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Após 78 dias de greve, estudantes das universidades federais do país continuam sem greveperspectiva de volta às aulas. Segundo a presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, a expectativa da categoria é “fortalecer a greve” e continuar “insistindo nas negociações”.

 

— Nós acreditamos que ninguém vai voltar a trabalhar. Quem interrompeu o processo de negociação foi o governo e não nós. Foi uma decisão unilateral. A partir daí, nós manifestamos a decisão de fortalecer a greve. A decisão de toda a categoria é continuar o processo de negociação.

 

Representantes dos professores universitários federais vão solicitar audiência com os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar flexibilizar a proposta.  Das quatro entidades que representam os docentes federais de ensino superior, três se recusaram a firmar acordo com o governo. Apenas o Proifes (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) aceitou a proposta, que prevê reajustes de 25% a 40% e redução do número de níveis de carreira de 17 para 13.

 

No entanto, a federação representa apenas sete universidades. Destas, uma não aderiu à greve. Das seis restantes, apenas uma, a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São Paulo, aceitou a oferta do governo. As demais seguem em paralisação.

 

— O governo quando veio com a proposta dele, em nada considerou a proposta colocada pelo Andes-SN. Nós trabalhamos com reestruturação de carreira. Queremos o mesmo percentual de aumento entre os níveis (5%), progressão de carreira segundo critérios de titulação, por tempo de serviço e desempenho que sejam definidos em cada instituição e não como o governo propõe, definido posteriormente. É como se você tivesse assinando um cheque em branco para tua progressão.

 

Os representantes do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) também não concordaram com a nova oferta. Dados do Andes-SN e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.


Agência Brasil

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou um total de R$ 606,8 milhões nas contas correntes de nove estados e respectivos municípios, relativos à sétima parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Esses recursos estão disponíveis a partir desta quinta-feira, 2.

 

Neste ano, a complementação da União contempla os estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí, que não alcançam com sua própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012, que é de R$ 2.096,68.

 

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de vários impostos e transferências constitucionais, como o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.

 

O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.


Veja a lista dos estados contemplados e respectivos valores


Ascom/Mec

Em encontro que será encerrado nessa sexta-feira, 3, em Brasília, serão definidos os 26 representantes brasileiros no Parlamento Juvenil do Mercosul para o período até 2014. Participam do encontro 78 estudantes com idades entre 14 e 17 anos, indicados pelas secretarias estaduais de Educação.


Eles escolherão um representante por unidade da Federação para integrar a próxima reunião do Parlamento Juvenil, nos dias 28 e 29 próximos, em Medellín, Colômbia.

 

O Parlamento Juvenil, que funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, tem o objetivo de promover o diálogo entre os jovens dos países integrantes e incentivar o protagonismo entre os jovens. Os eleitos são convidados para encontros promovidos pelos países-membros do parlamento e têm como função discutir temas ligados à educação, bem como elaborar propostas de interesse comum às nações da região.

 

A primeira assembleia-geral, realizada em 2010, reuniu 144 estudantes dos seis países participantes (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Colômbia), em Montevidéu, Uruguai. Nas edições futuras do parlamento, está prevista a participação também de Chile e Venezuela.

 

A composição do parlamento juvenil é renovada a cada dois anos. No total, mais de 19,6 mil escolas e 3,2 milhões de estudantes estiveram envolvidos no projeto ao longo da última edição (2010-2012).

 

Os participantes do encontro em Brasília serão certificados em solenidade, nesta sexta-feira, que contará com a presença de representantes do Ministério da Educação, do Parlamento do Mercosul e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

 

Mec

cafssA Coordenação do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral, em Floriano, parabeniza docentes e discentes pelos trabalhos aprovados no 15º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem - CBCENF, que será realizado no período de 9 a 12 de agosto de 2012, no Centro de Convenções, em Fortaleza/CE.

 

Confira a lista dos trabalhos aprovados aqui.


Ufpi