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O estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Saúde, também está trabalhando na Luta Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica. Nesta sexta-feira, 18 de maio, é comemorado o Movimento Antimanicomial.

 

Em 18 de maio de 1987 houve um encontro de trabalhadores da Saúde Mental em Bauru (SP),chamado de Movimento Antimanicomial,  em favor da desinstitucionalização e lutas em busca de uma sociedade mais justa e democrática que resultou na Reforma Psiquiátrica Brasileira definida pela Lei 10.216/2001

 

“O movimento Antimanicomial, tem como objetivos principais a desinstitucionalização, a redução de leitos em Hospitais Psiquiátricos e assim a substituição progressiva dos Hospitais Psiquiátricos tradicionais com a implantação de Serviços de Saúde Mental abertos”, explica Leda Trindade, gerente de saúde mental da Sesapi.

 

Segundo ela, esta substituição implica na implantação de uma ampla rede de atenção à saúde mental que deve ser integrada, articulada, efetiva e territorial com o intuito de buscar a reinserção na sociedade e o resgate da cidadania.  “Com atendimento de forma humanizada a pessoas com sofrimento e/ou transtorno mental e com necessidade decorrente de uso álcool, crack e outras drogas e seus familiares”, destaca.

 

De acordo com a gerente, o Piauí está trabalhando de acordo com o que preconiza a Luta Antimanicomial e a Reforma Psiquiátrica com implantação de uma Rede de Atenção Psicossocial (RAPs) com 29 CAPS modalidade I, 09 CAPS modalidade II, 01 CAPS modalidade III, 01 CAPS modalidade infanto-juvenil, 03 CAPS modalidade ad, 03 CAPS modalidade ad III, como também 04 Residências Terapêuticas, 19 pessoas que possuem o Programa De Volta Pra Casa, 180 leitos de atenção psicossocial em Hospital Geral em fase de implantação, 01 Hospital Psiquiátrico com somente 160 leitos, 01 Consultório de Rua e em fase de implantação o Centro Estadual Feminino de Referência em Recuperação de álcool, crack e outras drogas.

 

A Rede de Atenção Psicossocial do estado do Piauí esta composta por:

 

• 45 (quarenta e cinco) Centros de Atenção Psicossocial – CAPS, dentre esses:

* 29 (vinte e nove) são da modalidade CAPS I;

* 09 (nove) da modalidade CAPS II;

* 01 (um) da modalidade CAPS III;

* 01 (um) da modalidade CAPS i- infanto-juvenil;

* 03 (três) da modalidade CAPS AD- álcool e outras drogas;

* 02 (dois) da modalidade CAPS AD III – 24 horas (funcionamento 24 horas, com leitos para internação);

• 04 Residências Terapêuticas, serviço para acolher pessoas com internação de longa permanência em Hospital Psiquiátrico e que não possuem vínculos familiar e social;

• 19 beneficiários do Programa de Volta pra Casa – PVC;

• Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu - HAA com 160 leitos;

• 10 unidades integradas de saúde com ambulatório de psiquiatria em Teresina;

• 01 SHR AD– Serviço Hospitalar de Referência em Álcool e outras Drogas – Hospital do Mocambinho;

• 04 leitos de psiquiatria no Hospital da Primavera;

• 01 Consultório de Rua;

 

Serviços da Rede em processo de implantação:

• Leitos de Atenção Psicossocial no Hospital Geral em municípios com CAPS para retaguarda aos serviços de saúde mental;

• CAPS AD III – 24 horas;

• Centro de Referência Feminino de Recuperação em crack, álcool e outras drogas;

• CAPS I: Gilbués, Jaícos, Inhuma, Rio Grande do PI, Corrente, Esperantina.

 

Sesapi