O curso de Administração do Campus Amilca Ferreira Sobral, de Floriano da Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulga o Edital para seleção e acompanhamento de monitores remunerados e não remunerados que integrarão o Programa de Monitoria da UFPI no período 2013.1.
O prazo de adesão ao Programa Mais Educação foi prorrogado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pelo Ministério da Educação (MEC). Os gestores das escolas municipais e estaduais têm até o dia 31 de maio para acessar o Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec) para aderirem à oferta de ensino em tempo integral.
Atualmente, 32 mil escolas estão no Mais Educação. A meta do governo federal é chegar a 47 mil. Das escolas que aderiram ao programa, mais de 17,8 mil têm maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família, mas o MDS quer aumentar esse número para 26 mil ainda este ano. O objetivo é chegar às escolas com público de maior vulnerabilidade social.
De acordo com a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do MDS, os estados com o maior número de escolas que têm maioria de beneficiários do Bolsa Família são Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Piauí.
A partir deste mês, estudantes passam a receber as bolsas de pós-graduação com os valores reajustados. Para os alunos, mesmo com o aumento, o valor é insuficiente para pagar as contas, ter condições de viajar, apresentar trabalhos, comprar livros e se dedicar exclusivamente à pesquisa. Entidades que atuam no setor pedem melhores condições, mas a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) diz que tem que optar entre aumentar o valor ou a quantidade de bolsas e beneficiar mais estudantes.
A Associação Nacinal dos Pós-Graduandos (ANPG) quer maior valorização das bolsas, cujos reajustes recentes apenas cobriram parte das perdas inflacionárias e não significaram ganho real. Os estudantes reivindicam um índice de reajuste que garanta a constante valorização das bolsas e a diferenciação dos valores por estado, de forma que o que ganham seja suficiente para o sustento nas localidades que escolherem.
O vice-presidente da Regional Centro-Oeste da ANPG, Fábio Borges, diz que o aumento que passam a receber este mês é uma conquista, mas está aquém da necessidade dos estudantes. "Ainda está aquém do que deveria ser a pesquisa e a pós-graduação no Brasil, e o problema se intensifica com as desigualdades do custo de vida em diferentes regiões. Uma coisa é viver em Brasília, outra é viver no Recife e outra no interior do Espírito Santo. As assimetrias regionais deveriam ser consideradas ao se pensar o valor das bolsas".
Segundo o último levantamento, em 2012 foram 77,9 mil bolsas de pós no país ofertadas pela Capes. Somadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, foram 127 mil ofertadas em todas as modalidades. Pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foram cerca de 81 mil bolsas oferecidas em todas as modalidades no mesmo ano, de acordo com o Ministério da Educação.
"Temos que escolher entre aumentar o valor e aumentar o número de bolsas. Optamos por aumentar a quantidade de bolsas", disse o presidente da Capes, Jorge Guimarães. De acordo com ele, 79% do orçamento da autarquia vão para o pagamento das bolsas. "A pós-graduação é um investimento pessoal e o governo ainda ajuda. Ser estudante não é profissão. É um investimento durante um período, mas que depois vai levar a muitas compensações, como salários mais altos", explicou.
Guimarães disse ainda que um índice não é uma proposta considerada viável, entre outros motivos, pela dificuldade de se aprovar no Congresso Nacional uma proposta nesse sentido e um orçamento voltado aos reajustes. A diferenciação regional, segundo ele, também não discutida pela Capes. Jorge Guimarães reforçou, no entanto, a importância dessa etapa de ensino: "Ter mais pós-graduados significa sustentar o desenvolvimento do país com gente mais qualificada. A graduação oferece uma formação mais informativa. Já a pós é formativa, os estudantes estão se preparando para o mercado de trabalho".
Após a realização do Workshop das comunidades terapêuticas que houve em abril passado em Teresina, pelo menos mais duas cidades estarão tendo a realização do mesmo projeto. No dia 9 de maio será em Piripiri e no dia 23, será a vez do Workshop de Floriano com local já confirmado, no auditório da Prefeitura e deverá ser iniciado às 8:00h da manhã. Os eventos vem sendo coordenados pela Federação Norte e Nordeste de Comunidades Terapêuticas (Fennoct).
O que está programado para o município florianense deve contar com presenças de autoridades, pessoas que estão em tratamento e ainda muitos dos seus familiares. De acordo com a coordenação local uma das ações definidas é que serão apresentados os trabalhos desenvolvidos pelas comunidades terapêuticas na área do tratamento da Dependência Química no Estado do Piauí.
Estamos nos organizando e estaremos realizando um grande Workshop em Floriano, disse o líder da Comunidade Terapêutica Shalom, pastor Antonio Oliveira, quando nesse domingo esteve passando as informações ao piauinoticias.com. Em Floriano devem participar lideranças de outros centros de recuperação, bem como as pessoas que estão em tratamento e já confirmaram participação.
Fazem parte do projeto as comunidades: Betesda, Fazenda da Paz, Casa de Comadre, Fazenda Esperança (Campo Maior e Oeiras) Fundação Padre Pio (Água Branca), Monte Tabor (Piripiri) e Casa do Oleiro. As comunidades de recuperação de dependentes químicos vem trabalhando um lema que é “Unidos seremos mais fortes”. A Comunidade Shalom de Floriano tem sede no bairro Alto da Cruz.