Velhos rivais desde a Série C de 2012, os recém-promovidos Chapecoense e Oeste voltam a se enfrentar, desta vez pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Os dois times se enfrentam, nesta terça-feira, às 21:50h, no Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim, no interior gaúcho.

O time alviverde não poderá atuar na Arena Condá, porque perdeu um mando de campo ainda na Série C de 2012. Na oportunidade, curiosamente na semifinal vencida pelo Oeste, a torcida local atirou sinalizadores em campo, o que acarretou na punição. Por isso, o duelo será em Erechim, que fica a pouco mais de 100 quilômetros de Chapecó.

Apesar terem subido juntos na Série C, inclusive com o Ribrão sendo campeão, os dois clubes começaram em situações diferentes. O Furacão do Oeste estreou com uma goleada sobre o Boa Esporte, por 4 a 1, em Varginha, resultado que garantiu a liderança nos critérios de desempate. O Rubrão ficou apenas no empate com o Avaí, por 1 a 1, em Itápolis.

Mexer para quê?

Em time que está ganhando não se mexe. A estreia surpreendente da Chape sobre o Boa Esporte agradou tanto ao técnico Gilmar Dal Pozzo, que ele não pretende fazer modificações. Pelo menos, este foi o discurso às vésperas do duelo contra o Oeste.

Para esta partida, Dal Pozzo tem três desfalques confirmados. O lateral-esquerdo Fabinho Gaúcho e o meia Neném continuam vetados por conta de lesão. Enquanto isso, o atacante Rodrigo Gral segue afastado do elenco, já que pediu dez dias para decidir-se sobre a aposentadoria.

Na lateral, o recém-contratado Alan deve continuar entre os titulares, principalmente após balançar as redes na estreia. No meio, Athos deve atuar na armação ao lado de Diego Felipe. Por fim, no ataque, Bruno Rangel, autor de dois gols no primeiro jogo, segue ao lado de Fabinho Alves.

Reencontro

Sobre o adversário, o diretor de futebol do Oeste, Mauro Guerra não poupou elogios. Afinal, ambos já são velhos conhecidos desde a Série C do ano passado. Foram nada menos que quatro confrontos e todos equilibrados. Na primeira fase, uma vitória para cada lado, por 1 a 0. Nas semifinais, houve um empate sem gols e nova vitória do Rubrão, por 1 a 0.

“Hoje o momento é completamente diferente. Nós nos conhecemos bem do ano passado, mas houve muitas mudanças em ambos os lados. Eles levam vantagem pelo fato de terem disputado a final do catarinense até a semana retrasada e estão com um melhor ritmo”, avaliou o cartola.

Apesar do tropeço na estreia, o Oeste não deve ter grandes mudanças. A única novidade do técnico Roberto Cavalo deve ser a ausência do meia Wanderson, que se lesionou no jogo passado. Melinho e Jéferson disputam a posição. Já o lateral-esquerdo Piauí, doente, segue afastado.

futebolinterior

A Fifa anunciou nesta terça-feira que pretende iniciar a venda de ingressos para o público em geral para a Copa do Mundo de 2014 no próximo dia 20 de agosto. A informação é do diretor de marketing da entidade, Thierry Weil.

Os preços ainda não foram divulgados. Em março deste ano, porém, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que "os preços serão parecidos com os praticados na África do Sul, em 2010".

No Mundial sul-africano, os ingressos mais baratos custaram US$ 20 (cerca de R$ 40), mas estes só podiam ser comprados por sul-africanos. Os jogos da fase de grupos custavam entre US$ 80 (R$ 160) e US$ 160 (R$ 320). Os preços cresciam de acordo com a importância dos jogos.

Nas semifinais, custavam entre US$ 250 (R$ 550) e US$ 600 (R$ 1200). Para a final, entre US$ 400 (R$ 800) e US$ 900 (R$ 1800). A Fifa vai anunciar oficialmente os preços dos bilhetes para o Mundial do Brasil no dia 1º de julho, um dia após a final da Copa das Confederações.

Venda antecipada

O início da venda de ingressos para a Copa do Mundo para quem possui cartões da Visa, uma das patrocinadoras do evento, foi no final do mês de abril. O número de bilhetes disponibilizados foi de 26 mil. Eles são oferecidos junto com um pacote de serviços de hospitalidade nos estádios.

São vendidos ingressos para dois tipos de categoria. Uma é chamada Match Pavilion, que disponibiliza ingresso da categoria 1, serviço de bar premium antes e depois do jogo, um kit e estacionamento exclusivo.

A outra é chamada Match Premier, que tem os mesmos benefícios e mais mesas de pé, telas de TV e um balcão de bar de estilo pub.

Os ingressos variam muito nos preços. No Match Pavilion só é possível comprar ingressos para os três jogos do Brasil na primeira fase, com preços de R$ 5126 o primeiro jogo e R$ 3.200 dos outros dois (valores originais são em dólar e já estão transformados pela cotação do dia).

Na Match Premier é possível comprar ingressos para qualquer partida. O mais barato é de R$ 1.185 e o mais caro de R$ 9.126 para eventuais semifinais e final que tenham participação do Brasil. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Fifa no link http://hospitality2014.fifa.com/visa_bra.

Uol

O Tribunal de Justiça Desportiva esteve reunido na noite dessa segunda-feira, 27, para julgar a contestação do River ao título do Parnahyba, campeão piauiense de 2013, sob alegação de que o zagueiro Eridon havia jogado em situação irregular.

Ocorreu que Eridon havia sido suspenso por 5 jogos na reta final do campeonato. Inicialmente o jogador cumpriu a automática de 1 jogo e mais 1 na primeira partida das finais, disputada em Parnaíba com vitória azulina por 1 x 0. Foi aí que o Parnahyba entrou com o efeito suspensivo para que Eridon atuasse no Lindolfo Monteiro, exatamente na decisão do título.

O assunto foi amplamente debatido na sessão do TJD e ao final, por maioria de votos, foi decidido que Eridon tinha condições legais de jogo para enfrentar o River na decisão. Assim, está confirmado o título do Tubarão do Litoral.

Riverinos ainda falam em recursos para o STJD, porém o melhor que fazem é "darem o calado como resposta". Afinal, o River foi uma vergonha nos momentos mais importantes do campeonato. O futebol exibido foi da pior qualidade. O tricolor foi derrotado 3 vezes seguidas pelo mesmo Parnahyba : 4 x 1, 1 x 0 e 2 x 2, o tal empate com sabor de derrota.

Caiu diante de um adversário que deixou de treinar por causa de greve dos seus jogadores, que esteve perdendo (perante 5 mil riverinos no Lindolfo Monteiro) por 2 x 0 e ficou com 10 jogadores em campo quando perdia por 2 x 1. Foram derrotas para a história negativa do clube.

Os dirigentes do River não viram (ou fizeram de conta que não viram) a queda brutal de rendimento da equipe nos momentos de decisão. Já nas semifinais com o Piauí o futebol foi de baixo nível. Na Série D seria outra farsa.

cidadeverde