As matrículas para o segundo semestre na Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Floriano-PI, se encerraram na sexta-feira, 03, como estava previsto no calendário acadêmico e de acordo com a diretora do órgão público, professora Ana Maria Andrade, agora é só esperar o início das aulas que está marcado para o dia 13 deste.
Segundo a diretora quem deixou de efetuar a matrícula, deve procurar seu coordenador para saber quais providências devem ser tomadas. E citou, “a gente vai estudar cada caso, porque mesmo quem estava fora, poderia fazer sua matrícula através de uma procuração. Então, nós vamos fazer um levantamento para ver quantos acadêmicos deixaram de fazer tanto a renovação, quanto a matrícula inicial”.
A diretora afirmou ainda que o quadro de professores, tanto efetivo, quanto provisório está completo, pois foi realizado um processo de seleção para as áreas que estavam faltando.
A Procuradora-Geral de Justiça do Estado do Piauí, Zélia Saraiva Lima, no uso de suas atribuições legais, resolve tornar público edital de oferecimento de vagas para conhecimento dos candidatos classificados no 2º Concurso Público realizado pelo Ministério Público do Estado do Piauí.
O concurso foi realizado em convênio com a Fundação Cespe/UNB e o oferecimento de vagas é para os classificados para o cargo de Técnico Ministerial - Área Administrativa das cidades de Teresina, Campo Maior, Corrente, Floriano, José de Freitas, Oeiras, Parnaíba, Picos e Piripiri, que tiverem interesse em concorrer ao preenchimento de cargos nas cidades de União, Barras, Piracuruca, Pedro II, Água Branca, São Raimundo Nonato, Uruçuí, Regeneração, Inhuma e Altos.
O Projeto Cidadão Mirim, da Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc), realiza campanha para doação de livros didáticos, paradidáticos e revistas que irão renovar seu acervo bibliotecário.
A proposta dessa ação é abrir o caminho da leitura entre crianças e adolescentes que são assistidos pelo Cidadão Mirim desenvolvendo assim, a busca pelo conhecimento, além das atividades esportivas inerentes ao projeto.
Segundo o tenente Clidenor Santana, coordenador do Projeto Cidadão Mirim, essa é uma das prioridades do projeto que também quer contar com o engajamento dos pais nesse contexto educacional. “Monteiro Lobato dizia: Um país se faz com homens e livros. E é isso que nós do Cidadão Mirim queremos trazer. Estimular o saber e, futuramente, quem sabe, levar esses jovens a participarem de olimpíadas do conhecimento. Queremos trazer os pais desses jovens a abraçar essa causa que é nobre, válida e digo que o melhor trabalho de proteção social é a educação”, diz.
As doações podem ser feitas na Sasc, bairro Cabral, Centro-Norte, e também no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), bairro Ilhotas, Zona Sul da capital.
Levantamento feito pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em 18 estados apontou que o diploma de nível técnico está garantindo salários mais altos do que o certificado de nível superior. Segundo a pesquisa, a remuneração média, de R$ 2.085,47, dos trabalhadores das 21 ocupações técnicas mais demandas pela indústria é superior ao que recebem muitos profissionais com graduação.
Em Pernambuco, por exemplo, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545, maior do que o recebido pelos médicos que ingressam no mercado de trabalho no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos é de R$ 2.465,12, maior do que o salário de advogados que estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos é de R$ 2.838,78, e também supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.
A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que os cargos técnicos fiquem bem atrativos. Além de entrarem no emprego ganhando R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência. Com 10 anos de experiência, os técnicos recebem, em média, R$ 5.690,07, mais de 9 salários mínimos.
Um cirurgião dentista que está no mercado de Alagoas há 10 anos ganha menos que um trabalhador de nível técnico. Segundo a pesquisa, os técnicos recebem, em média, R$ 5.857,14 em Alagoas, R$ 6.018,33 em São Paulo, mais que do que os engenheiros mecatrônicos, e R$ 6.119, 05 em Mato Grosso, mais do que os arquitetos.
As informações foram levantadas com 18 departamentos regionais do Senai no estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
A pesquisa considerou ainda as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ambos do Ministério do Trabalho. Os diretores regionais do Senai levantaram em seus estados o salário médio pago aos profissionais de nível técnico no momento da contratação e após 10 anos no emprego. Para efeito de comparação, foi levantado, em cada estado, o valor médio pago aos trabalhadores com nível superior a partir das informações do Caged e da RAIS.
Contratações em alta
Nos últimos 12 meses, foram criadas 1,04 milhão de vagas para profissionais com nível técnico em todo o país. De acordo com o levantamento, atualmente existem mais de 2,4 milhões de trabalhadores com curso técnico atuando em suas profissões.
Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em manutenção de aeronaves, em mineração e em mecatrônica. Eles recebem mais de R$ 2,3 mil, na média. Os técnicos em mineração, os projetistas e os técnicos em naval são os que ganham mais depois de 10 anos de profissão, com salários que são superiores a R$ 6,8 mil.
Em São Paulo, os técnicos mais demandados são os projetistas e técnicos em manutenção, com salários, respectivamente, de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil. No Rio de Janeiro, os salários iniciais mais altos são pagos aos técnicos em mineração e aos técnicos em mecatrônica – R$ R$ 8,6 mil e R$ 4 mil. Em Minas Gerais, os técnicos em mineração e os técnicos em petróleo e gás ganham, em média, R$ 4 mil. No Amazonas os técnicos em ferramentaria e os técnicos em montagem industrial são os mais procurados. As indústrias pagam, em média, R$ 2,5 mil para os profissionais em início de carreira.