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O Piauí recebeu na tarde desta sexta-feira, dia 26, 5 mil doses da vacina Qdenga, que será usada em municípios do Território Entre Rios para imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos contra a dengue. A vacina está armazenada na Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Estava prevista a chegada de 21 mil doses, mas por conta da quantidade de volumes, o Ministério da Saúde resolveu fracionar e só concluirá a entrega no dia 30 de abril.

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De acordo com a Sesapi, o próximo passo é capacitar os municípios sobre a aplicação do imunizante, que é administrado em duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.

"Vamos iniciar a capacitação na segunda-feira sobre como deve ser aplicada a vacina, o seu armazenamento, e a elaboração do cronograma de imunização de cada município. Após essa capacitação, as vacinas seguem para as cidades", informa a coordenadora de Imunização da Sesapi, Bárbara Pinheiro.

Para tomar a vacina é preciso seguir alguns critérios. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.

De acordo o Ministério da Saúde, a vacinação contra a dengue não é indicada para indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo aqueles em terapias imunossupressoras, com infecção por HIV sintomática ou com evidência de função imunológica comprometida, e pessoas com hipersensibilidade às substâncias listadas na bula, além de mulheres gestantes ou em fase de amamentação.

A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina.

É importante lembrar que a vacina Qdenga não oferece proteção contra Zika, Febre Amarela e Chikungunya. A eficácia do imunizante é exclusiva para a prevenção da dengue.

Sesapi

Embora os sintomas clássicos da dengue incluam febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupção cutânea e fadiga, a doença pode se manifestar de maneira variada.

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Outras pessoas sequer apresentam sintomas da infecção.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações. São muito comuns a prostração e a fraqueza. Algumas pessoas podem ainda apresentar coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos também são comuns. Em alguns casos também aparecem manchas vermelhas na pele.

Em casos mais graves, outros sintomas podem se apresentar como dor abdominal e manifestações neurológicas.

Conheça alguns sintomas incomuns de dengue Dor abdominal intensa que, muitas vezes, pode ser confundida com uma apendicite.

Vômitos persistentes: além da náusea, a dengue pode causar vômitos persistentes, contribuindo para a desidratação. Sangramento nas gengivas ou nariz: a dengue grave pode levar a distúrbios de coagulação, resultando em sangramento nas gengivas ou nariz.

Dor nos olhos, sensibilidade à luz ou visão embaçada também podem ocorrer. Problemas gastrointestinais, como diarreia, podem ocorrer, especialmente em casos mais graves. Dor de garganta e inflamação das amígdalas.

Problemas respiratórios, como dificuldade em respirar, pode ocorrer em casos graves.

Manifestações neurológicas: alguns casos raros podem apresentar manifestações neurológicas, como convulsões ou confusão. É importante notar que esses sintomas menos comuns podem ser indicativos de casos mais graves de dengue, como a dengue hemorrágica. De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue é uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.

Por isso, se alguém suspeitar de dengue ou tiver sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico imediatamente para avaliação e tratamento.

A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde.

Como ocorre a transmissão de dengue? A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti o vetor mais comum.

O mosquito se torna infectado ao picar uma pessoa que já carrega o vírus da dengue. Após a ingestão do sangue infectado, o vírus se multiplica nas glândulas salivares do mosquito durante um período de incubação, que dura aproximadamente 8 a 12 dias.

O mosquito infectado agora é capaz de transmitir o vírus a outras pessoas ao picá-las.

A transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e por transfusão de sangue é rara.

Como prevenir a dengue? Em dezembro de 2023, a vacina contra dengue foi incorporada no Sistema Único de Saúde (SUS). A inclusão da vacina da dengue é uma importante ferramenta no SUS para que a dengue seja classificada como mais uma doença imunoprevenível.

A campanha de vacinação, no entanto, ainda não se iniciou. A previsão é que a aplicação das primeiras doses ocorram ainda neste mês.

O governo federal anunciou que imunizará pelo SUS cerca de 3,2 milhões de pessoas contra a doença até o fim de 2024, o equivalente a apenas 1,5% da população do país.

Outras formas de prevenção e dengue: Usar repelentes. Usar roupas protetoras ao passar tempo ao ar livre. Instalar telas de proteção em janelas. Eliminar criadouros de mosquitos em água parada de recipientes ao redor da casa, como vasos de plantas, pneus velhos, garrafas vazias e calhas. Manter as áreas ao ar livre livres de lixo, folhas acumuladas e outros detritos, pois esses locais podem servir como esconderijo para mosquitos.

© Fornecido por Catraca Livre

Identificar precocemente o câncer é crucial para um tratamento eficaz. A médica Stephanie Ooi, em entrevista ao Daily Express, enfatiza a importância de estar atento a qualquer alteração no corpo, mesmo que pareça insignificante. Ela destaca que a dispareunia, ou seja, dor durante o sexo, pode ser um dos primeiros sintomas do câncer de ovário.

