Um grupo de cientistas chineses testará uma vacina de "longa duração" contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) com 160 voluntários, sendo na primeira vez em que uma vacina deste tipo alcança a segunda fase de testes em humanos, de acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (19) pelo jornal oficial "China Daily".
A incipiente vacina, conhecida como DNA/rTV, consiste em replicar o DNA de uma parte do HIV para estimular uma "imunização efetiva" contra o vírus, diz Shao Yiming, um dos pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, encarregados do projeto.
De acordo com Shao, esta vacina, semelhante à utilizada para prevenir a varíola, é a primeira a iniciar um ensaio clínico de segunda fase em seres humanos.
"Com uma redução significativa na virulência, a vacina não causará infecção em receptores saudáveis", diz o cientista.
Além disso, a vacina em desenvolvimento não contém todos os segmentos do vírus, mas algumas partes do seu material genético, de modo que as possibilidades de infecção são reduzidas consideravelmente.
O DNA do vírus continuará a se replicar após a injeção, estimulando constantemente o sistema imunológico a produzir anticorpos, um processo semelhante às vacinas para outras doenças.
A maioria das vacinas contra o HIV na China e no resto do mundo são do tipo "inativa", ou seja, não contêm partes do DNA do vírus que podem ser replicadas, de modo que seus efeitos no sistema imunológico são menores no tempo.
A primeira fase de testes, iniciada em 2007, provou a "segurança" desta vacina, então esta segunda fase servirá para "determinar o procedimento de vacinação" a ser seguido no futuro, diz Shao.
"Com sorte, a segunda fase dos testes clínicos será concluída no primeiro semestre de 2021, e a terceira fase poderá começar no final daquele ano e incluirá milhares de voluntários para testar a eficácia da vacina", diz ele.
O grupo de pesquisa já recrutou mais de 130 voluntários, e os primeiros preparativos já estão em andamento em dois hospitais chineses, um em Pequim e outro em Hangzhou (leste da China).
Em entrevista ao "China Daily", Chuang Chuang, diretor da ONG defensora dos direitos LGBT Hangzhou Sunflower, afirmou que mais de 100 voluntários já se tinham registrado na organização depois de informar-se desta segunda fase de provas.
"A maioria dos voluntários são estudantes ou outros jovens, alguns deles se inscreveram no início, mas se retiraram depois de saber que teriam que participar de todo o estudo clínico, que dura quase dois anos", confessou Chuang.
Segundo a Comissão Nacional de Saúde, atualmente cerca de 1,25 milhão de pacientes estão vivendo com o HIV na China, um país onde cerca de 80 mil pessoas contraem o vírus a cada ano.
EFE
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