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Os estabelecimentos comerciais do município de Pedro II que manipulam alimentos foram inspecionados nesta semana pelos fiscais da Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (DIVISA). A ação foi realizada em parceria com a Vigilância Sanitária Municipal, com objetivo de reduzir e prevenir os riscos à saúde da população durante a 18ª edição do Festival de Inverno, que acontece no período de 30 de maio a 02 de junho.

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Na ação, foram inspecionados bares, restaurantes, hotéis, motéis, panificadoras, pousadas, mercado público, entre outros estabelecimentos que manipulam alimentos. Nesses locais, foram avaliadas as condições da estrutura física, instalações sanitárias, acondicionamento, transporte e destino final dos resíduos, produção e acondicionamento dos alimentos (crus e preparados), condições de uso e higiene dos equipamentos e utensílios, a higiene dos manipuladores e ainda verificada as condições de saúde do trabalhador nos ambientes de trabalho.

Os estabelecimentos que tiveram algum tipo de não conformidade durante as fiscalizações foram notificados pela DIVISA e receberam prazos para atender as exigências, de acordo com as legislações sanitárias vigentes.

“Houveram locais onde as intervenções foram imediatas e outros que tiveram prazos de 24h até sete dias para fazer suas adequações. Após esses prazos, os fiscais da VISA municipal irão retornar aos estabelecimentos notificados para verificar se as exigências foram integralmente atendidas”, explicou a fiscal sanitária da DIVISA, Maria Veloso.

Além dos estabelecimentos comerciais, a Vigilância Sanitária do Estado também inspecionou e orientou os serviços de saúde da rede municipal e privada de Pedro II que irão fazer atendimento à população durante o Festival.

Sesapi

Estamos no Março Azul, mês de conscientização e prevenção do câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal ou de cólon e reto. O tumor maligno – que se desenvolve no intestino grosso, ou seja, no cólon ou na porção final, o reto – deve atingir mais de 45 mil pessoas no Brasil em 2024, indicam estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

intestino

Sem considerar o câncer de pele, de próstata e de mama feminina, o câncer de cólon e reto está entre os tipos de câncer mais frequentes entre homens e mulheres no Brasil.

O médico gastroenterologista Dr. Nelson Carthcart Jr, que é especialista em doenças do estômago e intestino, alerta a importância de não esperar o surgimento dos sintomas para fazer exames que identifiquem a doença – como a colonoscopia.

“Do mesmo jeito que a gente aprendeu com câncer de mama e colo de útero, não devemos esperar sintomas e sim fazer esses exames de rotina, independentemente de qualquer desconforto”, destaca.

Como explica o especialista, o intuito da colonoscopia é fazer a retirada de lesões pequenas, que não dão sintoma nenhum. “A retirada dessas lesões é que impede que o câncer se instale”, alerta o médico.

Quando fazer a colonoscopia A recomendação da realização da colonoscopia no Brasil é para a população geral, entre os 45 e 50 anos, em ambos os sexos. Em casos específicos, como doenças inflamatórias intestinais e histórico de câncer na família, é necessário realizar o exame antes desta idade. Além disso, pacientes com sintomas de alarme também devem procurar fazer colonoscopia. Entre os sinais de alerta, o gastroenterologista cita:

Perda de peso; Sangramento ao evacuar; Cólica na barriga; Mudança persistente no padrão de evacuação; Anemia. No entanto, Nelson reforça a importância de fazer o exame mesmo sem apresentar sintomas. “Afinal, durante a realização é possível verificar se há presença ou não de pólipos (que podem evoluir para um futuro câncer). E caso algum seja encontrado, ele pode ser removido durante o próprio exame”, destaca o médico.

O especialista ressalta ainda que “quando os pacientes são diagnosticados em fases iniciais da doença, existe a possibilidade de mais de 95% de cura”, destaca Nelson Cathcart Jr.

Como prevenir o câncer de intestino Dentre os principais fatores de risco para o câncer de intestino estão os sedentarismo, obesidade, consumo regular de álcool e tabaco, bem como o baixo consumo de fibras, frutas, vegetais e carnes magras.

