Em um estudo recente publicado, pesquisadores alertam sobre a incidência de doenças cardiovasculares em exames clínicos de pessoas que sofrem de asma e outras alergias comumente encontradas na sociedade moderna. A pesquisa aponta que o aumento da pressão arterial está diretamente ligado aos pacientes identificados com algum sofrimento alérgico durante a vida e o uso de medicações em excesso pode estar relacionado à disfunção de alguns aparatos do corpo humano.
A pesquisa supracitada ainda será apresentada em um evento da American College of Cardiology e da Korean Society of Cardiology, na Coreia do Sul, uma das maiores conferências da área estudada. Os estudos foram realizados em pessoas de 18 a 56 anos de idade e a pressão alta foi a grande vilã da história. Em um estudo recente publicado, pesquisadores alertam sobre a incidência de doenças cardiovasculares em exames clínicos de pessoas que sofrem de asma e outras alergias comumente encontradas na sociedade moderna. A pesquisa aponta que o aumento da pressão arterial está diretamente ligado aos pacientes identificados com algum sofrimento alérgico durante a vida e o uso de medicações em excesso pode estar relacionado à disfunção de alguns aparatos do corpo humano.
A pesquisa supracitada ainda será apresentada em um evento da American College of Cardiology e da Korean Society of Cardiology, na Coreia do Sul, uma das maiores conferências da área estudada. Os estudos foram realizados em pessoas de 18 a 56 anos de idade e a pressão alta foi a grande vilã da história.
Uma única dose contra o papilomavírus, causador do câncer de colo de útero, oferece uma proteção similar a duas doses em menores de 21 anos, asseguraram nesta segunda-feira (11) especialistas em política de vacinação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os diferentes cânceres de colo de útero são quase todos provocados por uma infecção do papilomavírus, sexualmente transmissível. Há vacinas desde meados dos anos 2000 contra este vírus, mas até agora são recomendadas duas doses.
Em vista dos últimos dados, o comitê de especialistas da OMS afirmou que uma única dose permite proteger as faixas etárias de 9-14 e 15-20 anos.
Estas novas recomendações permitiriam que mais meninas e mulheres fossem vacinadas, "mantendo o nível de proteção necessário", afirmou o presidente deste comitê, o doutor Alejandro Cravioto durante coletiva de imprensa. Embora também tenha informado que os planos nacionais de vacinação poderão continuar administrando duas doses se considerarem necessário.
Por outro lado, os especialistas da OMS continuam recomendando duas doses com seis meses de intervalo para as mulheres com mais de 21 anos.
"Para as pessoas imunodeprimidas, sobretudo com HIV, recomendamos duas doses, inclusive três", destacou Cravioto.
O câncer de colo de útero é o quarto que mais afeta as mulheres em todo o mundo. Em 2020, a cobertura vacinal com doses no planeta chegou apenas a 13% das mulheres. No mesmo ano, este câncer provocou a morte de 340.000 pessoas.
Cerca de 90% dos novos casos e das falecidas no mundo em 2020 estavam em países com renda média ou baixa.
"A opção de uma única dose é mais barata, consome menos recursos e é mais fácil de administrar", resumiu a doutora Princess Nothemba Simelela, vice-diretora-geral da OMS.
"Uma mulher morre a cada dois minutos por esta doença", lembrou o presidente do comitê a OMS.
O Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3) chegou acompanhado de dados preocupantes. Segundo levantamento divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de mortes por tuberculose subiu 20% entre 2019 e 2020, saltando de 1,2 milhão para 1,5 milhão de casos.
No mesmo período, o levantamento mostra que o número de pessoas que sofrem de tuberculose e não foram diagnosticadas e notificadas subiu 29%, passando de 2,9 milhões para 4,1 milhões de doentes. Em 2020, o Brasil registrou 66.819 novos casos de tuberculose, o segundo país do mundo com mais registros, de acordo com a OMS. Atualmente, a tuberculose segue sendo uma das doenças infecciosas mais mortais do planeta, com aproximadamente 30 mil casos e 4,5 mil mortes registradas todos os dias.
