Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-PI), Regional de Floriano, participaram de uma reunião com a líder local professora Lea de Almeida e com a presidente de entidade no estado, professora Odenir Silva.
O foco do encontro realizado no município florianense foi para tratar de um congresso que deve se realizar em dezembro próximo com cerca de 700 profissionais que atuam na educação. “Será o 12º Congresso Estadual do Sinte e devemos nos reunir nos dias 5, 6, e 7 de dezembro, estamos na fase de organização do evento, nesse sentido, estamos realizando uma reunião em Floriano com os presidentes das entidades da região para discutirmos o momento em que passamos na educação com o objetivo de que saiamos desse congresso, com ações mais planejadas para a luta que é necessária fazer entorno da valorização dos trabalhadores da classe, bem como, discutir um plano de luta para os próximos três anos”, disse a líder sindical no Estado, professora Odenir Silva.
Ainda segundo a educadora, o piso da categoria será um dos temas chaves do congresso.De acordo com a professora Léa Almeida, líder sindical da regional de Floriano, a equipe da presidência do sindicato de Floriano já começa a discutir alguns pontos que devem ser apresentados pela representação no congresso.
“Estamos discutindo teses a serem apresentadas no congresso e colocando os pontos mais polêmicos para podermos ter uma definição do que vamos apresentar, bem como , estamos vendo a questão da eleição de 2013”, disse a professora Léa.
Estiveram em Floriano participando das discussões líderes sindicais das representações de Bom Jesus, Corrente, São João do Piauí, Amarante, Regeneração, São Raimundo Nonato, Picos, Oeiras e Valença.
A 7° Olimpíada do Conhecimento, maior evento de educação profissional das Américas, colocará em disputa mais de 600 estudantes de todo o país entre os dias 14 e 17 de novembro, no Anhembi, em São Paulo. A abertura oficial acontecerá no dia 12 de novembro, a partir das 15:00h, no Ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri, região Metropolitana da capital paulista.
Durante quatro dias, os alunos das escolas do SENAI competirão em 54 ocupações e serão avaliados não apenas pelo tempo de conclusão das provas, mas, sobretudo, pela qualidade do trabalho desenvolvido. Além da Olimpíada, acontecerá, simultaneamente, o WorldSkills Americas. Serão 216 jovens, representados por 24 países das Américas, em uma competição que simula o evento Internacional, o WorldSkills International. Já o Campeonato Mundial de Jovens Confeiteiros reunirá 14 participantes, que demonstrarão suas habilidades na cozinha, exibindo técnicas, tendências e produtos. As provas têm duração de 16 horas e serão realizadas nos dias 14, 15 e 16.
Quem gosta de robôs e tecnologia, poderá conferir de perto o Torneio de Robótica. Durante a Olimpíada, acontecerá uma das seletivas estaduais para o 4° Torneio SESI-SP de Robótica, modalidade FIRST® LEGO® League – FLL. As competições serão entre os dias 14, 15 e 16, das 10h às 17h e, a final, no dia 16, a partir das 14h50.
No mesmo estande, oito times do ensino médio do SESI-SP criarão dois robôs autônomos (um goleiro e um atacante) para participar do Futebol de Robôs. As competições começam às 9h40 do dia 14 e seguem até as 12h20. No dia seguinte, a manhã será livre para treinos. As partidas começam ao meio dia. As finais e a premiação serão no dia 16, a partir das 13h30.
Ainda no Torneio de Robótica, um robô irá simular o comportamento de um bombeiro no resgate de vítimas de incêndio, no Desafio de Resgate. As competições entre os 10 times do SESI-SP começam às 10h do dia 14. No dia 15, os treinos serão na parte da manhã e, as provas, a partir do meio dia. Um desafio surpresa apimentará o desafio no período da tarde e, logo depois, será feita a premiação.
