Michael Schumacher continua internado em estado crítico após sofrer um acidente de esqui na manhã de domingo, 29, nos Alpes franceses. Nesta segunda-feira, os médicos responsáveis pelo ex-piloto alemão no Centro Hospitalar Universitário na cidade de Grenoble reconheceram a gravidade do caso e se esquivaram sobre qualquer previsão de recuperação.
"A situação é crítica", disse, várias vezes, o médico Jean-François Payen. "Ele está em coma, recebendo tratamento para que seja feita a drenagem no cérebro. Ele pode lutar pela vida, mas acreditamos que é uma situação muito séria", acrescentou.
Schumacher, de 44 anos, esquiava na manhã e domingo com o filho fora das pistas da estação de Meribel, quando sofreu uma queda e bateu a cabeça contra uma pedra. Em um primeiro momento, o alemão se mostrava consciente quando foi socorrido e levado de helicóptero para o hospital de Moutiers, próximo ao local do acidente.
No entanto, quando os médicos constataram em Moutiers a gravidade de seu estado, decidiram levá-lo para a cidade de Grenoble. O ex-piloto sofreu um "traumatismo craniano grave que necessitou imediatamente de uma neurocirurgia".
Nesta segunda-feira, o jornal francês Le Dauphiné Liberté e a emissora BFM TV noticiaram que Schumacher havia passado por uma segunda intervenção cirúrgica, mas a informação foi negada por Payen. De acordo com o especialista, apenas uma operação foi realizada, com o intuito de aliviar a pressão cerebral.
"Estamos trabalhando permanentemente, mas é muito cedo para dizer o que vai acontecer ou dar um prognóstico. Não podemos ir mais além do que isso, é cedo para dizer o que irá acontecer", reforçou Payen.
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