A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí – SSP/PI disponibiliza vagas para o Curso de Introdução à Atividade de Inteligência (CIAI), na modalidade à distância, através do ambiente EaD/SENASP com carga horária de 60 h/a. As vagas são limitadas e os interessados deverão buscar inscrição o quanto antes.
Para maiores informações entrar em contato com APC Itamar, pelo telefone 3216-5261 ou através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O curso tem como objetivo capacitar profissionais de segurança na atividade de inteligência visando a padronização de procedimentos na área.
A avaliação do processo de aprendizagem ocorrerá em duas fases. Ao final do módulo virtual, o aluno será submetido a uma avaliação no próprio ambiente EaD/SENASP. Mediante aprovação nesta avaliação, o candidato estará apto a realizar prova presencial, a ser realizada na Academia de Polícia Civil, em 27/04/2013. O deslocamento à capital fica a cargo do aluno.
Para participar do curso o servidor deverá preencher os seguintes requisitos: ser voluntário, ter anuência do superior hierárquico, não estar respondendo a inquérito policial, processo judicial e ou administrativo e não estar como o status de evadido na rede EaD/SENASP, proveniente do abandono de curso em ciclos anteriores.
Após o período das festividades de final de ano e passado o carnaval, uma das maiores festas e mais tradicionais do ano, os alunos e professores do Ginásio Primeiro de Maio (GPM) estão iniciando o ano letivo de 2013.
As matrículas para os alunos que são da escola e os considerados novatos, foram realizadas em janeiro e mais uma vez houve grande procura.
O Ginásio climatizou as salas de aulas e houve ainda outros investimentos com o objetivo de melhorar a estrutura da unidade de ensino em todos os sentidos.
As nossas aulas foram iniciadas dia 14 na quinta-feira, alguns alunos não compareceram, mais estamos aguardando esses estudantes que pensam que as aulas não foram iniciadas e já estamos trabalhando normalmente, disse a professora Madalena Laurentino, diretora do GPM.
Uma pesquisa realizada pelos alunos Paulo Germano Sousa e Daniela Bandeira de Carvalho, concludentes do curso de Bacharelado em Estatística da Universidade Federal da Piauí (UFPI), revelou que 65% dos alunos de pós-graduação da instituição são mulheres e 76% tem idade inferior a 30 anos. O estudo, orientado pelo professor Algaci Lopes, montou um perfil dos estudantes de mestrado e doutorado da universidade.
Do total de 1.217 alunos matriculados nos cursos de pós-graduação da UFPI, 223 foram entrevistados. Para chegar ao resultado apresentado na pesquisa foi utilizada a técnica da amostragem estratificada, na qual os entrevistados responderam a questionários. O método possibilitou estimar com maior precisão os parâmetros de cada centro e campus da instituição.
Segundo o professor Algaci Lopes, o perfil jovem dos alunos e a superioridade numérica feminina foi o que mais chamou atenção na pesquisa. Para o orientador, os dados apontam para uma mudança no perfil dos alunos de pós-graduação.
"Nas décadas de 70, 80 e 90 os estudantes de pós-graduação eram em sua maioria professores e técnicos de instituições públicas ou privadas e, por consequência, com mais de 30, 40 ou 50 anos. Isto vem se modificando desde os anos 90 e 2000. Além disso, a grande quantidade de mulheres nos cursos deixa evidente que o século XXI é a hora e a vez delas na política e nas mais variadas faces da sociedade moderna", destaca o orientador.
O estudo apontou ainda que a maior parte dos acadêmicos (49,8%), pretende aplicar os conhecimentos adquiridos em seu curso, na docência. Já a primeira oportunidade de emprego é apontada por 21,6% dos estudantes como interesse para aproveitamento do que foi estudado. Outras formas de aplicação tiveram 21,6% do número de citações.