Mas, engana-se quem acredita que a Olimpíada do Conhecimento será regada apenas de provas e competições. Tendo como principal objetivo o estímulo ao conhecimento unido às tecnologias, o evento terá palestras e exposições que aumentam a visitação e quantidade de atividades educativas. O espaço Inova SENAI, por exemplo, apresentará 50 projetos inovadores com soluções para indústrias.
Desenvolvida por alunos, técnicos e professores, a exposição contará com soluções para manejo de resíduos, automação para aumentar a acessibilidade de pessoas com deficiência, uso de materiais recicláveis na construção civil e novos produtos alimentícios e cosméticos. Aos interessados, o espaço funcionará nos dias 14, 15 e 16, das 9h às 18h.
O estande Educação para o Futuro vai mostrar um trem cenográfico e propor ao visitante uma viagem pela história da educação profissional. Computação gráfica, animação, edição de vídeos históricos e montagens fotográficas levarão o participante para uma aventura de conhecimento da década de 1940 até o futuro. A visitação estará aberta entre os dias 14 e 17, das 9h às 18h.
Já a Indústria do Futuro vai apresentar ao público uma mostra com as tecnologias utilizadas nos cinco estágios de um produto industrial: desenvolvimento, prototipagem, linha de produção, robótica e metrologia. A exposição estará disponível aos interessados também entre os dias 14 e 17, das 9h às 18h.
Por fim, quem quiser aproveitar o momento e se atualizar sobre novas metodologias educacionais, como realidade aumentada e simuladora, o espaço Cyber SENAI contará, ainda, com cinco palestras e apresentação musical.
● Biografia de Jorge Amado e imagem do Brasil na obra de Jorge Amado, dia 14, às 15h30
● Como a robótica mudou a minha vida, dia 15, às 16h
● Projeto Nanomundo, dia 16, às 11h
● Os cinco sentidos na gastronomia, dia 16, às 14h30
● Geração Y: os leitores do futuro, dia 17, às 11h
● Apresentação cultural com músicos da Orquestra Filarmônica SENAI-SP, dia 17, às 16h
O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira, 8, uma nota admitindo que cometeu um erro ao eliminar uma estudante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por supostamente ter tirado foto na sala de provas e postado a imagem na internet. Segundo o MEC, o consórcio responsável pela organização do Enem confundiu duas estudantes que têm o mesmo nome e sobrenome (Jacqueline Chen), e retirou da prova de domingo a pessoa errada.
A estudante Jacqueline Meei Jy Chen, de São Paulo, foi retirada da sala no domingo, 5, e não pode fazer a prova. Quem, segundo o MEC, teria tirado a foto foi outra estudante, Jacqueline Tchia Lin Chen, de Mogi das Cruzes.
De acordo com a assessoria do ministério, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ligou para a mãe da Jacqueline Chen de São Paulo para pedir desculpas pelo erro e dizer que ela vai poder fazer novamente o Enem nos dias 4 e 5 de dezembro, quando as provas serão aplicadas nas unidades prisionais. Segundo o MEC, a estudante Jacqueline Chen, de Mogi das Cruzes, será desclassificada do exame.
A reportagem entrou em contato com a escola onde a jovem eliminada por engano estuda, em São Paulo, e aguarda o retorno da família.
Confira a íntegra da nota do Ministério da Educação:
"Com relação ao incidente envolvendo as candidatas Jacqueline Meei Jy Chen e Jacqueline Tchia Lin Chen, o Ministério da Educação esclarece:
1. A candidata Jacqueline Tchia Lin Chen postou imagens a partir da sala de exames no sábado.
2. A rede de monitoramento do Ministério da Educação/INEP identificou corretamente a candidata.
3. O consórcio aplicador, entretanto, confundiu-se com uma homônima de nome Jacqueline Meei Jy Chen, que prestava o exame em outro local.
4. No sábado, entretanto, quando os aplicadores buscaram por Jacqueline Meei Jy Chen, ela já havia entregado a prova.
5. No domingo, ela foi excluída indevidamente do exame.
6. Constatado o equivoco, o Ministério da Educação e o INEP oferecem a possibilidade a Jacqueline Meei Jy Chen de realizar nova prova.
