A Polícia Civil de Demerval Lobão fará a reconstituição do assassinato da menina Débora, de apenas cinco anos, nessa sexta-feira, 22. A criança foi morta pelo meio irmão, A.C.S., de 17 anos na segunda-feira de Carnaval. O jovem confessou ter estuprado e asfixiado a menina, e se entregou no dia 18 de fevereiro.
De acordo com o delegado Tales Gomes, responsável pelo inquérito, ainda não há horário definido para o início dos trabalhos, mas a reconstituição deve acontecer no mesmo horário do crime, por volta das 16h. Um boneco com o mesmo tamanho e peso da menina deve ser usado durante a reprodução do crime.
A Polícia fez um pedido de reforço policial de 20 homens para garantir a segurança do acusado e o transcorrer do trabalho. O crime será reproduzido do momento em que o jovem pega a menina, faz o trajeto percorrido com ela, o ato sexual e volta para a casa da tia, passando pelo açude, onde ele tomou banho e abandonou as roupas, encontradas posteriormente pela Polícia, e que ajudaram nas primeiras investigações.
Em sua confissão A.C.S. revelou que estava bebendo em um bar das 14h até às 16h e quando chegou em casa embriagado viu as quatro irmãs pequenas brincando, pegou a de cinco anos e a estuprou com muita violência, agredindo-a e em seguida a arrastou pelos pés por cerca de 60 metros e a estrangulou, depois cobriu o corpo da criança com folhas, caminhou pela margem do açude até um local onde ele tomou banho e deixou parte da roupa do açude, onde a camisa foi encontrada.
Em coletiva de imprensa na Delegacia Geral, na última terça-feira, 19, o delegado acrescentou que ao prestar as informações, A.C.S. disse que nunca desejou a irmã e nunca a fez mal e só fez isso porque estava bêbedo. Com a violência descrita pelo adolescente, Tales Gomes descarta a presença de uma terceira pessoa na cena do crime.
cidadeverde
Um torcedor do San José, de apenas 14 anos, morreu após ser atingido por um sinalizador que teria partido da torcida do Corinthians, no estádio Jesús Bermúdez, na noite dessa quarta-feira, 20, em jogo válido pela Taça Libertadores da América. As informações são do tenente Cáceres, da polícia local. A diretoria do clube boliviano também confirmou o fato e lamentou o ocorrido logo após a partida. O clima foi de total comoção e revolta.