O Ministério da Saúde assegurou orçamento de R$ 91,7 bilhões para 2012, o que representa o maior aumento nominal para o setor, desde a aprovação da Emenda 29, em 2000.


A variação de R$ 13,2 bilhões corresponde a aproximadamente 17% acima do montante liberado em 2011 (R$ 78,5 bilhões). O cálculo definido pela regulamentação da Emenda Constitucional 29 garantiria aproximadamente R$ 6 bilhões a mais este ano em relação a 2011.

A base de variação para os gastos do governo federal com a saúde é a soma do que foi investido no ano anterior em Ações e Serviços Públicos de Saúde acrescido da variação nominal  do Produto Interno Bruto (PIB) - crescimento da economia somado à inflação.


O cálculo deve retirar despesas com inativos e pagamento de juros. A Lei 12.595, que estima receitas e fixa despesas da União para este ano, foi publicada nesta sexta, 20, no Diário Oficial da União (DOU).

Orçamento da Saúde

Ano

Orçamento (R$, bilhões)

Variação    (R$, bilhões)

2000

22,7

 

2001

26,1

3,4

2002

28,3

2,2

2003

30,2

1,9

2004

36,5

6,3

2005

40,8

4,3

2006

44,3

3,5

2007

49,5

5,2

2008

54,1

4,6

2009

62,9

8,8

2010

67,4

4,5

2011

78,5

11,1

2012

91,7

13,2

 

Minietério daSaúde

hospitaldorimFoi inaugurado nessa segunda-feira, 23, O Hospital do Rim de Oeiras, que tem como objetivo desafogar o fluxo de atendimento renal na região de Oeiras e Picos.

A inauguração contou com a presença do governador Wilson Martins e da Secretária de Saúde Lilian Martins.

O Hospital do Rim de Oeiras está situado na Rua dos Jesuítas ao lado do Hospital Bom Jesus dos Passos, no centro de Oeiras.

 

 

 

Muraldavila

mulhercomdorMulheres avaliam de forma mais intensa os seus níveis de dor do que homens, segundo um estudo em que pesquisadores examinaram o prontuário de vários pacientes nos Estados Unidos.


Os resultados gerais tendem a confirmar conclusões anteriores, como o fato de que mulheres com fibromialgia ou enxaqueca relatam dor maior do que a apontada pelos homens para o mesmo problema. Mas o estudo também identificou diferenças de gênero em situações que antes não eram verificadas. Por exemplo, a intensidade da dor entre os pacientes com sinusite aguda ou dor no pescoço é maior em mulheres que em homens.


A análise foi feita por especialistas da Escola de Medicina na Universidade Stanford.


Os pesquisadores verificaram registros médicos eletrônicos em que constavam 160 mil descrições de dor. Para indicar a dor, é comum que pacientes sejam questionados pelos médicos para descrevê-la em uma escala que vai de 1 a 10.


Os resultados mostraram que a pontuação indicadora de dor era maior em praticamente todas as doenças quando descrita pelas mulheres.


Segundo um dos autores da pesquisa, há inúmeros estudos que mostram que as mulheres relatam mais dor que os homens para vários tipos de patologias.


- Nós não somos certamente os primeiros a encontrar diferenças de dor entre homens e mulheres, mas nós concentramos o estudo na intensidade da dor, enquanto a maioria dos estudos analisou a prevalência da dor: o porcentual de homem versus o de mulheres com um determinado problema clínico que estão com dor.

 

 

R7

alzheimerAs pessoas que mantêm o cérebro ativo durante toda a vida com atividades cognitivamente estimulantes como leitura, escrita e jogos têm menores níveis de proteína beta amilóide, vinculada com o mal de Alzheimer, indicou um estudo publicado na edição digital da revista científica Archives of Neurology.


A proteína forma placas que resultam em velhice no cérebro dos pacientes com Alzheimer ao concentrar-se e afetar a transmissão entre as células nervosas.


Embora estudos anteriores já tenham sugerido que realizar atividades mentais poderia contribuir para evitar o Alzheimer na idade adulta, essa nova pesquisa identifica o fator biológico, o que pode ajudar a desenvolver novas estratégias para os tratamentos, como explica William Jagust, professor do Instituto de Neurociência da Universidade da Califórnia e um dos principais autores do estudo.


- Mais que simplesmente proporcionar resistência ao mal de Alzheimer, as atividades de estímulo do cérebro podem afetar um processo patológico primário da doença.


Isso indicaria que o tratamento cognitivo "pode ter um importante efeito 'modificador' da doença se forem aplicados os benefícios do tratamento com suficiente adiantamento, antes que apareçam os sintomas", segundo ele.


O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente os adultos de idade avançada. Seu principal sintoma é a perda de memória, que tem como consequência a demência.


Os pesquisadores pediram a 65 adultos sãos, cognitivamente normais e maiores de 60 anos, que indicassem a frequência com a qual participaram de atividades mentais como ler livros e jornais e escrever cartas ou e-mails.


As perguntas foram focadas em vários pontos da vida desde os 6 anos de idade até a atualidade.
Os participantes fizeram testes neuropsicológicos amplos para avaliar sua memória e outras funções cognitivas, além de terem se submetido a scanners cerebrais e a um exame desenvolvido no Laboratório de Berkeley a fim de visualizar as proteínas beta amilóides.


Os pesquisadores compararam os resultados dos indivíduos sãos com os de dez pacientes diagnosticados com Alzheimer e os de 11 pessoas sãs de 20 anos, descobrindo uma associação significativa entre os níveis mais altos da atividade cognitiva durante toda a vida e níveis baixos da proteína.


Susan Landau, pesquisadora do Instituto de Neurociência Helen Wills e do Laboratório de Berkeley, na Califórnia, disse que as conclusões da pesquisa são inéditas.


- Essa é a primeira vez em que o nível de atividade cognitiva se relaciona com a acumulação de beta amilóide no cérebro.


- A acumulação dessas proteínas provavelmente começa muitos anos antes do aparecimento dos sintomas. O início da intervenção pode ser muito antes, e é por isso que estamos tentando identificar se os fatores de estilo de vida podem estar relacionados com as primeiras mudanças.

 

 

R7