• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

escola

Apesar de vários países terem iniciado processos de retomada da economia e relaxamento de medidas de isolamento, a OMS (Organização Mundial de Saúde) diz ser necessário considerar que o mundo todo segue em estado máximo de alerta para o novo coronavírus.

"Consideramos que o risco é alto em nível regional, nacional e global", afirmou o diretor do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Mike Ryan.

Para o diretor geral da organização, Tedro Adhanom, "o alerta em todos os países deve estar no mais alto nível possível", incluindo aqueles que conseguiram diminuir contágios e mortes.

 

Ryan foi enfático ao dizer que é necessário ir além das curvas de contágio para decidir que tipo de medidas devem ser tomadas. "Contar o número de pessoas nas UTIs ou o número de corpos nos necrotérios não é o jeito correto de saber o que está acontecendo num país. Fazer o acompanhamento e rastreamento do vírus em nível comunitário, isso é o que pode servir para manejar os riscos da pandemia", disse.

A OMS vem defendendo a realização de testes em larga escala para acompanhar a evolução da pandemia em cada região. Além disso, recomenda que equipes de vigilância estejam permanentemente em campo para fazer o rastreamento de vítimas, ou seja, diagnosticar casos de pessoas infectadas e conseguir identificar toda a cadeia de contatos delas, de forma a isolar mais efetivamente o vírus.

Segundo a OMS, a identificação de novos surtos na Coreia do Sul e China, além do aumento do índice de transmissão na Alemanha após os três países relaxarem medidas de isolamento social só foi possível porque se estabeleceu um sistema de vigilância sanitária capaz de rastrear o vírus e as pessoas que podem estar ou vir a ser contaminadas.

 

R7

Foto: Stephane Mahe / Reuters

 

capaceterespNa busca por alternativas viáveis no combate ao novo coronavírus, pesquisadores da USP, em parceiria com a iniciativa privada, estão desenvolvendo um capacete respirador de baixo custo para fazer a respiração mecânica em pacientes com covid-19.

O projeto está em fase final de desenvolvimento e deve ficar pronto até o fim de maio.Os pesquisadores envolvidos no projeto apelidaram o equipamento de “escafandro”, pelo forma aredondada da cúpula de acrílico, parecida com a utilizada por mergulhadores no século 19.

Benefícios do dispositivo

“Trata-se de uma opção menos invasiva, já que em muitos casos pode ser uma alternativa para evitar a necessidade de utilização do tubo endotraqueal introduzido no paciente”, conta o professor Raul Gonzales Lima, coordenador da iniciativa em entrevista à Revista USP

Além disso, o “escafandro” possui dois tubos para fazer a circulação do ar. Assim,  o equipamento controla a pressão e a concentração do oxigênio e faz a respiração do paciente.

De acordo com o professor Raul, o sistema impede que o paciente respire no mesmo ambiente que funcionários de saúde e outros pacientes que podem estar próximos, pois filtra o ar que sai do dispositivo. Essa é uma maneira de garantir um ambiente mais seguro e com menor risco de contaminação.

Produção rápida

Segundo pesquisadores, já existem trâmites junto a Anvisa para a regulação do aparelho. A iniciativa faz parte o Projeto Inspire - Ventilador pulmonar de baixo custo, que funciona na Poli, dentro da USP mas conta com assistência das faculdades de Medicina e odontologia, também da Universidade de São Paulo.

Segundo a USP, após a aprovação do projeto, sua produção poderá ser rápida e em larga escala, pois utilizará materiais e fábricas nacionais.

 

Foto: divulgação USPTecnologian e ciência R7

lentecontUsar lentes de contato pode aumentar o risco de contágio pelo novo coronavírus, que causa a covid-19. Isso acontece porque as pessoas costumam manusear com frequência as lentes e as mãos são um veículo de contaminação para doenças infecciosas.

"A gente está orientando que as pessoas prefiram usar os óculos. Mas pacientes com algumas doenças que atingem a córnea ou com um grau muito elevado precisam, necessariamente, da lente de contato", afirma a oftalmologista Ione Alexim, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Antes de manipular as lentes, a primeira coisa a se fazer é lavar as mãos. "É essencial manter a higienização, respeitar o tempo de descarte, que pode ser mensal ou anual, e o número de horas de utilização prescrito por dia. O período máximo é de 8 horas", ressalta o médico.

