Começou nesta quinta-feira, 20, o prazo para que as secretarias municipais de Educação, do Piauí, imprimam os formulários sobre a frequência escolar de crianças e adolescentes beneficiadas do programa Bolsa Família, referente aos meses de agosto e setembro deste ano. Até o dia 29 de outubro os formulários preenchidos pelas escolas devem ser inseridos no Sistema Presença, para registro do comparecimento às aulas.
O Bolsa Família atende cerca de 522 mil famílias no Piauí, beneficiando diretamente 2 milhões de pessoas. A frequência escolar é uma das principais exigências para que crianças e jovens de 6 a 17 anos continuem recebendo o benefício.
Todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Para os estudantes entre 16 e 17 anos, a frequência mínima estabelecida é de 75%.
O objetivo do acompanhamento da frequência escolar é identificar as famílias em situação de maior vulnerabilidade e orientar as ações do poder público para acompanhá-las. Além da frequência escolar, o Bolsa Família também exige que sejam informados dados sobre vacinação, pesos e medidas de crianças abaixo de 7 anos, e pré-natal das grávidas.
O último acompanhamento da frequência escolar, correspondente ao bimestre de junho e julho, o Piauí apresentou um bom resultado. As 522.267 famílias cadastradas no programa receberam em agosto R$ 63,531 milhões. Em média, cada uma delas ficou com R$ 140.
As exportações do Piauí apresentaram no primeiro semestre de 2012, um faturamento de US$ 88.865.437, aumento de 79,53% em comparação ao mesmo período no ano anterior. Os dados sobre a exportação e a importação no estado do Piauí são da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas Sociais (Cepro), que apresenta as informações através do boletim analítico da Conjuntura Econômica Semestral.
Segundo o economista Manuel Moedas, da Fundação Cepro, responsável pela pesquisa, os principais produtos da pauta de exportações foram: Grãos de Soja (faturamento de US$ 46.666.575/foto); Ceras Vegetais (faturamento de US$ 26.038.815); Mel (faturamento de US$ 3.801.252), Couros e Peles (faturamento de US$ 3.025.807), Algodão (faturamento de US$ 5.958.648) e Pilocarpina (faturamento de US$ 2.224.360).
“O principal produto da pauta de exportação nesses primeiros seis meses do ano continua sendo o grão de soja, como em outros momentos no quadro de exportações do Estado, no entanto, em níveis de crescimento, o algodão teve grande destaque, pois seu aumento chegou a 62.072%”, explica o economista. Segundo ele, o algodão subiu o seu faturamento de cerca de US$ 9 mil para mais de US$ 5 milhões. Além dele, destaca-se o crescimento no faturamento de couros e peles (177,04%) e os grãos de soja (167,46%).
Quanto ao desempenho das exportações no primeiro semestre, os especialistas afirmam que as maiores exportações aconteceram no mês de maio, quando foram exportados US$ 34.734.682, seguido do mês de junho que atingiu o patamar de US$ 18.624.109 de faturamento nas exportações piauienses.
O principal produto da pauta de exportações no primeiro semestre de 2012 foram os grãos de soja, com faturamento superior a 45 milhões de dólares e aumento de 167,46%, seguido das ceras vegetais, com faturamento superior a US$ 26 milhões e aumento de 25,13%.
Nacional
Comparando o comportamento das exportações piauienses com os demais estados do Brasil, o Piauí encontra-se com melhor performance, com incremento de 79,53%; seguido de Pernambuco, com 75,82%; Sergipe, com 73,75%; Rondônia, com 58,61%; Paraíba, com 42,97% e Distrito Federal, com 40,07%.
Quanto ao destino das exportações piauienses, os principais blocos econômicos e suas respectivas variações foram: Ásia (48,97%), União Europeia (19,77%), EUA (14,94%), Oriente Médio (8,67%), Países da Europa Ocidental (2,62%) e Demais blocos (5,03%).
Os principais municípios piauienses exportadores no primeiro semestre de 2012 foram: Bom Jesus (couros e peles, ceras vegetais, pilocarpina); Campo Maior (com ceras vegetais); Parnaíba (soja); Piripiri (com ceras vegetais e fibras sintéticas); Picos (ceras vegetais e mel); Corrente (soja); Geminiano (ceras vegetais) e Teresina (ceras vegetais e mel).
A Conjuntura Econômica é um boletim analítico divulgado há décadas pela Fundação e em versões trimestral, semestral e anual; acompanha e avalia, de forma efetiva, o desempenho dos principais indicadores da economia piauiense. Os segmentos estudados neste boletim são: Agricultura; Comércio; Índice de Preço ao Consumidor (IPC); Serviços (energia elétrica, abastecimento de água e esgotamento sanitário); Matrícula Veicular; Comércio Exterior; Transporte Aéreo; Finanças Públicas (ICMS, FPE); IPVA; Previdência Social; Indústria e dados sobre o Emprego Formal no Estado.
