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penitenciariaparnaibaPoliciais Militares da Força Tática, Grupo Giro e viaturas operacionais foram chamados para reforçar a segurança da Penitenciária Mista Fontes Ibiapina, de Parnaíba. Detentos de duas alas haviam se amotinado. Por volta das 9:00h de hoje, 29, cerca de 60 detentos se amotinaram, recusando a entrar nas celas o que motivou pedido de reforço na segurança. Os presos reclamam da má qualidade da alimentação, bem como, da proibição das visitas devido a greve dos agentes penitenciários.

 

A situação do presídio que já era ruim pode ficar pior. Os detentos deram um prazo para a direção da penitenciária que se as visitas não forem regularizadas até sábado “a cadeia não vai aguentar”. E, devido a má qualidade da alimentação, os amotinados pediram que a direção autorizasse a entrada da alimentação trazida pelos familiares.

 

Segundo denúncias, a alimentação da penitenciária de Parnaíba é recebida e conferida por um preso que também fica responsável pela chave do depósito bem como do cardápio oferecido aos demais presos.

 

As denúncias publicadas em um portal de noticias da capital sobre desvios de gêneros alimentícios por parte do próprio fornecedor, só revoltou ainda mais os presos. Durante a presença dos policiais militares dentro da Penitenciária não foi registrado nenhum tipo de confronto entre as partes.

 

Segundo o apurado, a direção do presídio estaria esperando a decretação da ilegalidade da greve dos agentes para permitir a visita no domingo. No entanto, o impasse continua. A contraproposta da categoria não foi atendida pelo governo e a decisão do sindicato é a greve continuará por tempo indeterminado.


ProParnaiba

Agentes denunciam que os detentos da Penitenciária Irmão Guido se recusam a retornar às suas celas após o banho de sol. Segundo informações do diretor administrativo do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Piauí (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, o clima é de total insegurança.

 

Em greve há sete dias, o Sinpoljuspi denuncia que a situação de todos os presídios do Piauí é considerada grave. “Houve manifestações dos presos na Casa de Custódia e também na penitenciária de Parnaíba, mas já foi contornado. Mas na Penitenciária Irmão Guido os presos se recusam a se alimentar e a retornar as celas”, aponta Kleiton.

 

Os agentes trancaram a área de segurança, mas somente as celas dos presos têm cadeado. “O ferrolho foi fechado, mas sem cadeado. Depois disso, os agentes foram para a área administrativa e comunicaram a situação ao diretor”, explica o sindicalista.

 

No local, segundo Kleiton, estão de plantão oito agentes penitenciários e 370 presos. A capacidade, entretanto, é de 330. “O problema é de gestão, de administração. Os problemas que estão surgindo não é por conta da greve”, defende.

 

O secretário de Justiça, Henrique Rebelo, declarou que a greve dos agentes está atrapalhando o andamento dos trabalhos. “Desejamos que essa greve encerre o quanto antes. Os entendimentos estão sendo feitos. Mas a greve está atrapalhando porque os detentos não estão sendo encaminhados para as audiências, transferência também não”.

 

Entenda a greve

O Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Piauí (Sinpoljuspi) paralisou as atividades nos dias 14 e 15 de março. O alerta era para abrir um canal de negociação com o governo do estado. Sem conversação, a greve foi deflagrada no dia 22 de março.

 

A categoria reivindica os compromissos assumidos durante a greve de abril de 2011. De acordo com Kleiton Holanda, o acordo incluía a convocação de mais de 50 agentes penitenciários no ano passado e cerca de 100 agentes este ano e a alteração do Estatuto dos Servidores Penitenciários, além de melhores condições de trabalho. “Não houve alternativa, já que o governo não resolveu os problemas. Tivemos que provocar o diálogo”, afirma Kleiton.

 

O Sindicato informou que 165 concursados já fizeram a academia e estão aptos a assumir a profissão, entretanto, mesmo que todos assumam as vagas, não seria suficiente para suprir as necessidades. “Esse número não atende nem mesmo os presídios existentes. E ainda há seis prédios em fase de construção. As obras estão paradas, mas o número de agentes é insuficiente”.

 

Henrique Rebelo afirmou que o governador Wilson Martins já autorizou a contratação imediata de 20 concursados. “Essa greve está atrapalhando os trabalhos”, declara.


Portal da Clube

A categoria médica irá participar na manhã desta quinta-feira, 29, a partir de 9:00h, de uma Audiência Pública solicitada pelo deputado Firmino Filho (PSDB) para discutir a paralisação dos médicos e as possíveis alternativas para o problema.

 

A audiência acontece na Sala da Comissão de Constituição e Justiça - CCJ, da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí. Deverão estar presentes representantes do Governo do Estado do Piauí/Secretaria de Saúde - SESAPI, Secretaria de Fazenda - SEFAZ, Prefeitura Municipal de Teresina, Sindicato dos Médicos do Piauí - SIMEPI, Associação Piauiense de Medicina - ASPIMED, Conselho regional de Medicina - CRM, Ministério Público Estadual - MPE, Ministério Público Federal - MPF e demais interessados.

 

Após ser formalmente comunicado da decisão que tornou ilegal a greve dos médicos no Estado, o sindicato da categoria convocou os profissionais a voltarem ao trabalho até que consigam reverter a situação judicialmente. Já os lotados na prefeitura de Teresina permanecem com os braços cruzados.


Cidade verde

filhodeempresarioO filho do empresário e professor Lula Bandeira, Wanderson Bandeira Santos Macedo, foi condenado a 6 anos e três meses de prisão pelo assassinato do desempregado Paulo Fernando da Silva, que foi morto em abril de 2006, em frente ao IATE Clube de Campo Maior, após uma festa de formatura.


Por ser réu primário e ter bom comportamento, ele aguardará o processo tramitar em julgado em liberdade. O crime teve grande repercussão na cidade na época.


A defesa sustentou a tese de legítima defesa, mas os jurados não acataram a justificativa e aceitaram a acusação do promotor Cláudio Bastos de que o réu atingiu uma facada fatal no peito de Paulo, após uma discussão banal. Bastos disse que apesar de ter avaliado que a sentença foi branda, não recorrerá da decisão do Tribunal do Júri.



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