Para o especialista em moléstias infecciosas Valdes Roberto Bollela, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, o crescimento no número de casos de tuberculose no mundo foi agravado pela pandemia de Covid-19.
Ele explica que “todos os casos com suspeita de doença no pulmão foram investigados como Covid”. Ao ser descartada a possibilidade da doença, o paciente era liberado, “sem que houvesse um aprofundamento da investigação”, com muitos casos de tuberculose deixando de ser diagnosticados.
SUS e vacinação no controle da tuberculose
Diante desse cenário, Bollela explica que o desafogamento do SUS (Sistema Único de Saúde) é crucial para a retomada dos tratamentos contra tuberculose. Isso só seria possível por meio da vacinação da população, que foi dificultada pelo movimento antivacina, afirma o professor. Antes, “a cobertura vacinal era de 95% a 97%, e agora está em torno de 60% a 70%”.
Ainda segundo Bolella, o Brasil só teve “um controle minimamente organizado da pandemia por conta do SUS”. Nesse período, o controle da tuberculose era quase impossível, mas agora, com a melhora das condições sanitárias, “o tratamento das duas doenças pode e deve ser realizado”, reforça o professor. Diagnóstico e tratamento da tuberculose
O diagnóstico da tuberculose é feito principalmente a partir das queixas apresentadas pelo paciente. Segundo o professor, sintomas como tosse, expectoração e a presença de catarro, com ou sem sangue, são comuns em pacientes diagnosticados com a doença. Além disso, Bollela reforça que a duração dos sintomas, no caso da tuberculose, pode chegar a três meses, enquanto em doenças como a gripe os sintomas desaparecem em alguns dias.
Outro ponto importante destacado pelo professor é o tratamento de pessoas que tiveram contato próximo com pacientes diagnosticados com tuberculose. Ele explica que “existem procedimentos voltados exclusivamente para a prevenção da infecção, ou seja, pessoas que foram expostas à doença podem contar com um tratamento especializado que impede o avanço da tuberculose”.
Todo esse processo deve ser feito em unidades de saúde próximas, que realizam o procedimento de avaliação para determinar quais medidas serão tomadas no tratamento de pacientes com tuberculose e das pessoas que tiveram contato com a doença.
O sequenciamento de amostras do SARS-CoV-2 no Brasil aponta um aumento da presença da BA.2, que é uma subvariante da Ômicron. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pela Rede Genômica Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com amostras sequenciadas até 31 de março.
Apesar do indicativo de que a subvariante esteja ganhando espaço no país, como aconteceu nos Estados Unidos e na Europa, os pesquisadores avaliam que são necessários mais dados para que esse processo seja confirmado.
Em fevereiro, a subvariante BA.2 foi identificada em 1,1% dos genomas sequenciados. Já em março, o percentual subiu para 3,4%. Os dados acumulados mostram que as linhagens BA.1 (19.555 genomas) e BA.1.1 (4.290 genomas) ainda respondem pela maior parte das amostras com a variante Ômicron, mas a BA.2 já foi contabilizada em 151 genomas.
Desde que se espalhou e provocou um pico de casos no início deste ano, a Ômicron é a variante dominante no país, substituindo a variante Delta, que foi a mais prevalente ao longo do segundo semestre do ano passado. No estudo de hoje, a Fiocruz acrescenta que a Ômicron levou mais tempo para se tornar dominante na Região Norte, mas agora domina completamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil.
A atualização divulgada hoje se deu a partir do sequenciamento de 1.766 genomas no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e em outras cinco unidades da Fiocruz, nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná e Bahia. Entre outras razões, o monitoramento das variantes em circulação no país é importante para identificar novas mutações do vírus e possíveis ganhos de transmissibilidade e escape de anticorpos que elas possam adquirir.
Ontem (7), o Ministério da Saúde informou que o Instituto Butantan encontrou a primeira pessoa no país infectada com a subvariante XE da Ômicron, que combina características das subvariantes BA.1 e BA.2.
Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2, mas ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.