• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Nesse final de semana 47 notificações foram feitas na cidade de Floriano, zonas urbana e rural, devido as aglomerações de pessoas. 

O foco é barrar o crescimento dos casos do novo coronavírus que a cada dia  aumenta os casos na cidade.

As notificaçoes tem sido feitas pelo pessoal da Vigilância Sanitária que é coordenado pelo Jussinaldo Duarte. A equipe tem o apoio de homens da Polícia Militar nas ações que vem realizando nos finais de semana.

jussinaldo

Pelo interior, de acordo com o fiscal da Vigilância, algumas pessoas inssistem em realizar torneios esportivos de futebol nos campos de várzea e reunir pessoas de todas as idades. 

Veja a entrevista do Jussinaldo.

casose

Da redação 

 

coronnaO novo coronavírus usa uma enzima para modificar seu material genético. Assim, consegue enganar o sistema imunológico e não ser reconhecido como um agente invasor pelas células humas, de acordo com estudo publicado nesta sexta-feira (24) na revista científica Nature Communications.

A pesquisa analisou a estrutura da enzima nsp16, que permite que o vírus faça mudanças em seu RNA mensageiro. Essa 'camuflagem' é essencial para que o coronavírus possa invadir as células do organismo, sobreviver dentro delas e se replicar.

A nova descoberta pode ajudar a desenvolver medicamentos e terapias no combate à covid-19, segundo os pesquisadores. Os estudiosos observam que os antivirais são a base para o tratamento de infecções causadas por vírus e, no geral, agem diretamente contra uma proteína viral.

PublicidadeFechar anúncio
"Portanto, é necessário um entendimento mais profundo da função de proteínas virais individuais para desenvolver futuras terapias para a covid-19 e outras possíveis infecções por coronavírus", diz a publicação.

Os pesquisadores também observam que o coronavírus não sofre com a ação da imunidade inata - a primeira arma do organismo contra invasores, mas que não produz memória imunológica - pois seu material genético "deve ser protegido" desse tipo de ataque graças às enzimas presentes em sua superfície.

 

R7

Foto: Pixabay/reprodução

sangueUm estudo publicado na "Blood", principal revista científica internacional na área de hematologia e coagulação, traz novas informações sobre o impacto do novo coronavírus no sangue.

Liderado pelo Instituto Oswaldo cruz (IOC/Fiocruz) e pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a pesquisa ajuda a entender uma das complicações mais graves e frequentes observadas em pacientes com Covid-19 hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Embora afete principalmente os pulmões, a Covid-19 também pode alterar os processos de coagulação sanguínea nos casos graves. Quando isso acontece, há uma coagulação exagerada que forma agregados de células do sangue e proteínas chamados de trombos. Os trombos podem interromper a circulação do sangue, causando trombose, infartos ou embolia pulmonar.

“Nosso estudo se dedicou a entender como, nestes pacientes, o vírus interfere nas etapas iniciais da cascata de processos que deflagram a coagulação.”, sintetiza Eugênio Hottz, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e primeiro autor do trabalho.
Durante o estudo, os pesquisadores analisaram e compararam amostras de sangue e do trato respiratório de pessoas assintomáticas, pacientes com manifestações leves e de quadros graves que precisaram ser internados em unidades de terapia intensiva (UTIs). Também foram incluídas amostras de voluntários saudáveis para comparação.

As diferentes amostras foram analisadas utilizando técnicas de citometria de fluxo e de microscopia para identificar quais alterações poderiam ser observadas nas plaquetas e na cascata de ativação de fatores que levam à coagulação.

De acordo com os experimentos, nos pacientes com formas graves de Covid-19 houve aumento na ativação das plaquetas e foi observada uma forte agregação entre plaquetas e monócitos, células que atuam na defesa contra infecções – o que não ocorreu nas amostras dos pacientes com manifestações leves ou nos casos assintomáticos.
Duas moléculas que atuam fortemente neste processo de adesão entre plaquetas e monócitos foram mapeadas: moléculas CD62P e αIIb/β3.

Além disso, foi constatado que a ativação das plaquetas induz os monócitos a expressarem uma proteína, chamada de fator tecidual, o que inicia todo o processo de coagulação.