Os números da pesquisa também mostram que 93,3% dos pós-graduandos concluíram a graduação em instituições públicas e 83,4% são naturais do Piauí, sendo os demais originários de estados como o Maranhão, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.
"O ótimo número de publicações envolvendo os pós-graduandos, quase dois artigos por aluno, também foi um ponto de destaque da pesquisa. Isso mostra que a pós-graduação no Brasil busca formar profissionais com excelência para atuarem como docentes e/ou pesquisadores. Neste sentido, os estudantes da UFPI estão condizentes com os propósitos do MEC", finaliza Algaci Lopes.
Os prefeitos que assumiram o cargo no início deste ano terão um desafio a cumprir até o fim do mandato, em 2016: universalizar a pré-escola. A matrícula de todas as crianças na faixa etária de 4 a 5 anos tornou-se obrigatória em 2009. O prazo final foi fixado para 2016 e a responsabilidade recai sobre os municípios aos quais cabe a educação infantil.
O desafio dos prefeitos será garantir vagas para as crianças na rede pública. Alguns municípios, entretanto, não têm unidades suficientes e precisarão construir novos prédios. Além disso, virão mais gastos com os profissionais contratados e a manutenção das novas instalações.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em 2010, havia 1.154.572 crianças na faixa de 4 a 5 anos fora da escola. A matrícula na pré-escola, no entanto,avançou na última década. Em 2000, 51,4% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação, patamar que saltou para 80,1% em 2010.
Há pouco mais de um mês exercendo o mandato de prefeito de Araguapaz, município goiano com 8,5 mil habitantes, Fausto Luciano antecipa que será difícil cumprir a meta sem mais recursos do governo federal. “Hoje é quase impossível. Os recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] são escassos. Com os recursos de que dispomos hoje, será preciso existir algo mais até 2016 para que isso seja implementado. É um desafio para os gestores que estão entrando agora”, disse Luciano.
As prefeituras recebem apoio federal por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância). O objetivo é financiar a construção de unidades de educação infantil para atender a crianças de até 5 anos, faixa etária da creche à pré-escola.
Pelo programa, a prefeitura providencia o terreno e o Ministério da Educação (MEC) financia a construção, os equipamentos e o mobiliário. A meta do atual governo é construir 6 mil novas creches e pré-escolas até 2016. Dados do MEC indicam que 742 unidades de educação infantil foram entregues nos dois primeiros anos de gestão da presidenta Dilma Rousseff e cerca de 5,6 mil estão em construção.
Mesmo assim, alguns gestores se preocupam com o custo da manutenção. É o caso do prefeito de Cachoeira Grande, no Maranhão, Francivaldo Souza. “Estamos construindo uma creche, mas, para fazer funcionar, temos que ter a ajuda do governo federal. Não falo só nos equipamentos, mas também da manutenção”, disse ele.
A secretária municipal de Educação de Colinas, no Tocantins, Odaléa Sarmento, considera a meta ambiciosa e acredita que uma alternativa seria apoiar a ampliação dos prédios municipais. “Os municípios têm prédios com infraestrutura de escola de ensino fundamental. Temos que adaptar esses ambientes para a educação infantil, para essa faixa etária”. Ela também defende que o governo do estado assuma a responsabilidade pela etapa final do ensino fundamental, para que os municípios concentrem esforços na educação infantil.
Embora a questão financeira seja a mais citada entre as dificuldades a serem superadas, a diretora executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, aponta que a gestão nos municípios terá importância fundamental para viabilizar a infraestrutura e contratação de profissionais para a universalização da pré-escola até 2016. “Se a gestão e a implementação não forem muito rigorosas e competentes, no espaço de quatro anos, não se dá conta de colocar em pé toda a estrutura necessária para garantir vagas para essas crianças todas.”
A inclusão do pré-escolar ocorreu por emenda à Constituição. Antes da mudança, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Desde então, o ensino passou a ser obrigatório dos 4 aos 17 anos, abrangendo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio.