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As vacinas contra o câncer podem ser acessíveis aos pacientes na próxima década, de acordo com a equipe por trás de um dos trabalhos mais bem-sucedidos contra a COVID-19. Os professores Ugur Sahin e Ozlem Tureci disseram que estão hesitantes em dizer que podem encontrar uma cura para o câncer, mas que tiveram "avanços" nos quais continuarão trabalhando.

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Eles falaram que o desenvolvimento e o sucesso da vacina Pfizer/ BioNTech contra o coronavírus, que se tornou amplamente implementada na pandemia, "devolve nosso trabalho de câncer", segundo a dupla.

O casal – entrevistado no domingo (16) no programa Laura Kuenssberg, da BBC – co-fundou a BioNTech em Mainz, na Alemanha, em 2008, e trabalhou para ser pioneiro em imunoterapias contra o câncer adaptadas a pacientes individuais.

O uso da tecnologia de mRNA veio à tona na pandemia, e o casal disse que a experiência ajudou a estimular seu trabalho. Enquanto as vacinas convencionais são produzidas usando formas enfraquecidas de um vírus, os mRNAs usam apenas o código genético de um vírus.

Uma vacina do mRNA é injetada no corpo, onde entra nas pilhas e diz-lhes para criar os antígenos que são reconhecidos então pelo sistema imunitário e prepará-lo para lutar a doença. Perguntado quando as vacinas contra o câncer podem ser acessadas por muitos pacientes em todo o mundo, o Prof. Sahin disse que isso poderia acontecer "antes de 2030".

Tureci disse a Kuenssberg: "O que desenvolvemos ao longo de décadas para o desenvolvimento de vacinas contra o câncer tem sido o vento colateral para o desenvolvimento da vacina contra o coronavírus, e agora a nossa experiência nesse desenvolvimento devolvem ao nosso trabalho com o câncer”, declarou.

A professora disse ainda: "Nós aprendemos como melhorar, fabricar vacinas mais rapidamente. Nós aprendemos em um grande número de povos como o sistema imunitário reage para o mRNA", prosseguiu. Ela comentou que os procedimentos também ajudaram os desenvolvedores a aprender sobre as vacinas de mRNA e como lidar com elas.

Ela acrescentou: "Isso definitivamente vai acelerar também a nossa vacina contra o câncer". Tomando uma abordagem positiva, mas cautelosa, Prof. Tureci disse: "Como cientistas, estamos sempre hesitantes em dizer que teremos uma cura para o câncer. "Temos vários avanços e continuaremos a trabalhar neles", comentou.

Em agosto, a Moderna disse que estava processando a BioNTech e seu parceiro, a gigante farmacêutica norte-americana Pfizer, por violação de patente sobre a vacina da COVID-19 da empresa.

Perguntado sobre isso, o Prof. Sahin disse que as suas inovações são originais e que eles gastaram 20 anos de pesquisa no desenvolvimento desse tipo de tratamento e, além disso, que seguiriam lutando por sua propriedade intelectual.

3 min de leitura R7

Foto: Reprodução/Andre Pain/AFP

A pressão alta é um estado crônico que afeta 30% dos brasileiros e está associada a maior chance de desenvolver problemas cardiovasculares, infarto e acidente vascular cerebral (AVC). No entanto, engana-se quem acredita que o coração é o único órgão prejudicado pela doença. Pesquisas mostram que ela também está associada ao declínio cognitivo, o que inclui a demência e a perda de memória.

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Ainda afirmou o especialista cardiologista Osni Moreira Filho, atuando na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), que a pressão elevada, acima de 140×90 mmHg, favorece o aparecimento de pequenas lesões dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a ocorrência de pequenos derrames, comprometendo a circulação do sangue que leva oxigênio para o órgão. Como consequência, ocorre a morte dos neurônios e a perda da função cerebral.

Os malefícios podem ser percebidos em diversos domínios da função cognitiva como, por exemplo, a capacidade de manter o foco, realizar planejamentos, armazenar informações, se comunicar e ser capaz de reconhecer as pessoas. Segundo Osni, a pessoa que tem tendência a desenvolver o Alzheimer e é hipertenso corre uma chance maior de antecipar o desenvolvimento da doença. “Se a pessoa controlar a pressão, os casos graves podem ser adiados. Então é muito significante monitorar e tratar a pressão alta”, afirmou durante o 77º Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado no Rio de Janeiro.

Uma pesquisa brasileiro publicada entre as colaborações entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul) apontou que idosos hipertensos têm 168% mais chance de desenvolver algum tipo de demência.

Outro estudo divulgado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) relacionou a hipertensão a uma diminuição cognitiva e memória acelerada em adultos de qualquer idade.

A mesma pesquisa, relevada como artigo na revista Hypertension, em dezembro de 2020, também afirma que a pré-hipertensão, condição em que o paciente tem a pressão entre 121 por 81 a 139 por 89 na maior parte do tempo, também está ligado ao declínio cognitivo acelerado.

3 min de leitura

Foto: Reprodução pexels

Iniciou na manhã desta quinta-feira (13) a Semana Estadual de Tuberculose do Piauí, organizada pela Sesapi através da Supervisão de Tuberculose da coordenação de doenças transmissíveis da secretaria. O evento acontece no auditório da APPM durante os dias 13 e 14 deste mês e traz discussões a cerca da doença, além de apresentar dados atualizados da tuberculose dentro do estado contextualizando o agravo como um problema de saúde pública.

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Secretaria de Justiça, Lacen/PI, UFPI, Ciaten são algumas das entidades que estão em parceria para a realização do evento, buscando dessa forma trabalhar a realidade da atenção primária e da vigilância epidemiológica, área hospitalar pública e privada além da descentralização de informações sobre a doença dentro do nosso estado. Ivone Venâncio, supervisora da tuberculose dentro da Secretaria de Estado da Saúde destaca a importância de trabalhar essas informações com todos os profissionais e órgãos possíveis, para que assim possa ser feito um trabalho conjunto e integrado dentro do estado para o enfrentamento da doença.

“A tuberculose é um problema grave de saúde pública dentro do Brasil que precisa de atenção. Devido a pandemia de Covid-19, nós sabemos que a tuberculose entrou para o hall de doenças negligenciadas bem como outras doenças crônicas, como a hanseníase, mas precisamos que a tuberculose entre em evidência, uma vez que o tratamento necessário para a cura necessita de um período maior”, explicou a supervisora da pasta.

O estado conta hoje com 1015 novos casos notificados da doença, destes, 745 casos são a forma pulmonar da doença que apresenta alta transmissibilidade. Em relação à mortalidade, o estado passou de uma taxa de 1,6 mortes por 100 mil habitantes em 2019 para uma taxa de 2 mortes a cada 100 mil habitantes em 2021, o que preocupa ainda mais.

Tosse por mais de três semanas, dor torácica, febre e perca de peso são alguns dos principais sintomas da doença. “Pedimos ainda uma atenção para estes sintomas, pois identificamos um risco de adoecimento maior para o grupo de crianças menores de 10 anos, e precisamos da identificação precoce dos casos para que o tratamento seja mais efetivo. Reforçando ainda que o tratamento deve ser realizado de forma completa durante os 06 meses previstos para a cura ser atingida”, destaca Ivone Venâncio.

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A coordenação de vacinação de Floriano-PI com os seus profissionais lutam para bater a meta de vacinação contras polio.

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A profissional em Saúde Pollianny Pires, coordenadora de imunização, numa entrevista ao Ivan Nunes, cita sobre as ações e faz um apelo. Ele fala também da vacina contra a COVID 19. 

Da redação