• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

colunaO uso constante do celular está presente na rotina de todos nós e é um hábito repetido inúmeras vezes ao longo do dia, seja para checar mensagens, ligações, e-mails ou tirar selfies. Mas acompanhando o crescimento desse hábito, aumenta também a lista de desvantagens relacionadas ao uso do aparelho, como 'pescoço tecnológico', que é causado pela inclinação excessiva do pescoço para baixo. O problema pode levar à flacidez da região entre o queixo e pescoço e gerar a famosa papada.

Ao abaixar para mexer no smartphone, a cabeça fica em um ângulo de 60 graus, o que faz com que ela fique bem mais pesada, ocasionando não só o o pescoço tecnológico, mas outros danos no pescoço e na coluna.

Além dos efeitos causados na estética, os problemas e dores na coluna associados ao uso excessivo de dispositivos móveis já são considerados uma epidemia global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto a média mundial de dor crônica atinge 35% das pessoas, no Brasil os dados são mais preocupantes, já que esse número cresceu para 37%.
Quer evitar o 'pescoço tecnológico'? Veja a lista de cuidados:

Levante a cabeça - o ideal é que o maxilar forme um ângulo de 90 graus com o pescoço. Ao invés de se abaixar para olhar o celular, levante o aparelho na altura de seu rosto.


Alongue-se - de duas a três vezes por dia, façamovimentos de alongamento para o pescoço. Levante a cabeça, olhando para o teto, e volte à posição de 90 graus. Repita o movimento por dez vezes.

Fortaleça seus ombros - exercícios de pilates e ioga são excelentes para fortalecer os ombros e a região da cervical. Músculos fortes são menos suscetíveis a problemas de postura e dores.


Caminhe – a caminhada, corrida e outras atividades aeróbicas, se praticadas com frequência, ajudam a melhorar a postura.
Liberte-se - é inegável que o celular é fantástico, mas que tal usá-lo sem excesso? Prestar mais atenção ao seu redor, conversar mais com os amigos e com a família é algo insubstituível.


Dores - se você sente dores fortes na região do pescoço e cervical, procure um médico especialista. Só ele terá condições de avaliar sua necessidade.
ESCOLIOSE: O QUE É E COMO TRATAR?

A escoliose é uma curvatura anormal da coluna, que pode afetar a região lombar, torácica ou as duas. Pode ser congênita, causada por alguma malformação da coluna; ou então por distúrbios neuromusculares (como distrofias e paralisia cerebral). Mas a maior parte dos casos, é a escoliose idiopática, sem causa definida.

Sabe-se que a genética favorável associada a fatores ambientais (postura errada, muito tempo sentado, carregar peso e sedentarismo) leva à escoliose. Outra forma de escoliose conhecida é a degenerativa, que ocorre por causa do desgaste natural dos ossos, discos intervertebrais e ligamentos.

Nem sempre a escoliose causa dor, na maioria dos casos, a pessoa não sente nada. Muitas vezes ela é descoberta "sem querer", ao tirar um raio-x. Os ombros ou quadris desalinhados também podem ser um sinal de que a coluna está curvada.

 

G1 Bem Estar

 

festjuninaQuando se fala em festas juninas, logo se lembra das quadrilhas e das diversas opções de comidas deliciosas Brasil afora, mas nessa época do ano, as festas também podem estimular as brincadeiras para crianças. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a maioria das crianças brasileiras (78%) não se movimenta o mínimo necessário, que são 300 minutos na semana, o que equivale , mais ou menos, uma hora por dia.

O preparador físico, Márcio Atalla, fala a importância da atividade física e das brincadeiras para as crianças. "Primeira coisa: criança tem que brincar. Quanto mais lúdico for, melhor. A criança não precisa ir para uma academia. As brincadeiras são extremamente importantes. Tem o lado social, o lado emocional muito bacana nessas brincadeiras. Além de queimar caloria, você desenvolve habilidades, como equilíbrio e coordenação".
Veja algumas sugestões de brincadeiras juninas:

- Dança da laranja: o objetivo é dançar sem deixar a laranja cair da testa, barriga ou bochecha. Se a laranja cair, a dupla é eliminada. Ganha quem ficar com a laranja na testa até o final da música.