Portanto, a prevenção da doença se dá na eliminação desses fatores de risco. Isto é, através da prática de atividades físicas, que ajudam a manter o controle do peso; evitar o tabagismo e o consumo excessivo de carne vermelha, bem como de bebidas alcoólicas; além de comer bastante fibras.

Os tratamentos deste câncer variam de acordo com o estágio da doença. Muitos casos têm solução já na colonoscopia, e em outros é preciso fazer cirurgia e tratamento com radioterapia e quimioterapia. Vale ressaltar que diferente de outros cânceres, neste, mesmo em caso de metástase, ainda há boas chances de cura, destaca o Dr. Nelson Carthcart Jr.

Saúde em Dia

A rigidez cognitiva é um dos critérios diagnósticos do transtorno do espectro do autismo. Às vezes, isso interfere na vida do autista, fazendo com que fiquem “presos” ou provocando colapsos quando as coisas não acontecem como esperado.

cognitivo

O termo refere-se à tendência de indivíduos autistas de ter dificuldade em mudar seus pensamentos, comportamentos ou respostas em diferentes situações.

Essa rigidez pode se manifestar de várias maneiras e pode ter um impacto significativo na vida diária e nas interações sociais dessas pessoas.

Alguns traços característicos da rigidez cognitiva encontrada no autismo são o pensamento concreto, literal e absoluto, expectativas e regras em preto e branco com pouco espaço interpretativo e pensamentos e crenças rígidos e inflexíveis.

Como a rigidez cognitiva se manifesta? Uma das formas mais comuns de rigidez cognitiva no autismo é a adesão inflexível a rotinas e padrões específicos.

Indivíduos autistas muitas vezes se sentem confortáveis e seguros seguindo rotinas predefinidas e podem experimentar ansiedade ou desconforto quando essas rotinas são perturbadas.

O que causa a rigidez cognitiva no autismo? A rigidez cognitiva no autismo pode ser a soma de fatores genéticos, neurológicos e ambientais. Embora não haja uma única causa definitiva, várias teorias e pesquisas sugerem algumas possíveis razões para essa característica.

Diferenças neurológicas Estudos neurocientíficos indicam que pessoas com autismo apresentam diferenças estruturais e funcionais no cérebro, especialmente em áreas relacionadas ao processamento da informação e à flexibilidade cognitiva. Essas diferenças podem afetar a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar em resposta a novas situações, levando à rigidez cognitiva.

Dificuldades de processamento sensorial Muitas pessoas com autismo têm dificuldades com o processamento sensorial, o que significa que podem ser hiper ou hipo sensíveis a estímulos sensoriais como luz, som, textura e cheiro. Essas sensibilidades podem levar à busca por rotinas e ambientes familiares para evitar desconforto sensorial, contribuindo para a rigidez cognitiva.

Dificuldades de comunicação e interação social O autismo está frequentemente associado a dificuldades de comunicação e interação social. A falta de compreensão de pistas sociais e emocionais, bem como a dificuldade em interpretar e expressar sentimentos, pode levar a uma abordagem mais rígida das interações sociais e à preferência por rotinas previsíveis e estruturadas.

Hipersensibilidade ao medo e à ansiedade Muitas pessoas com autismo experimentam ansiedade significativa em resposta a situações novas ou imprevisíveis. Essa ansiedade pode levar à necessidade de controle e previsibilidade, resultando em comportamentos rígidos e repetitivos para reduzir a incerteza e o medo.

Modelagem de Comportamento e Aprendizado Associativo Algumas pesquisas sugerem que a rigidez cognitiva no autismo pode ser influenciada por padrões de aprendizado associativo. Indivíduos autistas podem desenvolver padrões de comportamento rígidos como resultado de experiências passadas de reforço positivo ou negativo em situações específicas, levando à repetição desses comportamentos em contextos semelhantes.

Embora a rigidez cognitiva seja uma característica comum do autismo, é importante reconhecer que ela varia significativamente de pessoa para pessoa e pode se manifestar de maneiras diferentes em contextos diferentes.

Além disso, a rigidez cognitiva não é uma característica exclusiva do autismo e pode ser observada em outros transtornos neuropsiquiátricos e condições de saúde mental.

Como a rigidez pode ser tratada? O tratamento da rigidez cognitiva no autismo geralmente envolve abordagens terapêuticas específicas, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia comportamental aplicada (ABA).

