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Desde o começo do ano, quase 12 mil pessoas tiveram sarampo no Brasil, principalmente os jovens. Muita gente não leva à sério, mas o sarampo é altamente transmissível, é uma doença grave e pode matar.

sarampo

Uma pessoa com sarampo pode transmitir a doença para outras 18 pessoas. Para evitar o surto, é preciso que a vacina tenha efeito em pelo menos 95% do grupo vacinado. O sarampo é a doença com maior transmissibilidade, muito maior que o vírus da gripe.

Adultos jovens, de 20 a 29 anos - essa faixa etária acumula o maior número de casos confirmados da doença. São mais de nove milhões de adultos jovens não vacinados ou com o esquema vacinal incompleto.

Descobertas recentes apontam que o sarampo reduz a imunidade do corpo. “A pessoa está 100%. Depois do sarampo, vão restar 30% dos anticorpos, 70% desaparecem. E isso pode durar anos depois do sarampo. Então, a pessoa que tem sarampo, pode até passar bem, mas pode ter, por exemplo, tuberculose depois do sarampo. Fica mais sujeita a ter outras doenças”, alerta o infectologista Celso Granato.

Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em fevereiro deste ano, após registrar mais de 10 mil casos em 2018. O surto aconteceu principalmente nos estados de Amazonas e Roraima.

Quem deve tomar a vacina contra o sarampo?

Quem ainda não tomou as duas doses da vacina na infância e na adolescência
Quem não tem certeza se já tomou as duas doses deve tomar uma dose extra


Para quem a vacina é contraindicada?
As pessoas que se encaixem em um dos perfis abaixo devem consultar seu médico antes de tomar a vacina:

Gestantes
Pessoas com baixa imunidade ou gripadas
Pacientes em tratamento contra o câncer
Pacientes portadores de doenças que derrubam o sistema imunológico, como a Aids
Crianças com menos de um ano


O calendário da vacinação indica que o período ideal para aplicar a primeira dose é aos 12 meses de idade. A vacina tem menor eficácia antes dessa idade, mas os pais bebês com menos de 12 meses que farão viagens a locais considerados de risco devem procurar um pediatra para avaliar se é indicado fazer a imunização.

 

Doença altamente contagiosa
O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.


Vacina em duas doses
Para ter proteção contra o sarampo, é necessário ter tomado duas doses da vacina a partir do primeiro ano de vida. A prática mais comum hoje é vacinar as crianças pela primeira vez aos 12 meses e voltar para a segunda dose já aos 15 meses. A vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, é oferecida gratuitamente durante todo o ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

G1

 

hivO Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem. Com base nessa estimativa, a campanha lançada em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids quer incentivar as pessoas que se colocaram em risco a procurar uma unidade de saúde para realizar o teste rápido.

Segundo o diretor do departamento de doenças crônicas e infecções sexualmente transmissíveis, Gerson Pereira, o país adotou a recomendação do início do tratamento para todas as pessoas após o diagnóstico de HIV, independente da condição clínica do paciente.

“Os últimos dados mostram que a pessoa diagnosticada com HIV tem praticamente o mesmo tempo de vida que uma pessoa que não vive com o vírus", afirmou.

"Se essa pessoa mantiver o tratamento regular, pode ter uma vida normal, assim como quem tem diabetes ou hipertensão. Mas para isso, é importante ter o diagnóstico cedo, tratar imediatamente e se manter em tratamento", disse Gerson Pereira.

Por causa do tratamento mais acessível, o governo informou ainda que os casos de Aids reduziram em 13,6% entre 2014 e 2018. O índice equivale a 12,3 mil casos evitados da doença.

Já a mortalidade por Aids caiu em 22,8%, nesse mesmo período, evitando 2,5 mil óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, quando um paciente infectado com o vírus HIV recebe o tratamento adequado, sua carga viral pode chegar a ser indectável. Quando isso acontece, considera-se que não existe uma quantidade suficiente do vírus para que ele seja transmissível.


Campanha
Nesta sexta-feira (28), o Ministério da Saúde lançou uma campanha que celebra as conquistas dos 31 anos do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Com o slogan “HIV/AIDS. Se a dúvida acaba, a vida continua”, a ação quer mudar, na população jovem brasileira, a atitude e a percepção da importância da prevenção, teste e tratamento contra o HIV.

