Os alunos de Maria Eliana Ferreira da Silva, de Teresina, gostaram muito do trabalho com literatura de cordel que a professora de piaui cordel editlíngua portuguesa desenvolveu, em 2011, na Escola Municipal Marcílio Rangel. A empolgação dos estudantes do oitavo e do nono anos e a receptividade que tiveram em relação às atividades desenvolvidas surpreenderam a professora.

 

“Todos aceitaram ler e produzir cordéis, até os mais tímidos. Sem dúvida, esse trabalho rendeu bons frutos”, revela Maria Eliana. Ela conta que este ano já foi procurada por alguns alunos, interessados em saber se vão trabalhar novamente com cordel. “Isso, sem dúvida, mostra o quanto a atividade foi significativa para eles, o que, consequentemente, leva a melhorias na aprendizagem”, destaca a professora. Com graduação em licenciatura plena em letras, está há cinco anos no magistério.

 

Segundo Maria Eliana, o objetivo principal do trabalho que realizou foi de valorizar a cultura nordestina. Além de lerem cordéis feitos pela professora e cordelistas locais, os alunos tiveram que produzir seus próprios trabalhos. As atividades tiveram início com a leitura, expressiva, feita pela professora, de um cordel feito por ela, com elogios aos alunos. Depois, os estudantes tiveram que ler diversos cordéis levados pela professora para a sala de aula. Cada aluno devia ler uma estrofe, em voz alta, para perceber a musicalidade presente nesse gênero textual.

 

“Depois disso, começamos o trabalho com a análise da estrutura do cordel”, diz a professora. Após a observação das rimas e da musicalidade dos textos, os estudantes passaram para a produção de suas próprias rimas, que depois foram lidas para o restante da turma. “Concluímos as atividades pendurando os cordéis em barbantes e expondo o trabalho para toda a comunidade escolar”, explica Maria Eliana.

 

No ano passado, ela trabalhou sozinha, mas em 2012 pretende atuar de forma interdisciplinar, em parceria com outros professores. Também pretende aplicar algumas inovações, como levar os alunos para o laboratório de informática e aprofundar o estudo desse gênero literário. Ela quer que os estudantes produzam seus próprios textos e publiquem na internet, numa página que possibilite a divulgação do cordel. “Nesse espaço podemos ler, produzir e expor os nossos cordéis”, salienta a professora.


MEC

Técnicos da Secretaria Estadual de Educação E Cultura (Seduc) e do Instituto Unibanco se reuniram na manhã desta quarta-feira (06), para debaterem sobre o Projeto Jovem de Futuro.

O programa tem como objetivo oferecer apoio técnico e financeiro para a concepção, implantação e avaliação de um plano de melhoria de qualidade, com duração de três anos, que vise, através de estratégias de incentivo a professores e alunos e de melhoria do ambiente físico, aumentar significativamente o rendimento dos alunos as escolas públicas de Ensino Médio Regular.

A reunião foi voltada para o planejamento, criação de estratégias e construção do cronograma que determinará a forma como serão desenvolvidas as  atividades no Jovem de Futuro ao longo do ano.

Claudio Acácio, técnico do Instituto Unibanco, ressalta a parceria com a Seduc. ”É uma parceria bem desenvolvida, pois temos vários atores trabalhando pelos mesmos resultados”, afirmou.

O Jovem do Futuro pretende ainda aumentar, em um desvio padrão, as médias da escola e diminuir em 50% o percentual de alunos com desempenho considerado abaixo do intermediário, na escala da Avaliação da Educação Básica (Saeb) de final de Ensino Médio e diminuir em 40% os índices de evasão escolar.

A gerente de ensino médio, Marcoelis Pessoa destaca a importância do projeto. “O projeto busca o queda da evasão escolar e a motivação dos estudantes, para que eles busquem não só concluírem o ensino médio, e sim uma qualificação superior”, declarou.
 
 
Ascom Seduc

engeasO Campus Profª Cinobelina Elvas da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em Bom Jesus, junto com a Associação Brasileira de Veterinários de Animais Selvagens (ABRAVAS) e o Grupo de Estudos em Biodiversidade (GBIO) sediou de 31 de maio a 3 de junho de 2012, o IV Encontro Nordestino de Grupos de Estudos de Animais Selvagens (ENGEAS).



O evento contou com a participação de 225 inscritos, além de convidados, comissão organizadora e palestrantes. O evento contemplou simpósio, palestras e oito mini-cursos (sendo 6 teórico-práticos) que abordavam clínica, manejo, conservação de animais selvagens, além de educação ambiental. Representantes de 18 instituições participaram do evento e cerca de 50 pôsteres foram apresentados.



Para o próximo ano, o V ENGEAS terá como sede a Universidade Vale do São Francisco/Campus de Petrolina, Pernambuco.



A Profª Lilian S. Catenacci, em nome de toda a comissão organizadora, agradece aos participantes que fizeram com que o evento tenha ocorrido de forma agradável e produtiva.



"Salientamos ainda que todo o dinheiro arrecadado com este evento será revertido para a participação dos alunos do Gbio em um curso de 'Ecologia e Manejo de Campo', organizado em parceria com a UFPI/CPCE e a UESC, em Ilhéus, BA", finalizou a professora.




UFPI






Três alunos da Faculdade de Ciências da Computação da Universidade Federal de Goiás (UFG) estão de malas prontas para estagiar no Facebook, a rede social mais utilizada no mundo. Os colegas Paulo César Pereira da Costa, André Augusto Miranda e Wislley dos Santos receberam o convite de um representante da empresa na última edição da Maratona de Programação, realizada no ano passado, em Goiânia.

 

Eles viajam neste mês para a sede do Facebook, que fica em Menlo Park, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os estudantes acreditam que a agilidade deles em resolver situações adversas ligadas à informática contribuiu para que eles recebessem o convite. “Estamos acostumados a resolver problemas em um curto tempo. Isso para uma empresa como o Facebook é muito valioso”, declara Paulo César Pereira da Costa.

 

O estágio irá durar três meses e oferee oportunidades para os estudantes aprofundar os conhecimentos sobre as redes sociais. “Basicamente iremos ajudar no desenvolvimento de novas funcionalidades, consertar bugs [erros encontrados em algum tipo de programa] e também aperfeiçoar o site para deixá-lo mais rápido”, explica o futuro programador André Augusto Miranda.

 

Além de aprender com os profissionais do Facebook, os rapazes esperam que, quando voltarem ao Brasil, a carreira deles seja impulsionada. “Da mesma maneira que o Facebook viu a gente e nos ofereceu essas vagas de estágio, provavelmente, quando voltarmos, a visibilidade no mercador estará maior”, acredita Wislley dos Santos.

 

Dicas

O gerente regional do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Cláudio Rodrigo de Oliveira, explica, para conquistar boas vagas de estágio durante o curso de graduação, é preciso buscar  novos conhecimentos, continuamente, mesmo após a conclusão do curso.

 

“O estudante universitário deve estar ciente que para procurar uma vaga de estágio ele deve possuir conhecimentos básicos como domínio em informática, língua estrangeira e também saber trabalhar em grupo. Além disso, o candidato deve ter pleno domínio da língua portuguesa. Saber ler, falar e escrever corretamente são aptidões essenciais para conquistar uma vaga”, afirma. Ele faz alerta: “O conhecimento básico é adquirido na instituição de ensino superior, mas o aluno deve complementar os estudos e aprimorá-los”.


G1