acucarO açúcar é um veneno e deveria ter sua venda controlada assim como o cigarro e o álcool. A radical afirmação é a conclusão de cientistas americanos, que atribuem o consumo excessivo de açúcar em alimentos e bebidas ao crescimento de doenças como obesidade, câncer, problemas no coração e no fígado. As informações são do jornal britânico Daily Mail.

 

 

 

Eles acreditam que isso contribui para a morte de 35 milhões de pessoas por ano, em todo o mundo, o que na opinião dos pesquisadores é motivo suficiente para haver um maior controle e uma legislação mais rígida neste sentido. Em um artigo intitulado "A verdade tóxica sobre o açúcar", publicado no jornal Nature, os cientistas afirmaram: "um pouco não é um problema, mas muito mata - lentamente", sentenciaram.

 

 

 

Eles alertam, ainda, que a obesidade atualmente representa um problema maior do que a desnutrição em todo o mundo. Eles reforçam que o açúcar não só contribui para a obesidade, mas afeta o metabolismo como um todo, aumenta a pressão arterial, desequilibra os hormônios e faz mal ao fígado. Os danos causados também estão associados ao abuso do álcool - feito com açúcar destilado.

 

 

 

Os pesquisadores mostram que, assim como o álcool, o açúcar está disponível em larga escala, o que induz o abuso. Eles acreditam que a restrição seria mais efetiva do que educar as crianças sobre dietas ou exercícios físicos.

 

 

 

Sendo assim, o estudo sugere que a taxa sobre os refrigerantes seja dobrada, o que poderia reduzir sua venda; assim como regulamentações mais rígidas em escolas e lanchonetes. O artigo mostra também que o consumo de açúcar atual representa o triplo do que era consumido há 50 anos. Outras linhas de pesquisa se opõem a esta teoria, afirmando que a chave para a boa saúde está em uma dieta variada, incluindo atividades físicas.



Terra

 

lilianmartinsA secretária de Estado da Saúde, Lilian Martins, recebeu na manhã desta sexta-feira, 03, na sede da Superintendência de Assistência à Saúde (Supas), empresários da Alemanha, representantes da Tacbacon, que inova na tecnologia avançada na construção civil, em especial, na de Hospitais. Segundo os empresários, a tecnologia utilizada tem um custo cinco vezes menor, se comparado à construção de hospitais convencionais.
 
Estiveram presentes, além da secretária Lilian, o superintendente de Assistência à Saúde, Ernani Maia, o diretor da Unidade de Organização Hospitalar, Telmo Mesquita, e os empresários Bodo Tiburtius, sócio administrador da Tecbacon, Gino Leonhard, consultor de Turismo e Infraestrutura da Alemanha, e Uwe Weibrecht, presidente da Associação ProBrasil.
 
Numa apresentação em slides, o empresário Gino Leonhard explicou para a secretária Lilian Martins a nova tecnologia. O formato de construção dos edifícios é através de módulos, que abrangem uma variedade de utilizações e garantem mais rapidez na conclusão das obras. Segundo o empresário, já existem diversos hospitais pela Europa construídos com essa tecnologia, que garante um custo-benefício melhor para o tesouro público.
 
“O projeto se destaca pela rapidez na construção, podendo reduzir o calendário de conclusão em até 50%. Na edificação do interior, a montagem é independente, aumentando a eficiência do trabalho e evitando danos aos materiais de construção, além de levar ao gestor os registros da quantidade exata de materiais que são necessários para o determinado trabalho”, disse Gino Leonhard.
 
A secretária Lilian Martins, por sua vez, questionou os empresários sobre quesitos importantes e pertinentes para regiões com altas temperaturas, como no Piauí. Clima, durabilidade, acústica, entre outros pontos, foram abordados pela secretária da Saúde e prontamente respondidos pelos empresários, durante a apresentação dos slides.
 
A construção do Centro Materno-Infantil e Adolescente foi a obra colocada como proposta para os empresários, que garantiram a mesma rapidez e eficiência que outros Hospitais, do mesmo porte, tiveram em outros países. O Centro Materno-Infantil passará por novo processo de licitação e terá suas obras iniciadas ainda no primeiro semestre deste ano, como uma das metas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para 2012.
 