O superintendente da PF, Nivaldo Farias, começou a coletiva explicando os motivos que as investigações chegaram à Polícia Federal, solicitadas pelo Ministério da Justiça que seria sobre tráfico interestadual de mulheres e que para isso deveria primeiro saber como se deu a morte da estudante Fernanda Lages.
Na abertura da coletiva, o superintendente da PF mandou um recado aos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha. Segundo o delegado, as declarações deles povoaram o imaginário público de informações que fizeram a população acreditar em homicídio. Mas, a tese não se confirma por provas colhidas.
"Eu particularmente observei um aspecto fundamental, um aspecto gravíssimo, que nenhum de nós gostaria de estar na pele da família. Quando se investiga morte violenta começar-se a se ter ideia e qualquer polícia do mundo inicia investigação de morte violenta como homicídio porque o prejuízo é menor. A PF passou por vários caminhos com tecnologia de ponta para dar uma resposta a altura. Hoje é o dia de anunciarmos o resultado. Acessamos portais, assistimos TV e acompanhamos o tratamento que foi dado ao caso. Não cabe aplaudir ou desacreditar o comportamento dos atores desse caso. Mas tenho que dizer que o imaginário popular começou a ser alimentado através de informações assodadas, precipitadas, coisa que não podemos fazer. Isso aconteceu. Você cria uma imagem de uma verdade, você não tem até então a verdade provada, que é o que interessa à polícia e à Justiça. O trabalho da PF é isento, feito por profissionais daqui e de fora", ressaltou o superintendente.
Nivaldo Farias disse ainda que a verdade provada é que interessa para a polícia e para a justiça. “Com entrevista uma hora depois do fato terão oportunidade de visualizar e criar uma imagem de verdade sabida e não provada que é a que interessa a polícia e a justiça e nem sempre essa é a que interessa aos atores e sociedade em geral. Fomos buscar colegas pelo no hall que eles detém, mas também porque quando um colega sai de uma unidade para outra e deixa seu trabalho e a família eles podem se dedicar dia e noite”, explicou.
30 policiais federais entre delegados, peritos, escrivães e agentes participaram das investigações.
Ele disse ainda que convidou os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha para acompanhar a coletiva do auditório da superintendência. “Gostaria que os promotores estivessem presentes, porque seria interessante À medida que o trabalho fosse apresentado poderiam fazer algum contraponto e explicar o fenômeno a cerca do qual essa dúvida teria aparecido. Quero deixar claro que temos a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Ministério Público com o melhor relacionamento possível e todos são dignos do nosso respeito”, destacou.
Farias disse ainda que durante toda a investigação nenhuma denúncia anônima chegou à PF, mas que se qualquer pessoa que tiver uma informação quiser informar pode se dirigir à superintendência que o depoimento será tomado e o suspeito será preso.
A coletiva contou com a presença do superintendente Nivaldo Farias de Almeida, do superintendente executivo, José Olegário Nunes, os dois delegados que participaram do inquérito José Edilson Freitas e Alberto Ferreira Neto, o coordenador Geral da Defesa Institucional, delegado Marco Aurélio Pereira de Moura, o perito criminal e chefe do setor técnico cientifico do departamento da PF no Piauí, José Arthur Vasconcelos Neto e Carlos Eduardo Machado do Instituto Nacional de Criminalística.
Segundo José Edilson Freitas, foram mais de 150 pessoas investigadas ao longo de 10 meses. A PF analisou 184 horas de escutas telefônicas e 11.825 arquivos de áudio.
Os professores da Universidade Federal do Piauí - UFPI - decidiram nessa quarta-feira, 19, encerrar a greve da categoria, a maior da história da instituição. Foram 129 dias de paralisação em busca de melhores salários, o que prejudicou o ano letivo. A UFPI agora começa a definir o novo calendário, mas já é certo que as aulas serão reiniciadas no dia 24 de setembro, segunda-feira.
O novo calendário deve reservar 50 dias para conclusão do primeiro semestre letivo. Apesar dos dias parados, haverá férias, mas por um período reduzido. A Associação dos Docentes da UFPI garante que todas as aulas serão repostas.
Durante a greve, foram 25 mil alunos sem aulas. Mais da metade dos professores cruzaram os braços. A proposta acertada foi de 25% a 40% de reajuste salarial até 2015.
Nessa quarta-feira também terminou o prazo para a confirmação presencial dos candidatos que estavam na lista de espera do Sisu.