“Nossos resultados indicam que a ativação das plaquetas e sua associação com monócitos, com formação de agregados plaquetas-monócitos, são importantes para o disparo da coagulação sanguínea”, afirma a pesquisadora Patricia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC e coordenadora do estudo.

Tanto os níveis de ativação plaquetária quanto os níveis de expressão do fator tecidual nos monócitos estiveram diretamente associados à gravidade do quadro clínico e ao prognóstico da doença nos pacientes acompanhados, com maior possibilidade de evolução para ventilação mecânica e também para óbito naqueles com maior ativação.

O acompanhamento dos níveis de ativação plaquetária de pacientes internados pode servir como uma espécie de "sinalizador" de que o caso pode evoluir para uma forma grave da doença.


Além disso, a partir do conhecimento das moléculas envolvidas na adesão entre plaquetas e monócitos durante a infecção pelo coronavírus, medicamentos já disponíveis para inibição de plaquetas podem vir a ser testados como alternativas terapêuticas.

“Nossos resultados mostram que ocorre ativação de plaquetas nos casos graves de Covid-19. Ainda não sabemos se a ativação das plaquetas causa agravamento do quadro ou se esta ativação é apenas mais um dos muito processos envolvidos na infecção pelo vírus. De qualquer modo, monitorar a ativação das plaquetas como um marcador para indicar um potencial de agravamento já é uma conclusão obtida na bancada do laboratório que pode vir a ser adotada no manejo clínico”, Eugênio resume.

 

G1

Foto: John Cairns/University of Oxford via AP

 

vacin2021O atual avanço das pesquisas para encontrar uma vacina contra o novo coronavírus e as precauções necessárias indicam que a população não começará a ser vacinada antes "da primeira parte de 2021", afirmou nesta quarta-feira (22) o diretor do Programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan.

"Temos que ser realistas quanto ao tempo. Não importa o quanto tentamos acelerar o processo, temos que estar seguros de que uma vacina é segura e eficaz, e isso leva seu próprio tempo. Estamos trabalhando como podemos, mas isso não significa de forma alguma que vamos pegar atalhos no que se refere à segurança", afirmou Ryan.

As declarações de Ryan foram feitas em sessão informativa ao público nas redes sociais. Na mesma ocasião, a epidemiologista Maria Von Kerkhove, que integra o mesmo programa da OMS, ressaltou que não se pode ter expectativas exageradas e acreditar que a vacina será uma solução absoluta.

Eficácia das vacinas

Ryan lembrou que nenhuma vacina é 100% eficaz. Para ilustrar o raciocínio, lembrou que a vacina para o sarampo é das mais precisas, com 95% de eficácia. Outro aspecto que deve ser levado em conta é a duração da imunização oferecida pela vacina.

Cada vez mais vacinas — entre as 23 que estão nas fases mais avançadas em diferentes partes do mundo — estão chegando à fase 3, o que significa que, depois de mostrar que são seguras e com alguma eficácia, podem começar a ser administradas a milhares de pessoas. Esta etapa vem antes de uma vacina ser aprovada pelas autoridades sanitárias do país.

A OMS recebeu a confirmação de 14,73 milhões de casos de coronavírus no mundo, dos quais 169.013 correspondem às últimas 24 horas. O número de mortes pela nova doença é de 611.284, 3.503 a mais do que no dia anterior.

Durante a sessão, uma das perguntas mais frequentes foi se é seguro comparecer a grandes eventos ao ar livre. Von Kerkhove disse que sim, contanto que os participantes mantenham uma distância física de pelo menos um metro e cumpram as medidas de higiene indicadas, em particular a lavagem das mãos. Caso isto não seja possível, recomendou o uso de máscaras durante todo o evento.

Ryan pediu para que os jovens não se deixem levar pela ideia de que, se pegarem o vírus, terão sintomas mais leves. Segundo ela, há pessoas nessa faixa etária que apresentaram sintomas graves e sofreram sequelas que levaram semanas ou mesmo meses para se recuperar.

"Demora muito tempo até que o pulmão volte à capacidade normal, e em alguns casos o sistema cardiovascular também é afetado", disse Ryan. A OMS documentou diversos casos de jovens que necessitam de três a seis meses para que os órgãos recuperem as funções normais, após terem sofrido a doença durante dez dias.

 

EFE