Essas abordagens visam ajudar os indivíduos autistas a desenvolver habilidades de flexibilidade cognitiva e adaptação, bem como a melhorar suas habilidades de comunicação e interação social.

Além disso, estratégias de apoio, como o uso de rotinas visuais e a criação de ambientes estruturados, podem ajudar a reduzir a ansiedade e promover a adaptação a novas situações.

O apoio da família, educadores e profissionais de saúde mental também desempenha um papel importante no manejo eficaz da rigidez cognitiva no autismo e no apoio ao bem-estar geral da pessoa autista.

Catraca Livre

Foto: © LightFieldStudios/istock

A presença de uma bactéria ligada a uma dieta gordurosa pode fragilizar o sistema imunológico e acelerando o crescimento do tumor do câncer de mama. É o que descobriu um estudo publicado em 16 de maio no Proceedings of the National Academy of Science.

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A partir de experiências com ratos e humanos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão deste tipo de dieta rica em gordura está associada a um aumento na presença de uma bactéria chamada Desulfovibrio vulgari.

A presença de uma bactéria ligada a uma dieta gordurosa pode fragilizar o sistema imunológico e acelerando o crescimento do tumor do câncer de mama. É o que descobriu um estudo publicado em 16 de maio no Proceedings of the National Academy of Science.

A partir de experiências com ratos e humanos, os pesquisadores demonstraram que a ingestão deste tipo de dieta rica em gordura está associada a um aumento na presença de uma bactéria chamada Desulfovibrio vulgari.

Essa bactéria, além de viver no intestino, pode sobreviver em ambientes com alta salinidade, tornando-se muito resistente.

Detalhes da investigação Para chegar a esta conclusão, os cientistas recolheram amostras de tecidos e fezes de 61 pessoas com câncer de mama no Hospital Memorial Sun-Yat-Sen, na China, antes de receberem qualquer tipo de tratamento.

O surpreendente foi que aquelas mulheres cujo Índice de Massa Corporal (IMC) era superior a 24, ou seja, tinham índice de gordura corporal elevado, tinham maior presença de Desulfovibrio no intestino.

Créditos: destinacigdem/DepositPhotos Enquanto isso, aquelas pessoas com IMC que não ultrapassava limite de 24 teve presença muito menor dessa bactéria.

Por outro lado, para corroborar ainda mais esta ligação entre um IMC elevado e a presença da bactéria Desulfovibrio, os cientistas transferiram as suas experiências para ratos.

Assim, demonstraram mais uma vez a ligação entre uma dieta rica em gordura e a presença da bactéria.

Além disso, também conseguiram descobrir que a presença do Desulfovibrio estava relacionada com níveis mais elevados de um tipo de células capazes de enfraquecer consideravelmente o sistema imune.

Essas células, que surgem na medula óssea, são chamadas de mieloides imaturas e entre suas características destaca-se o fato de serem imunossupressoras. Assim, a pesquisa concluiu que há uma correlação entre altos níveis de bactérias Desulfovibrio e um sistema imunológico fraco.

De fato, quando os ratos tomaram um antibiótico para matar as bactérias, descobriu-se que os níveis de células mieloides inmaduras caíram drasticamente e retornaram à normalidade. Isso indica a ligação entre um aumento no IMC e a debilitação do sistema imunológico.

Sintomas do câncer de mama Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo) Edema (inchaço) da pele Eritema (vermelhidão) na pele Inversão do mamilo Assimetria das mamas Espessamento ou retração da pele ou do mamilo Secreção pelos mamilos Inchaço do braço Dor na mama ou mamilo Como reduzir o risco do câncer de mama? A prevenção do câncer de mama não é totalmente possível em função dos múltiplos fatores relacionados ao surgimento da doença e ao fato de vários deles não serem modificáveis.

No entanto, além de realizar exames preventivos com frequência, a adoção de alguns hábitos de vida saudáveis, podem diminuir o risco.

Manter uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais e com pouca gordura; evitar o sobrepeso e praticar atividade física são cuidados importantes.

De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.

Da mesma forma, evitar fumar e consumir álcool em excesso também podem reduzir o risco do câncer de mama e de outros tipos.

Catraca Livre

Foto: © Fornecido por Catraca Livre