Risco de queimadura química
A especialista alerta para o risco de passar álcool em gel para as lentes acidentalmente, pois o produto pode causar queimadura química ao entrar em contato com as córneas.

"Às vezes, sem querer, a pessoa higienizou as mãos com álcool e depois pegou a lente", exemplifica. "É preciso ter atenção. Em caso de qualquer acidente, a orientação é lavar os olhos com água limpa abundante e procurar imediatamente um oftalmologista", orienta Alexim.

A higienização das lentes deve ser feita com solução específica multiuso, que é encontrada em farmácias. A limpeza deve ser feita três vezes ao dia, com fricção por 30 segundos, no mínimo.

Também é importante higienizar corretamente o estojo. Para isso, deve ser utilizado sabão neutro líquido e água. "A lente sempre deve ser guardada no estojo, que precisa estar preenchido com a solução específica", afirma.

Limpeza dos óculos
A mistura de sabão neutro líquido e água também é recomendada para limpar as lentes de óculos, que deve secar ao ar livre. "O paninho [que vem na caixa] pode ser veículo de contaminação. Então, ele não deve ser usado para isso", alerta Ione.

O hábito de secar os óculos com as roupas também oferece risco de contágio por vírus e, além disso, pode arranhar as lentes. "Se não puder secar naturalmente, o ideal é usar lenço de papel descartável apropriado para a limpeza de óculos, que é vendido em farmácias", aconselha a especialista.

 

R7

Foto: Pixabay

 

Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no início da noite desta segunda-feira, 11, mais quatro pessoas tiveram morte confirmada por Covid-19 no Piauí, As vítimas são de Teresina, Rio Grande, Picos e Água Branca. O total de óbitos chegou a 49.

A vítima de Teresina é uma mulher de 48 anos, sem comorbidades - nenhuma condição a colocava em grupo de risco para o novo coronavírus.

Outra paciente do sexo feminino era de Rio Grande do Piauí. Com 77 anos de idade, ela tinha problemas cardíacos.

Foi confirmada também a terceira morte de Picos: um homem de 51 anos, sem doenças relacionadas.

Um idoso de 87 anos, com problemas cardíacos, foi a primeira vítima do município de Água Branca.

Agora são 49 mortes de pacientes com a Covid-19 no Piauí. Os casos são de: Teresina (23), Parnaíba (3), Picos (3), Piracuruca (2), Água Branca, Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Cocal, Colônia do Gurgueia, Júlio Borges, Itaueira, Ilha Grande, Luzilândia, Monsenhor Hipólito, Pedro II, Valença, Rio Grande do Piauí, Santa Luz, São Francisco do Piauí e São José do Divino (1).

Novo recorde

O boletim desta segunda-feira confirmou 111 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Piauí - o recorde anterior era de 102 testes positivos em um único dia, marca atingida por duas vezes na semana passada.

Entre os novos casos, há um bebê de apenas 3 meses. O paciente mais velho tem 87 anos.

A maioria dos novos testes positivos foi do sexo feminino - 62 contra 49 do sexo masculino.

Casos nos municípios

Com os primeiros pacientes de Dom Expedito Lopes e Vera Mendes, o Piauí chegou a 91 municípios com casos confirmados, mais de 40% do total.

Apesar disso, o governador Wellington Dias, em pronunciamento ao vivo pela internet nesta segunda-feira, afirmou acreditar que o coronavírus já está em todos os 224 municípios, o que não seria comprovado pela falta de testagem suficiente para toda a população.

O total de casos em todo o Piauí é 1.443. Pesquisa recente feita pelo instituto Amostragem estima que o número real seja de 17 mil.

Situação hospitalar

Pela primeira vez, o Piauí ultrapassou a marca de 300 pacientes internados nos leitos destinados ao tratamento da Covid-19 - para suspeitos ou casos confirmados.

São 318 leitos ocupados, sendo 211 leitos clínicos, três de estabilização e 104 de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

A ocupação das UTIs chegou a 47,3%, mesmo com a adição de mais 10 leitos, nesta segunda-feira. Wellington Dias anunciou que o limite para adoção de medidas restritivas de bloqueio total (lockdown, no termo em inglês) é de 50%.

O total de altas médicas subiu para 241. A recuperação de muitos pacientes é lenta. Com o aumento do número de casos, a ocupação dos leitos cresce em velocidade maior que o de altas.

boltcovid

cv