A peça informa que, caso o teste de HIV dê positivo, com o tratamento adequado, o vírus pode ficar indetectável e a pessoa não desenvolve a doença. Todo o tratamento contra HIV e AIDS é oferecido pelo SUS, gratuitamente.

A campanha tem filme para TV, peças de mídia exterior como outdoor social, peças para internet e redes sociais, cartazes e spot para rádio.

Até dezembro de 2019, a previsão é distribuir 462 milhões de preservativos masculinos, e 7,3 milhões de unidades de preservativos femininos. Até o final de dezembro, está previsto a finalização da entrega de 12,1 milhões de testes rápidos de HIV, para diagnóstico de pessoas infectadas.

Segundo o ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta, a campanha é para vencer desafios. “O maior desafio ainda é o medo”, afirma o ministro sobre o receio de muitos ao fazer o teste de HIV.


Transmissão vertical
No Brasil, entre os anos 2000 e 2019 foram notificadas 125.144 gestantes infectadas com HIV. A transmissão vertical do HIV ocorre quando a gestante que possui o vírus transmite o HIV para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Segundo o ministério, o maior número de mulheres grávidas que possuem o vírus está entre jovens de 20 a 24 anos (27,8%).

O Brasil é signatário do compromisso mundial de eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho. Três municípios brasileiros receberam o Certificado de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV: no Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019.

A previsão é que São Paulo receba o título na próxima terça-feira (3). A certificação possibilita a verificação da qualidade da assistência ao pré-natal, do parto, puerpério e acompanhamento da criança e do fortalecimento das intervenções preventivas.

 

G1

Foto: reprodução Rede Amazônica

 

 

tiquesMuita gente, desde bem pequena, desenvolve manias. Roer unha, piscar os olhos, estalar o dedo, mexer no cabelo... Mas é preciso procurar ajuda? Os tiques são movimentos motores ou vocais rápidos, repetitivos e que a pessoa faz, muitas vezes, sem perceber.


Não existe uma explicação para o surgimento do tique. Ele começa devagar e vira um hábito. Os mais comuns são: pigarrear, tossir, grunhir, estalar a língua, repuxar a cabeça, entortar o pescoço (ou estalar), piscar, fazer caretas, estalar os dedos.

E quando tratar? Segundo o psiquiatra e consultor do Bem Estar, Daniel Barros, um tique precisa de atenção quando começa a prejudicar a vida de quem o tem. Crianças, por exemplo, podem começar a sofrer bullying. Daí é hora de acender o sinal de alerta e procurar ajuda.

O tratamento pode ser feito com terapia e/ou remédios. Há alguns tipos de neurolépticos que ajudam a diminuir a ocorrência dos tiques. Esses medicamentos bloqueiam os receptores de dopamina, que estão envolvidos as manifestações de tiques.

Tique e mania: quais as diferenças? “Estalar o dedo, roer unha, isso são manias. O tique é um comportamento que vem de repente, repetitivo, e a pessoa faz sem propósito, tipo um espasmo”.

 

G1

vacinaVocê sabe por que as grávidas têm prioridade na vacinação? Um dos motivos é que o sistema imunológico da mãe baixa um pouco a guarda durante a gravidez e, quando um vírus ou bactéria ataca, ela pode adoecer. Para evitar a doença, a melhor saída é a vacinação.
Toda grávida precisa fazer o pré-natal. O acompanhamento permite identificar e reduzir muitos problemas de saúde. E a vacinação é parte fundamental desse cuidado. A imunização durante a gestação protege não somente a mãe, mas também o bebê.

No primeiro ano de vida, o organismo do bebê se defende de infecções usando os anticorpos recebidos da mãe via placenta e/ou leite materno. Isso vai ajudar a protege-lo até que ele produza os próprios agentes de defesa, estimulados pela vacinação, explica a pediatra Bárbara Furtado.


Confira as vacinas que as grávidas precisam tomar e que ajudam a evitar problemas mais sérios:

Hepatite B: deve tomar a mulher que não foi vacinada ANTES de engravidar ou que não tenha tomado as três doses. No total são três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira.


Tríplice bacteriana (dTpa - Difteria, Tétano e Coqueluche): a vacina deve ser tomada a partir da 20ª semana de gestação e repetida a cada gravidez.


Gripe: protege contra os principais tipos de vírus influenza, que provocam a gripe. É preciso tomar uma dose anual, durante qualquer fase da gestação e a cada gestação, o mais cedo possível, inclusive no primeiro trimestre da gravidez.

 

G1

Foto: arte TV Globo