Ao final da apresentação os empresários convidaram a secretária Lilian Martins para conhecer, in loco, os Hospitais que foram construídos com a mesma tecnologia proposta para o Centro Materno-Infantil.
 

 

Sesapi


 

alannahUma menina de nove anos se recupera bem depois de uma cirurgia na qual ela recebeu o transplante de seis órgãos de uma vez só no Hospital Infantil de Boston, nos EUA. Alannah Shevenell teve um tumor que se alastrou e atingiu o estômago, o pâncreas, o fígado, o baço, o intestino delgado e o esôfago. Na operação, todos esses órgãos foram trocados.

 

 

 

“Eles vêm juntos, então é quase como transplantar um órgão grande”, afirmou Heung Bae Kim, diretor do centro de transplantes do hospital, à rede de televisão "CBS". “A única forma de tirar o tumor era remover todos os órgãos atingidos”, completou.

 

 

 

Os médicos disseram que esse é o primeiro transplante de esôfago já feito na Nova Inglaterra, área que engloba seis estados no nordeste dos EUA. Segundo eles, é também o transplante com o maior número de órgãos já feito na região.

 

 

 

Alannah esperou um ano e três meses pelos órgãos até fazer a cirurgia, que durou mais de 14 horas. Depois, ela ainda ficou três meses internada antes de poder ir para casa. Desde a última quarta-feira, 1º, ela está com a família em Hollis, no estado de Maine.


G1 com informações da AP

 

O Ministério da Saúde vai disponibilizar mais 3.508 novos leitos em enfermarias especializadas para os usuários de crack e outras drogas no país. A portaria que normatiza as novas vagas, publicada nessa quarta-feira, 01, também eleva o valor do repasse médio enviado para pagamento das diárias nas enfermarias especializadas nos hospitais gerais e cria um estímulo financeiro para a implantação.

Ao todo serão investidos R$ 670 milhões nas melhorias, que fazem parte do programa “Crack, é possível vencer”, lançado em dezembro do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff.

“Essa portaria encerra um ciclo de normatizações das ações do plano. Agora, estados e municípios devem aderir às ações do “Crack, é possível vencer” para que possamos cuidar dos dependentes químicos”, disse o ministro interino da Saúde, Mozart Sales. “Para vencermos o crack, precisamos de uma rede estruturada, conforme previsto no novo programa. Dentro dessas opções, as enfermarias especializadas são uma importante ferramenta no tratamento aos pacientes nos casos mais graves”, concluiu Sales.

Para incentivar a criação desses novos leitos, o MS repassará aos estados e municípios um incentivo de implantação, que varia de acordo com as vagas ofertadas. Unidades com até cinco leitos vão receber R$ 18 mil; hospitais com seis a 10 vagas, R$ 33 mil; aqueles com 11 a 20 leitos receberão R$ 66 mil; e os maiores, com número de leitos entre 21 e 30, vão receber R$ 99 mil. Os valores serão para adequação física, compra de equipamentos, capacitação de profissionais e implantação de pontos do Telessaúde nos hospitais.

A rede, que conta atualmente com 1600 vagas em enfermarias especializadas, também terá um aumento nos valores das diárias em até 250%. Os hospitais passarão a receber R$ 300 por dia para os sete primeiros dias de internação dos pacientes com distúrbios psíquicos ou problemas com drogas, nos leitos especializados. Do 8º ao 15º a diária passa para R$ 100. A partir do 16º o valor se estabelece em R$ 57, valor pago hoje pelo ministério da saúde para essas vagas, independente do estágio de internação que o paciente se encontra.

Com o aumento das diárias, fica instituído incentivo financeiro de custeio anual no valor de R$ 67.321,32 por cada leito implantado.

Os leitos em enfermarias especializadas devem ser implantados em hospitais gerais que atendem pelo Sistema Único de Saúde.

 

 

Agência Estado