Descobertas recentes revelam que um hábito comum ao acordar pode ter implicações sérias para a saúde.

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Negligenciar a higiene bucal logo pela manhã pode aumentar o risco de desenvolver câncer de cabeça e pescoço em até 50%, segundo estudo publicado na JAMA Oncology.

Isso porque essa condição é frequentemente associada a doenças gengivais, que permitem que bactérias nocivas proliferem e causem inflamações que afetam a saúde geral.

Como a falta de higiene bucal aumenta o risco de câncer? Pesquisadores americanos identificaram 13 tipos de bactérias presentes na boca que estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço.

Essas bactérias, comumente encontradas em pessoas que não escovam os dentes corretamente ou não usam fio dental, aumentam o risco da doença.

Os cientistas analisaram quase 160 mil pessoas nos EUA, sendo que, após 15 anos de acompanhamento, 236 participantes receberam o diagnóstico de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço.

Além disso, a má higiene bucal pode favorecer doenças periodontais, o que agrava ainda mais o risco de complicações graves para a saúde.

Então, escovar os dentes previne a doença? Manter hábitos de higiene bucal adequados pode evitar a proliferação de bactérias perigosas, sugerem estudos científicos.

Por isso, os especialistas alertam que ter uma rotina de cuidados com os dentes é o primeiro passo para prevenir o desenvolvimento de câncer e outras doenças graves. Fatores de risco associados ao câncer de cabeça e pescoço Além da falta de higiene bucal, o consumo de álcool, tabagismo e infecções por HPV (Papilomavírus Humano) também são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.

Isso porque esses fatores podem formar um ambiente propício para o desenvolvimento de tumores na cabeça e no pescoço.

Caroços, manchas na boca e rouquidão persistente são sinais da doença. É importante ficar atento para um diagnóstico precoce.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Christoph Burgstedt

Uma nutricionista oncologista, especialista em câncer, revelou os alimentos e bebidas que ela evita a todo custo, porque têm grande potencial para causar câncer. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

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Nichole Andrews, nutricionista especializada em oncologia, viralizou recentemente no TikTok detalhando os itens em sua lista de “não tocar” em um clipe visto quase 3 milhões de vezes.

Andrews, de 38 anos, mora em Washington, nos EUA, e fez uma lista para combater a desinformação sobre o que comemos e bebemos e o risco de câncer.

O primeiro item a aparecer em sua lista é, talvez sem surpresa, o álcool.

Cientistas já estabeleceram ligações entre o álcool e vários tipos de câncer, incluindo os de fígado, cólon e mama.

Pepperoni, calabresa e outras carnes processadas eram o segundo item na lista de Andrew.

“Carnes processadas aumentam o risco de câncer colorretal em qualquer consumo”, disse ela.

Na mesma linha, Andrews disse que o terceiro item em sua lista eram frios. Os produtos químicos usados ​​no processo de preservação dessas carnes podem danificar as células do intestino, causando alterações que podem se tornar câncer.

O quarto item da lista de Andrew eram bebidas açucaradas, não por algum ingrediente específico, mas porque essas bebidas representam calorias vazias que podem contribuir para o ganho de peso e, portanto, para o risco de câncer.

“Não quero que minhas calorias venham de refrigerantes (...) Você sai para jantar fora e toma um refrigerante grande, e isso vai ter um monte de calorias extras”, disse.

Segundo Andrews, o excesso de gordura corporal pode aumentar o risco de 13 tipos diferentes de câncer.

O próximo item da lista dela eram os cachorros-quentes, pelo mesmo motivo que a carne processada, e pediu que as pessoas cozinhassem carne de salsicha crua em casa e usassem pães integrais para torná-la mais saudável.

O número seis era o açúcar, especificamente adicionar coisas doces aos alimentos e bebidas, como cubos no chá e no café, pelo mesmo motivo que ela pediu às pessoas que evitassem bebidas açucaradas.

Na lista de Andrews, a carne vermelha ficou em sétimo lugar, porque, para ela, a carne vermelha não aumenta o risco de câncer quando consumida, como o álcool e as carnes processadas, no entanto, aumenta o risco de câncer colorretal se consumir em grandes quantidades.

“Normalmente como apenas uma porção de carne vermelha por semana, ou então não como nenhuma, então, quando saio para comer ou cozinho em casa, preparo minhas refeições em torno de frango, peru, peixe, frutos-do-mar ou diferentes tipos de proteínas vegetais, como soja", explicou a nutricionista.

A carne vermelha é listada como uma causa provável de câncer de intestino, o que significa que, embora haja evidências de que ela pode causar a doença, elas não são tão fortes quanto os dados que relacionam especificamente a carne processada.

O oitavo item na lista de Andrew é o café, principalmente tomado pela manhã. Embora uma xícara de café não aumente diretamente o risco de câncer, Andrews pediu que as pessoas considerem o impacto de qualquer açúcar adicionado e tentem reduzi-lo.

