Está lançada a 3ª edição do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), do Ministério da Educação (MEC) e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), com o apoio da Fundação SM.
O Prêmio tem como objetivo contribuir para a formação de uma cultura que defenda valores, atitudes e práticas sociais que respeitem os direitos dos cidadãos em todos os espaços da sociedade.
Podem se inscrever instituições públicas e privadas de educação básica e superior, secretarias estaduais e municipais de educação e instituições de educação não formal. Os vencedores receberão um total de R$ 100 mil em prêmios.
Inscrições abertas até 31 de agosto.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.educacaoemdireitoshumanos.org.br ou pelo correio (Caixa Postal 60036, CEP 05033-970, São Paulo-SP).
Para mais informações, ligue para 0800 708 0910 ou entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), lança Edital n. 10/2012, que regulamenta as inscrições e apresentações de trabalhos científico-culturais no VI Seminário da Extensão da UESPI e I Encontro Pedagógico do PIBID.
O tema dos eventos é a “Extensão Universitária e Prática Docente – um diálogo necessário”.
Mais de 82% das escolas públicas estaduais de Ensino Fundamental possuem laboratório de informática e 96% têm acesso à internet segundo dados do Sistema de Gestão de Tecnologias do Proinfo. No Brasil, apenas 42,6% das escolas têm acesso à internet e 55,9% delas ainda não possuem laboratório de informática.
Apesar da baixa porcentagem nacional de estabelecimentos de ensino com acesso às tecnologias no país, 79,5% dos estudantes da rede pública no Ensino Fundamental possuem esses recursos disponíveis e 76,9% deles contam com laboratórios em suas escolas. Isso acontece porque as escolas que têm os equipamentos concentram mais matrículas do que as que não contam com a infraestrutura necessária.
No entanto, Alzira Lopes, coordenadora de Tecnologia da Secretaria de Estado da educação e Cultura (Seduc), lembra que a simples presença de laboratórios de informática e internet nas instituições não bastam. “Além da gama de recursos midiáticos e pedagógicos já disponíveis, as escolas têm que fazer a integração destes com o currículo escolar, diminuindo o distanciamento existente na atualidade".
Ainda segundo a coordenadora, os laboratórios do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) vêm com riquíssimos conteúdos educacionais que podem ser usados pelo professor, com a internet sendo apenas mais uma ferramenta. Esses recursos estão disponíveis em 654 escolas estaduais do Piauí.
“O essencial é o planejamento da escola e do professor que deve utilizar os recursos disponíveis da maneira mais produtiva possível. Na verdade esse planejamento é o que vai fazer a diferença na aprendizagem”, pontua.
O professor Damásio Cavalcante participa do curso e reafirma a necessidade do domínio da tecnologia por parte do educador. “Mesmo que não estejamos à frente dos conhecimentos dos nossos alunos com respeito à tecnologia, é fundamental que saibamos orientá-los de maneira a extraírem algo construtivo da mesma, para isso as tecnologias educacionais estão ai”, destaca.
Escola conectada
Laboratório de Informática em escola pública. Hoje, o Ministério da Educação (MEC) tem o Proinfo, voltado para a disseminação da tecnologia pedagógica na rede pública de ensino. O programa leva recursos digitais às escolas. A responsabilidade de garantir a estrutura adequada para os equipamentos é das redes municipais e estaduais.
No início do ano, o ministro Aloizio Mercadante anunciou que o MEC vai distribuir 600 mil tablets para os professores, com um investimento entre R$ 150 milhões e R$ 180 milhões. O programa vem somar-se ao Programa Um Computador por Aluno (Prouca), do Governo Federal. Pelo Prouca, criado em 2005, estados, municípios e o Distrito Federal podem adquirir laptops novos para as escolas.
Formação docente
Outro estudo recente, divulgado pelo Comitê Gestor da Internet, analisou no ano passado 650 estabelecimentos educacionais, entre eles 497 escolas públicas, e revelou que 94% dos professores observados possuíam computador em casa.
Apesar do contato dos docentes com as novas tecnologias, especialistas afirmam que o principal empecilho para a introdução dos meios digitais nas escolas é a falta de investimentos nas formações inicial e continuada dos professores.
A aprovação no Senado, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição Federal (PEC) que impõe a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista veio com uma votação expressiva, com 60 votos a favor e quatro contra. Mas isso não significou que o projeto não tenha gerado divergências entre os senadores.
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi um dos que se opôs à proposta do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), na qual a PEC dos Jornalistas acrescenta novo artigo à Constituição, estabelecendo que o exercício da profissão de jornalista seja “privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação”.
Para Nunes, a decisão do STF em julgar a obrigatoriedade inconstitucional em 2009 mostra que a atividade do jornalismo é estreitamente vinculada à liberdade de expressão e deve ser limitada apenas em casos excepcionais. Ainda segundo o senador, o interesse na exigência do diploma vem dos donos de faculdades que oferecem o curso de jornalismo.
– Em nome da liberdade de expressão e da atividade jornalística, que comporta várias formações profissionais, sou contra essa medida.
O senador tucano também criticou o corporativismo, que estaria por trás da defesa do diploma.
Entretanto, vários colegas de Senado discordaram de Aloysio Nunes. Ao defenderem a proposta, as senadoras Ana Amélia (PP-RS) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se disseram honradas por serem formadas em jornalismo. Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), a aprovação da PEC significa garantir maior qualidade para o jornalismo brasileiro.
O senador Paulo Davim (PV-RN) destacou o papel da imprensa na consolidação da democracia, enquanto Magno Malta (PR-ES) disse que o diploma significa a premiação do esforço do estudo. Wellington Dias (PT-PI) lembrou que a proposta não veta a possibilidade de outros profissionais se manifestarem pela imprensa e disse que valorizar a liberdade de expressão começa por valorizar a profissão.
O autor da proposta, Antonio Carlos Valadares, também apresentou o seu ponto de vista no plenário afirmou que uma profissão não pode ficar às margens da lei. Ele acrescentou que a falta do diploma só é boa para os grandes conglomerados de comunicação, que poderiam pagar salários menores para profissionais sem formação.
– Dificilmente um jornalista me pede a aprovação dessa proposta, pois sei das pressões que eles sofrem. A profissão de jornalista exige um estudo científico que é produzido na universidade. Não é justo que um jornalista seja substituído em sua empresa por alguém que não tenha sua formação.