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"A dor nas costas, no estômago ou durante as relações sexuais podem ser sinais precoces de câncer nos ovários. Além disso, algumas mulheres podem sentir-se mais inchadas do que o normal", afirma a especialista, que atua na MyHealthcare Clinic, no Reino Unido. O câncer de ovário, continua ela, apresenta uma série de sintomas iniciais, como inchaço abdominal, que pode ser comparado à sensação de ter comido em excesso.

Outras manifestações incluem a perda de apetite, dificuldade em terminar as refeições e uma perda de peso repentina e inexplicável. Fatores de risco associados à doença incluem histórico familiar, nuliparidade, endometriose, uso de talco e obesidade.

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Foto: © iStock

Sensações de formigamento nas mãos e nos braços podem ser mais do que um incômodo passageiro. Isso porque, muitas vezes, o sintoma é um indício de problemas na coluna vertebral.

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O Dr. Lucas Vasconcellos, especialista em neurocirurgia e cirurgia de coluna, destaca a importância de interpretar esses sinais para a detecção precoce e tratamento adequado de possíveis condições subjacentes.

Segundo ele, esses sintomas frequentemente negligenciados requerem uma avaliação especializada para prevenir complicações e garantir a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

O que quer dizer a sensação de formigamento? O neurocirurgião alerta que o formigamento nas extremidades pode ser um sintoma de problemas mais sérios, como hérnias de disco ou estenose vertebral. “Muitos pacientes chegam ao consultório descrevendo formigamento ou dormência nas mãos e braços, e frequentemente isso está associado a disfunções na coluna cervical,” explica.

Vale destacar a complexidade do sistema nervoso, e sua ligação intrínseca à saúde da coluna. “A coluna vertebral não é apenas uma estrutura óssea. Ela abriga o canal por onde passa a medula espinhal, e qualquer compressão nesse canal pode afetar a funcionalidade dos nervos,” afirma o médico.

Diagnóstico, tratamento e prevenção Lucas também destaca a importância do diagnóstico preciso, que muitas vezes envolve exames de imagem como ressonância magnética. “O diagnóstico por imagem é fundamental para visualizarmos com precisão o que está ocorrendo na coluna do paciente. Com ele, podemos identificar exatamente onde e como os nervos estão sendo comprimidos”, diz.

Além de diagnosticar, o neurocirurgião fala sobre a importância do tratamento adequado. “Dependendo da causa do formigamento, o tratamento pode variar desde fisioterapia e medicamentos até intervenções cirúrgicas”, esclarece. Ele salienta ainda que o objetivo é sempre aliviar a pressão sobre os nervos e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Além disso, é importante priorizar a prevenção e o cuidado contínuo com a saúde da coluna. “É crucial manter uma postura adequada, praticar exercícios físicos regularmente e buscar avaliação médica ao primeiro sinal de desconforto ou formigamento. Prevenir é sempre melhor do que remediar,” conclui o especialista, reforçando a necessidade de uma abordagem proativa em relação à saúde vertebral.

Como se prevenir O neurocirurgião dá algumas dicas para prevenir problemas na coluna e, assim, a sensação de formigamento. Confira:

Mantenha uma postura adequada: Evite curvar-se ou inclinar-se para frente por longos períodos. Use cadeiras que ofereçam suporte adequado para a coluna.

Exercite-se regularmente: Atividades físicas que fortalecem os músculos da coluna, como natação, pilates e yoga, podem ajudar a prevenir problemas de coluna.

Levante pesos corretamente: Sempre se agache com os joelhos e mantenha a coluna reta ao levantar qualquer peso, para evitar pressão excessiva na coluna.

Faça pausas frequentes: Se você trabalha sentado ou em uma única posição por longas horas, levante-se e caminhe regularmente para evitar tensão na coluna.

Monitore sua saúde: Mantenha um peso saudável e uma dieta equilibrada para evitar o excesso de pressão sobre a coluna.

Quando procurar ajuda médica Além disso, o profissional salienta os sinais de alerta para buscar auxílio médico. Veja:

Formigamento persistente ou progressivo: Se o formigamento em mãos e braços é constante, piora ou não desaparece, é importante consultar um médico.

Dor na coluna: Qualquer dor persistente na região do pescoço, das costas ou da lombar deve ser avaliada por um profissional.

Perda de força ou coordenação: Se houver diminuição da força muscular, dificuldade para andar ou realizar movimentos finos, procure atendimento médico.

Alterações na sensibilidade: Mudanças na sensação, como dormência ou sensação de alfinetes e agulhas, especialmente se acompanhadas de dor, podem indicar problemas sérios.

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