O jovem Janilson de Oliveira Matos, 26 anos, foi preso por volta de 12:00h desta quarta-feira, 7, no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Timon/MA. Ele teria se revoltado com a resposta negativa da diretora ao pedir um remédio, que não estaria disponível no local. Mais que isso, pesam contra ele acusações de homicídio, roubo e furtos praticados desde 2009.
A ocorrência virou caso de polícia quando a diretora do Caps ligou para a delegacia pedindo socorro. Depois de ter ouvido que o Caps não tinha o remédio pretendido, Janilson teria dito: "Já cometi crimes e vou cometer mais um outro hoje".
O tumulto ajudou a polícia a localizar um suspeito de vários assaltos recentes - oito só no último fim de semana. Uma doméstica reconheceu Janilson como o assaltante que levou seu telefone celular. Além disso, o delegado do 3º Distrito Policial de Timon/MA, Michel Sampaio, afirma que o modo de agir do suspeito é semelhante nos casos.
F.S., 27 anos, conta que foi assaltada no dia 1º de novembro no conjunto Boa Vista, quando saia com o filho de 11 anos. "Eu estava indo para a casa da minha sogra quando ele (Janilson) chegou, colocou a mão no meu ombro e me falou: passa o celular. Quando eu olhei, ele levantou a blusa e mostrou que tinha uma faca dentro do short", contou ao Cidadeverde.com, sob condição de ter seu nome preservado.
A doméstica ainda denunciou que um conhecido a procurou afirmando ter comprado seu cartão de memória do assaltante. "Eu paguei 20 reais e ele (conhecido) quer 5 reais. Eu não dou", disse F.S.. O delegado deve autuar também o suspeito de receptação do produto roubado.
O delegado Michel Sampaio pede que quem reconhecer Janilson como acusado de algum assalto do qual foi vítima procure a polícia. Mais denúncias podem reforçar o inquérito e garantir que o suspeito fique preso.
Cidadeverde
Está incluído na pauta de julgamento do próximo dia 03 de dezembro o processo que trata da apelação interposta pelo prefeito eleito de São Miguel do Tapuio, José Lincoln Sobral Matos, condenado pela Justiça Federal em agosto de 2011 em ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal.