Um incêndio de média proporção atingiu o matagal próximo ao Centro de Tecnologia (CT) do Campus Petrônio Portella, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), localizado no bairro Ininga, zona Leste de Teresina. Duas unidades de combate a fogo do Corpo de Bombeiros foram mandadas ao local para combater as chamas. Segundo o Tenente Evaristo, que comanda a operação, não há riscos para residências nem para nenhum prédio da UFPI. As causas do fogo, que iniciou por volta de meio-dia desta quarta-feira e entrou noite a dentro, ainda não foram descobertas.

O fogo foi percebido por vigilantes da universidade por volta de 11:30h, quando avisaram o corpo de bombeiros. Segundo o Tenente Evaristo, as viaturas se dirigiram ao local e extinguiram as chamas. No entanto, no início da noite o fogo voltou a aparecer e duas unidades foram enviadas ao local. Para os bombeiros, o incêndio já está controlado e será extinto naturalmente. “Já fizemos o trabalho de prevenção para que o fogo fique concentrado somente nesta área. Não há riscos para a universidade nem para nenhuma residência”, afirma Tenente Evaristo.

As chamas ainda são altas, cobrindo as palmeiras do matagal, o que inspira cuidados. “Nossa única preocupação é que o fogo atinja a rede elétrica, mas estamos tomando os cuidados necessários”, explica o comandante da operação. Segundo o tenente, o que está dificultando o trabalho é o vento forte, que contribui para que o fogo se espalhe, além de oferecer o risco de que uma centelha seja carregada para outra área verde e dê início a um novo foco de incêndio.

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Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira, 15, os servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Tribunal Regional do Trabalho e Justiça Federal decidiram deflagrar greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, 20, juntando-se a outros Estados que já deflagraram a paralisação.

O objetivo da categoria de servidores do judiciário federal é fazer um apagão para as eleições municipais. Nesta quarta-feira, mais de 200 pessoas se concentraram no hall de entrada do TRE para votarem a adesão ao movimento grevista nacional.

De acordo com diretora do Sintrajufe-PI, Madalena Nunes, uma manifestação está marcada para segunda em frente ao TRe e que o sindicato vai trabalhar para que todos os servidores venham a aderir a greve. “É nosso plano que está parado, todos têm que fazer pressão”, destacou.

A paralisação acontece, já a partir de hoje, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato grosso. Os servidores estão reivindicando a aprovação do plano de cargos, carreiras e salários que está desde 2009 tramitando no Congresso Nacional.

A diretora do sindicato dos trabalhadores do Judiciário Federal, Antônia Goudinho, disse que os servidores estão dispostos a parar as eleições em uma forte mobilização em todo país. “Estamos sem reposição salarial há seis anos”, destacou.  

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O deputado Antônio Félix (PSD) denunciou irregularidades na construção de obras asfálticas na cidade de Campo Maior, baseado em relatório da Controladoria  Geral do Estado, que aponta antecipação de pagamentos por obras de asfaltamento de ruas que não foram asfaltadas, além da inexistência de licitação.

Segundo o deputado, há necessidade de se criar uma comissão de deputados para exigir as providências legais. Ao iniciar o seu pronunciamento, Antônio Félix chamou a atenção para o envolvimento do Governo Wellington Dias em fatos desta natureza, em vários municípios, através da EMGERPI.

Os deputados Nerinho (PTB) e Marden Menezes (PSDB) ofereceram apartes, o primeiro solicitando a repetição da leitura de parte do relatório, para que ele pudesse entender melhor e o segundo para dizer que situação idêntica aconteceu em Piripiri, onde uma obra de asfalto, de menos de dois quilômetros, foi deslocada de um local para outro, sem uma explicação, ainda mais sabendo-se que estamos em véspera de eleição.

O deputado Antônio Félix concluiu o seu pronunciamento com a leitura da última lauda do longo relatório que aponta as irregularidades em Campo Maior e chamando a atenção para a gravidade do fato, quando a lei é muito clara quanto a contratos sem licitação.

Alepi

piauinoticias

O Governo Federal investirá R$ 50 milhões na construção de 10.800 cisternas em 38 municípios piauienses. A assinatura do termo de cooperação aconteceu nesta quarta-feira, 15, pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, e pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Os recursos serão investidos no Piauí através do Plano Brasil Sem Miséria e as cisternas instaladas beneficiarão famílias carentes que sofrem com a seca, segundo o diretor geral do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Piauí (Emater-PI), Romualdo Militão. "Serão 7.000 cisternas caseiras e 3.800 cisternas de produção", detalha.

De acordo com Romualdo Militão, a construção das cisternas deve ser iniciada tão logo o termo seja assinado. "Estamos esperando apenas a oficialização. Já temos todo o esquema montado e as cisternas começarão a ser construídas ainda neste mês de agosto", conta.

A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva. A água que escorre do telhado da casa é captada pelas calhas e cai direto na cisterna, onde é armazenada. Com capacidade para 16 mil litros de água, a cisterna supre a necessidade de consumo de uma família de cinco pessoas por um período de estiagem de oito meses.

Em todo o Brasil, o Governo Federal investirá R$ 85,84 milhões, que serão repassados pelo MDS ao Ministério das Cidades em quatro parcelas. A primeira será este ano, duas em 2013 e a última em 2014.

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