“Eu adoro café, e o café (...) O que eu faço é pegar um tamanho menor e pedir meio doce, ou seja, metade da porção de qualquer açúcar adicionado. Isso só diminui as calorias porque (essas bebidas) podem facilmente chegar a 800 calorias”, contou.

Como penúltimo item em sua lista de alimentos a evitar, Andrews alertou as pessoas para tomarem cuidado com grãos não integrais, como pão branco ou arroz branco.

“Os grãos integrais ajudam a reduzir os riscos de câncer de cólon e de mama, além de fornecerem mais fibras e nutrientes, pois são menos processados”, disse ela. Mais fibras ajudarão você a reduzir os riscos de câncer e a ter uma melhor digestão.

Andrews deu seu exemplo, dizendo que come arroz integral, macarrão integral, pão integral, tortilhas integrais, ou seja, sempre escolhe grãos integrais.

Por fim, a nutricionista alertou as pessoas para tomarem cuidado com leites vegetais populares em dietas veganas.

Para ela, embora esses produtos sejam ótimas opções para pessoas com alergia a laticínios, ela os evitaria não porque causam câncer diretamente, mas devido à falta de nutrientes.

“Todas elas (bebidas vegetais) são escolhas seguras e, se você gosta delas, quero que continue a apreciar, mas eu não as escolho pelo baixo teor de proteína", comentou.

Segundo Andrews, por causa do cálcio presente, o leite de vaca também reduz o risco de câncer colorretal.

R7

Foto: Agência Brasil

Um estudo trouxe à tona uma importante conexão entre a obesidade e a deficiência de vitamina D, principalmente em pessoas com mais de 50 anos, conforme divulgado pela Agência Fapesp.

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A pesquisa, publicada na revista científica Nutrients, revela que o excesso de gordura na região do abdômen pode ser um fator determinante para a insuficiência dessa vitamina, vital para diversas funções do corpo humano.

Qual é a relação entre a obesidade e a vitamina D? A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em parceria com a University College London, mostrou que o acúmulo de gordura abdominal está diretamente ligado à insuficiência e deficiência de vitamina D em idosos.

Até então, não estava claro por que mesmo países com alta exposição ao sol tinham uma prevalência significativa dessa deficiência. Agora, os cientistas apontam a obesidade como um fator determinante.

O estudo utilizou dados de mais de 2 mil britânicos que participaram do projeto English Longitudinal Study of Aging (ELSA). Eles foram divididos em dois grupos: um com indivíduos com pouca gordura abdominal e outro com pessoas que tinham excesso.

Após quatro anos de estudo, os cientistas constataram que pessoas com obesidade abdominal tinham 36% mais chances de apresentar insuficiência de vitamina D e 64% maior probabilidade de desenvolver sua deficiência, em comparação com aquelas sem esse acúmulo de gordura.

Por que a deficiência de vitamina D preocupa? A vitamina D é responsável por funções essenciais no organismo, como a absorção de cálcio e fósforo, além de fortalecer o sistema imunológico.

A falta do nutriente pode causar sérios problemas de saúde, incluindo o enfraquecimento dos ossos e maior suscetibilidade a infecções.

Por isso, identificar a obesidade como um fator de risco para essa deficiência reforça a necessidade de ações preventivas.

Além disso, é importante manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente para minimizar o risco de obesidade.

Catraca Livre

Foto: © iStock/Aum racha

Cientistas estão investigando o aumento de casos de câncer de estômago em jovens, enquanto os diagnósticos em pessoas mais velhas diminuem. Entre indivíduos com menos de 50 anos, os casos têm aumentado 2% ao ano, e metade é diagnosticada em estágio avançado, com apenas 4% de chance de sobrevivência.

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O Daily Mail cita Jessica Sheth Bhutada, oncologista pediátrica do Hospital Infantil de Los Angeles, que observou esse aumento e afirmou que ainda não há uma explicação clara. No entanto, algumas possíveis causas incluem mudanças na alimentação, uso de antibióticos e alterações no microbioma intestinal.

Atualmente, Bhutada está conduzindo um estudo mais detalhado para entender melhor esses fatores, especialmente o papel da bactéria H. pylori (Helicobacter pylori), que pode causar úlceras e está presente no estômago de cerca de 40% da população mundial. Embora seja tratável com antibióticos, em pessoas mais velhas, infecções prolongadas por H. pylori já foram associadas ao desenvolvimento de câncer de estômago, principalmente quando combinadas com hábitos como fumar e uma dieta inadequada.

Países como a China, que possuem estratégias para testar e tratar a H. pylori, conseguiram reduzir os casos de câncer de estômago. No entanto, Bhutada alerta que ainda não se sabe até que ponto a infecção por H. pylori contribui para o desenvolvimento de câncer em adultos jovens e se as mesmas estratégias de prevenção utilizadas em pessoas mais velhas seriam eficazes para essa faixa etária.

R7

Foto: Reprodução/Record News