo, Zuza finalmente retorna aos gramados depois de seis meses de recuperação por conta de uma cirurgia no joelho direito. A indefinição acerca da entrada do jogador fica por conta da saída de um dos três volantes titulares da equipe. "Alessandro, Marcelo e Léo Maceió serão avaliados, mas até o dia do jogo eu decido quem sai. A certeza que eu tenho é que Zuza joga", deixou claro o técnico.
O meio campo Darlan fará sua X partida como titular no Estadual deste ano e formará o trio ofensivo no ataque, desfalcado com as saídas dos atacantes Lúcio Bala e Edson Di, que se recuperam de fadigas musculares. A principal justificativa da comissão técnica do Flamengo-PI é preservar a condição física do elenco, comprometida com a série de partidas e viagens nas últimas semanas, sobretudo pela participação na Copa do Brasil.
"Chegou um momento em que o emocional não condiz com o físico. Os meninos estão com a cabeça a mil, mas o corpo não responde à altura. É momento de reduzir o ritmo por um bem maior, que é o título do Piauiense", reforçou Josué Teixeira.
Recheado de reservas, o Flamengo-PI viaja novamente. Desta vez para enfrentar o Cori-Sabbá, na próxima quarta-feira, no estádio Tibério Nunes, em Floriano. O confronto da última rodada acontece às 20:00h.
O Cori-Sabbá que pecou muito na partida de sábado à tarde no Tiberão, contra a representação de Picos estará de volta a campo nessa noite de quarta-feira, no Tiberão em Floriano. A representação florianense revoltou a torcida por não sair vitoriosa após os noventa minutos de jogo, já que estava vencendo de virada por 3 x 2 e jogava com dois jogadores a mais, por conta de duas expulsões de atletas da equipe visitante.
Para muitos torcedores, o jogador Cafezinho, camisa 11, perdeu uma chuva de gols que poderia ter deixado o Cori com diferença de até dois gols do seu adversário. “Pecamos muito no momento de concluirmos as jogadas, poderíamos ter feito uns quatro gols e deixamos o estádio com uma goleada histórica contra o Picos, mas não fomos felizes nas finalizações e tomamos um gol com bola parada que não se admite um time profissional tomar, né”, disse Nelson Mourão que está como treinador da equipe.
Para o técnico houve uma falha coletiva que envolveu o goleiro, o zagueiro e o volante. O próximo compromisso é diante do Flamengo que está forte na competição e que deve partir para cima do Cori-Sabbá, que precisa o vencer a partida e torcer por combinações de resultados para quem sabe, se classificar para uma nova fase.