O Programa de Educação com Mediação Tecnológica - Mais Saber recém lançado no Piauí e que vem sendo trabalhado no município florianense, teve levantamento de dados de uma nova parcial sobre a quantidade de alunos que está no projeto. Para alguns educadores o programa marca a revolução que a Educação do Piauí vem passando nos últimos meses.
Em Floriano e região o programa é coordenado pela Anicácia Osório que afirma que com no começo do levantamento da nova parcial há uma percepção que os alunos passaram a entender o foco do programa.
“Se trata de um intensivão do ensino popular, sé que veio com um novo nome Mais Saber, mas a partir daí percebemos que os alunos tornaram a procurar a escola e vem tendo uma frequencia regular, disse a coordenadora.
Com a instalação do programa no município, disse ela, houve um acrescimento no número de alunos em algumas escolas e colocou como exemplo a Unidade Escolar Bucar Neto, bairro Viazul. Citou ainda que existem profissionais que são dinâmicos e exemplificou a mediadora do programa.
Ainda segundo ela, houve um aumento de matrículas no Seja e não esqueceu de falar sobre município onde também houve um aumento de forma considerável de alunos procurando está inserido no Mais Saber. Anicácia destacou a cidade de Flores como uma das que tem tido evolução.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Gradução (PROP) da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) realizou, no dia 6 de setembro, uma reunião com docentes da área de Ciencias Biológicas dos campi Parnaíba e Campo Maior para definir um planejamento e construção de propostas para um mestrado na área de Biodiversidade em Parnaíba.
“O planejamento é como o cerne, a espinha dorsal da proposta de mestrado. O objetivo é que os professores se organizem a fim de elaborar uma proposta de mestrado na àrea de Biodiversidade, que será submetida à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ano que vem”, explicou o pró- reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Geraldo Eduardo da Luz Junior.
De acordo com o pró-reitor a ação é parte de um trabalho que visa apresentar o maior número de propostas de pós-graduação em diversas áreas de forma descentralizada, abrangendo assim os campi no interior do Estado. Os 17 professores de Parnaíba e Campo Maior já envolvidos com o planejamento para o Mestrado em Biodiversidade irão contar com a contribuição de professores da Universidade Federal do Piauí e Pesquisadores da Embrapa.
Além de Biologia, o Mestrado em Biodiversidade irá abranger alunos de áreas como Química e Engenharia de Pesca entre outras. "A partir da elaboração da proposta, os professores envolvidos irão direcionar ações em prol da concretização do planejamento. O primeiro passo será a especialização, que irá fortalecer o planejamento do Mestrado já que acrescenta experiência na organização de pesquisas, em seguida, a formação de uma massa crítica de alunos interessados na área”, finaliza Geraldo Eduardo da Luz.
O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) preparam um pacote de medidas para assegurar a permanência de estudantes cotistas que ingressem nas universidades públicas e institutos federais, conforme a Lei de Cotas Sociais (12.711/2012) que destina 50% das vagas para estudantes oriundos de escolas públicas.
Os estudantes cotistas, com dificuldades de permanecer na universidade (por necessidade de trabalhar, dificuldade de deslocamento ou falta de recursos para comprar livros e instrumentos para fazer o curso) poderão ser beneficiados com o pagamento de bolsas e auxílios especiais. Os valores ainda não foram estabelecidos.
Além disso, o governo quer que as comunidades acadêmicas das universidades e dos institutos (que terão quatro anos para implantar progressivamente o percentual de reserva de vagas) estejam preparadas para receber os cotistas. De acordo com a lei, cada instituição deverá preencher as cotas com autodeclarados pretos, pardos e indígenas na mesma proporção populacional de cada estado.
Para o caso dos estudantes negros, uma ideia é criar centros de convivência negra (como o implantado na Universidade de Brasília (UnB), uma das primeiras a ter sistema de cotas no país). “Nós estamos trabalhando junto com o Ministério da Educação num grande programa que vai facilitar a permanência do estudante, não só a partir de auxílio permanência, mas também de adaptar a universidade para esse público”, destaca o secretário executivo da Seppir, Mário Lisboa Theodoro.
O cálculo do governo é que o número de alunos negros cotistas suba dos atuais 8,7 mil para 56 mil estudantes daqui a quatro anos. O crescimento terá grande efeito social, espera o governo. “Se é pela escolaridade que se abrem as portas do emprego, as desigualdades tendem a ser minoradas”, pondera a coordenadora-geral para Educação de Relações Étnica-Raciais do MEC, Ilma Fátima de Jesus.
Mário Theodoro espera, além do impacto social, um efeito “simbólico”. “Teremos profissionais negros de nível superior, gabaritados e em quantidade que não temos hoje. Vamos ter uma elite intelectual mais com a cara de todo o povo”, salientou.
Segundo o secretário, o governo também vai monitorar o desempenho acadêmico e o ingresso no mercado de trabalho dos cotistas formados. “Estamos verificando em alguns momentos e em situações pontuais estigmas com relação aos cotistas, o que é um absurdo. Nós vamos monitorar para saber se há algum problema no mercado de trabalho”, informou.
O MEC e a Seppir participam hoje, 11, à noite, em Brasília, da audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, para discutir o mandado de segurança de autoria do Instituto de Advocacia Racial (Iara) e do pesquisador de gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto contra o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que liberou a adoção do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato (escrito em 1933), no Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).
A posição do governo é contrária à censura ou suspensão do livro. “Não se trata de vetar, mas indicar que precisa ser lido a partir da crítica”, salienta Ilma Fátima de Jesus, do MEC. Segundo ela, o PNBE não deve adotar nenhuma obra que coloque “a pessoa em situação vexatória”.
“É importante que essas obras sejam veiculadas porque fazem parte da história e Monteiro Lobato é uma figura importante. Vejo que têm que ser discutidas criticamente. Algumas passagens que hoje em dia ferem muito mais os ouvidos da sociedade brasileira do que feriam alguns anos atrás. Isso tem que ser contextualizado”, concordou Theodoro.
O advogado Humberto Adami, do Iara, também defende a contextualização e alerta para riscos de preconceitos. “Não se pode permitir que essas expressões racistas de outro momento entrem impunemente e reproduzam ou reinventem o racismo em sala de aula. Depois não adianta fazer campanha contra bullying na escola.”
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), através da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG), divulga Resultados da seleção de professores para o quadro provisório para o Campus de Floriano em diversas áreas.