- Jogo das argolas: as crianças arremessam cinco argolas (bambolês) nos cones. Quem errar, vai pro final da fila para brincar novamente. Ganha quem somar mais pontos.

- Baile do carrapato: a dupla tem que dançar com um balão amarrado em uma das pernas e de mãos dadas. Quando a música parar, as duplas têm que tentar estourar o balão de outras. Ganha a dupla que ficar com o balão amarrado na perna até o final da música.
Veja os benefícios das atividades juninas para as crianças:

Agilidade;
Queima calórica;
Velocidade;
Coordenação;
Noção de distância e espaço;
Ajuda no ritmo;
Estímulo ao raciocínio e estratégia.

 

G1/Bem Estar

Foto: Reprodução/ TV Globo

yogaAlgumas posições de yoga exigem com que seus praticantes joguem o peso do corpo na cervical. Contudo, isso pode ser extremamente perigoso para quem tem osteoporose e osteopenia.

Uma pesquisa realizada por pesquisadoras do Departamento de Medicina Física e Reabilitação da Mayo Clinic (Estados Unidos) contou com 89 pacientes com osteoporose ou osteopenia. Todos os participantes continham relatos, ao darem entrada em hospitais, de dores após sessões de yoga.

A osteopenia e a osteoporose são doenças ocorridas devido à redução da densidade óssea, que normalmente ocorre por falta de cálcio e fósforo nos ossos. A osteopenia é caracterizada pela diminuição de massa óssea de 10% a 25%; e a osteoporose, acima de 25%. Ambas doenças resultam em ossos mais fracos e, então, em maior chances de fraturas.

 

Dentre os pacientes avaliados, foram notados problemas recorrentes à prática do yoga, como degeneração de discos vertebrais e fraturas na coluna. Isso devido a posturas que exigiram muita flexão ou pressão na espinha dorsal.

Apesar do resultado, as autoras do estudo afirmam que quem tem osteoporose ou osteopenia não deve abolir o yoga, mas, sim, minimizar os riscos da modalidade. Para isso, é preciso ter acompanhamento constante de profissionais especializados e um trabalho focado na melhora do equilíbrio, força e flexibilidade.

 

minhavida

Foto: iStockphoto.com/GeorgeRudy

magnoantonioJá havia entrevistado o oftalmologista Magno Antonio Ferreira no começo do ano, quando ele falou da degeneração macular relacionada à idade, ou DMRI, a principal causa de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos. Desta vez, o assunto acabou sendo o diabetes, que avalia como “uma verdadeira epidemia” e que, no que diz respeito a seu campo de estudo, especificamente a área da retina, é a causa mais comum de perda irreversível de visão.

O doutor Magno é professor associado da Universidade Federal de Uberlândia e presidente da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo. Na semana passada participou, em São Paulo, do Beyond 2019, evento cujo objetivo era discutir as novas tecnologias e medicamentos nessa área, com melhores resultados e menos efeitos colaterais.

 

O problema do diabetes é que cerca de 8% da população tem a doença e estima-se que 40% desconheçam isso. “A retinopatia diabética afeta um terço desse total e, desse grupo, um terço apresentará um quadro de edema macular, causa da cegueira”, afirma o oftalmologista. “O risco vai aumentando com o passar do tempo se não houver controle dos níveis glicêmicos”, acrescenta.

O aumento do número de casos está fortemente relacionado ao sedentarismo e a maus hábitos alimentares, como o consumo de carboidratos e alimentos ultraprocessados, com o agravante de ser uma doença pouco sintomática. “O diabetes tipo 1, que acomete pessoas mais jovens, tem um determinante genético; já o tipo 2 está atrelado ao estilo de vida”, enfatiza o médico.

 

A forma de evitar a retinopatia diabética, que provoca hemorragias no olho, é o controle da glicemia, da pressão arterial e de outros fatores de risco sob supervisão médica. “Utilizamos uma regra básica para os pacientes diabéticos. Se for portador do diabetes tipo 1, torna-se obrigatório que, até cinco anos depois do diagnóstico, ele faça o exame de fundo de olho, que detectará alterações da retina. No entanto, se o caso for de tipo 2, o exame deve ser feito imediatamente, porque não é possível precisar há quanto tempo a pessoa já tem a doença e que danos podem ter sido causados”, ensina o doutor Magno.

 

Bem Estar

Foto: Kaká Fotografias