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Um novo estudo, realizado pela Indiana University Bloomington, nos Estados Unidos, traz uma descoberta alarmante para quem tem insônia.

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A pesquisa mostra que a simples ação de olhar para o relógio durante a noite pode agravar a insônia, aumentar o estresse e potencializar o uso de medicamentos para dormir.

A relação entre a insônia e o relógio O estudo, conduzido pelo psicólogo clínico Spencer Dawson e sua equipe, analisou dados do sono de 4.886 pacientes de um centro médico do Arizona.

O questionário aplicado focava na apuração dos níveis de insônia, o tempo gasto olhando o relógio durante as tentativas de adormecer e o uso de medicamentos prescritos para o sono.

“Descobrimos que o comportamento de monitoramento do tempo tem um efeito principalmente no uso de medicamentos para dormir. Isso porque exacerba os sintomas de insônia”, explica Dawson.

De acordo com os pesquisadores, a frustração por não conseguir adormecer leva muitas pessoas a confiarem nos medicamentos para dormir, o que em longo prazo pode agravar ainda mais o problema.

Como melhorar a qualidade do sono? No entanto, a equipe de pesquisa ressalta que existem métodos eficientes para contornar este problema. Terapias específicas que focam na reestruturação cognitiva ou abordagem do processamento emocional, por exemplo, podem ser extremamente úteis para amenizar a frustração e consequentemente reduzir o uso de medicamentos.

“Uma coisa que as pessoas poderiam fazer seria virar ou cobrir o relógio; abandonar o relógio inteligente; afastar o telefone para simplesmente não verificar a hora”, sugere Dawson.

O estudo traz uma valiosa contribuição para o campo do sono e pode beneficiar milhões de pessoas ao redor do mundo que sofrem de insônia. A pesquisa foi publicada no Primary Care Companion for CNS Disorders. Como todo bom hábito, cultivar uma boa qualidade do sono exige disciplina e algumas mudanças na rotina. Entre elas:

evitar estimulantes, como café e chocolate antes de dormir; praticar atividades físicas durante o dia; limitar cochilos. Esses cuidados podem contribuir para noites de sono mais tranquilas e restauradoras.

Catraca Livre/msn

A campanha de vacinação contra a gripe no Piauí agora contemplará pessoas com mais de seis meses de idade. A mudança atende a decisão do Ministério da Saúde (MS), que ampliou a imunização para todas as faixas etárias.

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Cada um dos municípios piauienses terá autonomia para definir os públicos e organizar o cronograma de imunização, de acordo com seus estoques de vacina. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforça o chamado aos gestores e população.

“É importante que a população compareça aos postos de vacinação para se imunizar. Nossa meta é ampliar a cobertura vacinal e evitar a propagação do vírus”, enfatiza Leila Santos, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.

A campanha de vacinação contra a gripe foi iniciada no último mês de março no Piauí, mas apenas para as pessoas consideradas prioritárias. Agora, o imunizante poderá ser aplicado em todos os públicos.

Apesar da ampliação, é importante ressaltar a importância de proteger os grupos mais vulneráveis a complicações da gripe, como gestantes, puérperas, idosos, crianças menores de cinco anos e pessoas com comorbidades ou condições clínicas especiais.

Com a oferta da vacina para o público geral, a expectativa da Sesapi é aumentar a cobertura vacinal no estado e reduzir os casos de síndromes gripais. O objetivo da campanha é imunizar 1.258.223 pessoas.

Sesapi

O encontro aconteceu no último dia 25, no Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas III (CAPS AD III). Essa foi a segunda assembleia, um dos dispositivos mais importantes para discutir melhorias do serviço.

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O evento contou com a participação de usuários, familiares, equipe técnica, representantes da Atenção Primária, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), voluntários e visitantes interessados.

As assembleias do CAPS AD III são momentos cruciais para avaliar e aprimorar o projeto técnico do centro, oferecendo subsídios para sua atualização anual. Além disso, são oportunidades para consolidar práticas antimanicomiais e anti-hegemônicas, avaliar o cuidado das atividades internas e extramuros, analisar a estrutura física do serviço e identificar propostas inovadoras.

A assembleia foi secretariada por um participante escolhido na ocasião, garantindo um ambiente participativo e inclusivo.

Coordenada pela direção do CAPS AD III, a assembleia teve como lema "Não faça nada por mim, sem mim", reforçando o protagonismo dos usuários no processo de gestão do dispositivo de saúde mental. Durante o evento, todos os presentes tiveram a oportunidade de contribuir de forma democrática para a melhoria da assistência.

A reunião é também momento de avaliar aquilo que foi planejado anteriormente e traçar novos passos a partir do que foi discutido, estabelecendo grandes pactuações.

Secom

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) apresentou, nesta segunda-feira (29), o seu Centro de Inteligência Estratégica para Gestão Estadual do SUS (Cieges). O desenvolvimento da nova ferramenta, desenvolvida com apoio técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), visa organizar e disponibilizar dados consolidados da saúde pública para os gestores, por meio de painéis dinâmicos e individualizados.

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“É uma iniciativa muito interessante, que os estados estão aderindo. É uma nova plataforma com diferentes informações. Esse sistema consegue integrar os dados, para que diversas pessoas consigam fazer a análise. Será possível fazer a análise interna, para os próprios gestores da Sesapi, como também os municípios poderão usar as informações para as suas tomadas de decisões”, destacou Antonio Luiz, secretário estadual de Saúde.

O Cieges utiliza ferramentas e metodologias para identificar padrões e tendências em grandes volumes de dados e informações, criando insights relevantes para a tomada de decisões rápidas e estratégicas em diferentes áreas de gestão de planejamento, orçamentos e finanças, recursos humanos, de saúde pública, dentre outras.

Com isso, será possível o monitoramento da situação de saúde, efetividade das políticas públicas, insumos e intervenções e resultados finalísticos por meio da coleta de dados dos sistemas de informações nacionais e estaduais, contemplando os hospitais, unidades de saúde, laboratórios, sistemas de vigilância em saúde e epidemiológica com enfoque nas regiões e macrorregiões de saúde do estado do Piauí.

“Desde o ano passado que estamos trabalhando nessa plataforma. O Cieges vem com o propósito de congregar todas as informações estratégicas para tomada de decisão em tempo oportuno pela. Ele envolve indicadores desde a área de gestão, da atenção primária, da alta complexidade e da vigilância. Será um divisor de águas, para dar mais efetividade às ações da Sesapi”, enfatiza Clécio Lopes, diretor de Planejamento da Sesapi.

Após a organização dos primeiros dados, a Sesapi disponibilizará ao público externo uma plataforma alimentada em tempo real. A inauguração do Cieges acontece nesta terça-feira (30). “O Piauí é o quinto estado brasileiro a se organizar e formalizar esse trabalho, que está sendo desenvolvido em todo o país. Estamos criando uma rede com os 27 estados, para fortalecer a capacidade de análise de cada unidade e fomentar uma troca de experiência para qualificar cada vez mais a gestão do SUS”, lembra Sandro Terabe, gerente do Cieges/Conass.

Sesapi