7. A prova da candidata Jacqueline Tchia Lin Chen foi excluída."
65 candidatos excluídos
Nos dois dias de exame, 65 candidatos foram excluídos do processo pelo mesmo problema - no sábado (3), outros 37 participantes haviam sido eliminados.
O edital do Enem afirma, no artigo 12.5, que "o participante deverá guardar, antes do início das provas, em embalagem porta-objetos fornecida pelo aplicado, telefone celular desligado, quaisquer outros equipamentos eletrônicos desligados e outros objetos, como os relacionados nos itens 12.3.2 [como lápis, canetas de cores que não a preta, calculadoras, relógios, tablets, entre outros] e 12.3.3 [óculos escuros e artigos de chapelaria], sob pena de eliminação do exame". Isso quer dizer que, ao receber o material da prova --incluisive o cartão-resposta--, o smartphone de todos os candidatos já deveria estar desligado e guardado.
Ao tirar a foto e enviá-la a sites públicos da internet, onde o conteúdo é livremente compartilhado, os candidatos que não respeitaram o edital acabaram produzindo provas contra si mesmos. Uma simples busca pela palavra "Enem" em algumas redes sociais foi suficiente para encontrar mais de 20 fotos proibidas pelo MEC na tarde de sábado. Neste domingo, outros candidatos repetiram o erro.
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa será lançado nesta quinta-feira, 8, às 11 horas, no Palácio do Planalto. A cerimônia contará com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, governadores, prefeitos, parlamentares e dirigentes ligados à educação.
O pacto é um compromisso já firmado entre governo federal, governos estaduais e do Distrito Federal e prefeituras para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao fim do terceiro ano do ensino fundamental. Foi registrada a adesão de todas as secretarias estaduais de educação e de 5.270 municípios.
A média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%, mas há estados em situação mais grave. A taxa de não alfabetização no Maranhão é de 34%; a de Alagoas, de 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do país, de 4,9%. Santa Catarina registra 5,1%.
De acordo com o secretário de educação básica do Ministério da Educação, César Callegari, o MEC trabalhou intensamente pelo pacto nos últimos meses, ao lado de todos os secretários estaduais de educação e representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). ”É um compromisso importante para o país”, disse. “O objetivo é não deixar que nenhuma criança arraste um déficit educacional pelo resto da vida; é garantir sua plena alfabetização.”
O principal eixo do pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano, com ênfase em linguagem; no segundo, em matemática. Os cursos serão oferecidos no próprio município no qual o professor trabalha. Os profissionais receberão uma bolsa para participar da atividade.
A formação será supervisionada por aproximadamente 18 mil orientadores de estudo, capacitados em 34 universidades públicas do país. Eles serão selecionados dentro da própria rede pública, pela experiência em alfabetização e coordenação pedagógica. “São os melhores professores e mais experientes”, salientou Callegari. “São os professores dando aula para os professores.”
Entre as ações do pacto, o MEC fornecerá o material necessário para garantir a cerca de 8 milhões de alunos o processo da alfabetização plena nos três primeiros anos do ensino fundamental. Serão distribuídos 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos. O pacto ainda vai assegurar uma pequena biblioteca em cada sala de alfabetização.
Outro destaque do pacto será a implementação de um sistema de avaliação, para o qual professores e escolas serão capacitados. As escolas realizarão avaliações diagnósticas, além das aferições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a serem realizadas para o segundo e terceiro anos do ensino fundamental. Haverá ainda um sistema de incentivo a escolas e professores que mais avançarem no processo de alfabetização. Além disso, uma prova que será aplicada a todos os alunos do terceiro ano do ensino fundamental para medir o nível de alfabetização.
As regras do pacto foram estabelecidas pela Portaria nº 867, de 4 de julho último, publicada no Diário Oficial da União de 5 de julho, seção 1, páginas 22 e 23.