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O Tribunal de Justiça decretou na tarde desta sexta-feira, 30, a ilegalidade da greve dos agentes penitenciários do Estado do Piauí. O Tribunal além de decretar a ilegalidade da greve, determina o retorno imediato dos agentes ao trabalho, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por parte do Sinpoljuspi.

 

O pedido de ilegalidade foi fundamentado pelo fato de que a paralisação dos agentes tem atrapalhado os trabalhos administrativos do sistema prisional, principalmente no que diz respeito ao transporte de detentos para audiências na capital e no interior do Estado e o impedimento de visitas íntimas, familiares e advogados.

 

No pedido de ilegalidade também foi ressaltado que o Governo do Estado sempre foi aberto ao diálogo com os agentes penitenciários e suas reivindicações debatidas e atendidas dentro das possibilidades. Na liminar foi alegada ainda que não houve etapa prévia de negociação entre agentes e administração prisional, pois o serviço realizado pelos agentes é essencial para a manutenção da ordem pública.

 

Na liminar, o Tribunal de Justiça reconhece também que o movimento grevista dos agentes penitenciários importa em efeitos negativos sofridos pela população, visto os riscos iminentes de vida e patrimônio.


Piaui.pi.gov

Policiais Rodoviários Federais apreenderam, nesta sexta-feira, 30, um veículo modelo Gol na BR 343, no km 597, em Floriano. O carro possuía placa da cidade de Formosa-GO, mas após consulta verificou-se que o automóvel havia sido furtado na cidade de Brasília.

A polícia, ao realizar a fiscalização de rotina, constatou que a numeração do motor apresentava uma diferença em relação àquele cadastrado no banco de dados de veículo. O número do motor não apresentava registro. Foi quando os agentes, após uma verificação mais detalhada, notaram que o número “8? estava mais largo e mais profundo que os demais números. Percebeu-se que houve a mudança do número “3? pelo número “8?.

 

O veículo, na verdade, possuía placa JDQ6636/DF. O veiculo e o condutor foram encaminhados à Policia Civil local para as medidas legais. O condutor pagou fiança e responderá em liberdade pelos crimes de adulteração e receptação. O carro está em posse da Polícia Civil, que está tentando localizar o dono.

 

Mais apreensões

Policiais Rodoviários Federais da Delegacia de Floriano apreenderam também uma motocicleta modelo Pop 100. Ao atingir o Km 600, zona urbana do município, a equipe foi avistada pelo condutor da motocicleta, que abandonou o veículo e fugiu por um matagal, não podendo ser localizado.

 

A moto, de placa NIA-3741, foi encaminhada para o posto da PRF, onde foi constatado que o veículo foi roubado no dia 18 de março, em Teresina. O proprietário, que apresentou Certidão de Ocorrência, compareceu ao posto para ter de volta o objeto de sua propriedade.


Portal da Clube

A recepcionista Gislene Mendes Santana, 30 anos, presa durante operação contra o tráfico de drogas em Timon-MA, provou sua inocência e entrará com ação judicial por danos morais. A ação policial foi realizada no último dia 10 de março e resultou na prisão de outras nove pessoas. Gislene, bastante emocionada, falou "Tenho vergonha de sair de casa porque tenho sofrido preconceito injustamente".

 


A polícia chegou à casa de Gislene por volta das 5:20h do sábado, 10, enquanto ela dormia juntamente com a filha, a mãe e o marido. "Bateram no portão, nós acordamos assustados. Quando abrimos a porta eles perguntaram por mim e já foram apresentando o mandado de prisão. Eu não entendi nada. Fiquei nervosa porque nunca me envolvi com nada do mundo do crime. Eu disse que iria à delegacia de livre e espontânea vontade porque queria saber o que estava havendo", contou.

 


Gislene Santana teve a casa vasculhada na frente da família. "Eles só pararam quando a minha filha de 11 anos, que tem diabetes, começou a passar mal", relatou. A recepcionista foi levada para o 1° Distrito Policial de Timon, onde passou cinco dias detida. "Foi o pior momento da minha vida. Eu só queria entender o motivo da prisão. Depois o delegado me disse que tinha registro de uma ligação do celular de um dos traficantes para o meu", acrescentou.

 


A ligação a qual Gislene se refere foi feita do celular de um dos acusados para o dela e acabou sendo rastreada pela polícia durante as investigações. "Eu expliquei que não conhecia o acusado, conhecia apenas a mulher dele, porque ela me vendia roupas íntimas. Um dia, ele me ligou do celular só para perguntar o endereço de uma pessoa que estava devendo a ela, só isso. Eu não tenho nada a ver com esse povo", esclareceu.

 


A recepcionista acrescentou que trabalhava há mais de um ano de carteira assinada e teve que largar o emprego após a prisão. "Vou entrar com ação porque fui injustiçada. Não posso andar a lugar nenhum, tenho vergonha de sair de casa. Até minha filha sofre as consequências disso, porque as outras crianças ficam julgando mal", destacou.



Cidade Verde

Sete policiais do Rone, a juíza Elizabete Marchetti, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Lúcio Tadeu, diretor da Casa de Custódia estão tentando negociar a entrada dos policiais militares nos pavilhões B e E, onde cerca de 100 presos estão fora das celas, porque tiveram os cadeados arrombados na noite de ontem.

 

Funcionários responsáveis pela manutenção foram autorizados a entrar na penitenciária, mas não tiveram acesso aos pavilhões para consertar os cadeados.

 

A situação é bastante tensa dentro da Custódia e ainda não é possível saber se há vítimas.

 

Segundo o apurado, os presos pediram para tomar banho, por volta das 22:30h, uma situação que não é comum e desperta a suspeita de que existam vítimas fatais, porque o banho serviria para limpar o sangue.

 

A juíza Elizabete Marchetti, da Execução de Ações Penais, acaba de chegar à Casa de Custódia para tentar negociar a retomada das visitas. "Vamos fazer um esforço para tentar minimizar o movimento dentro dos pavilhões", disse.

 

Homens do Rone tiveram entrada liberada pelos agentes penitenciários há cerca de uma hora para fazer a vistoria nos pavilhões. Existe a suspeita de vítimas.


Cidade verde