Com a medalha de ouro de Tito Sena, da classe T46 da maratona, neste domingo, o Brasil encerrou os Jogos Paralímpicos de Londres com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e oito de bronze, um total de 43 e na sétima posição do quadro geral de medalhas, sua melhor colocação na história.

 

O país ficou a dez medalhas de ouro e a 55 no total dos Estados Unidos, que ficaram em sexto, uma posição acima. A China foi o país que mais faturou, com 95 ouros e 231 no total. Muito mais do que a Rússia, segunda colocada, com 36 ouros e 102 no total.

 

O desempenho brasileiro é melhor em ouros do que na última edição dos Jogos, em 2008, quando arrematou 16 douradas. Mas, no total, na edição chinesa o Brasil teve mais medalhas, com 47. Mas ficou em nono.

 

A natação foi uma das grandes responsáveis pelo bom desempenho brasileiro, com nove medalhas de ouro, todas oriunda de dois atletas. Daniel Dias, sozinho, conseguiu seis. André Brasil obteve outras três.

O atletismo trouxe sete medalhas douradas. Somente Terezinha Guilhermina levou duas. Um dos destaques do país na Paralimpíada foi um competidor do atletismo. Alan Fonteles foi ouro nos 200 m rasos T44 ao vencer o sul-africano Oscar Pistorius, tido quase que como imbatível.

 

A expectativa é de que o desempenho do país melhore ainda mais na próxima edição dos Jogos, em 2016, pelo fato de competir em casa.

 

Uol