Foram em vão as diversas estratégias para ficar em forma e contentou-se com a fama de "gordinho saudável"? Saiba que essa estratégia não faz bem para saúde! O estudo disponível no Journal of the American College of Cardiology diz que obesos metabolicamente saudáveis lidam com alto risco de doenças cardiovasculares.
Saiba o perigo que há entre os obesos metabolicamente saudáveis Pesquisadores da Universidade de Birmingham, da Inglaterra, checaram mais de 3,5 milhões de pessoas por mais de 5 anos pelos registros eletrônicos de saúde entre 1995 a 2015 presentes na THIN (The Health Improvement Network).
Assim, os resultados mostraram que mesmo que um sujeito não tenha colesterol e triglicérides alterados, diabetes ou hipertensão, os obesos lidam com alto risco de desenvolver muitas doenças cardiovasculares.
O comentário do especialista "Isso é uma coisa que nós notamos na prática a nível de consultório. Percebemos que os pacientes obesos evoluem com mais complicações. São pacientes que se tornam mais diabéticos", concluiu em entrevista exclusiva para o Sport Life o cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Hélio Castello.
Como combater a obesidade? "Restrinja o seu intervalo de alimentação a uma janela de 6 a 8 horas. Não conte calorias, apenas alimente-se normalmente das 12h às 18h ou das 12h às 20h. Se preferir se alimentar no período da manhã, respeite seu relógio biológico na escolha da janela 8h-14h ou 08h-16h", comentou a endocrinologista Dra. Tassiane Alvarenga.
Tassiane pontuou que independente da modalidade da dieta, o ideal é comer mais fibras e mais plantas, isto é, uma boa ingestão de plantas garante mais tipos de bactérias para o intestino e menor risco de doenças metabólicas como diabetes no futuro.
"A palavra Dieta vem do grego e quer dizer 'modo de viver a vida', portanto, escolha não apenas o que você prefere para emagrecer, mas sim para manter o peso perdido. Resumindo, comece como você quer continuar", finalizou a Dra. Tassiane Alvarenga.
Você sabe usar o hipoclorito de sódio para alimentos da forma correta? O hipoclorito de sódio é uma substância amplamente utilizada na higienização de alimentos e superfícies devido às suas propriedades desinfetantes eficazes.
ste produto é capaz de eliminar uma vasta gama de microrganismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e fungos. Sua aplicação correta é essencial para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos contaminados.
Hoje, aqui no SaúdeLAB, nós vamos explicar quais os benefícios de se utilizar hipoclorito de sódio para alimentos e como usar da forma correta.
O que é hipoclorito de sódio? O hipoclorito de sódio é um composto químico com a fórmula NaClO. Ele é produzido através da reação de cloro gasoso (Cl₂) com uma solução diluída de hidróxido de sódio (NaOH).
Em sua forma comercial, é encontrado em soluções aquosas de diferentes concentrações, sendo a mais comum a de 2,5% a 5%, conhecida como água sanitária ou cloro líquido.
O produto age como desinfetante através da liberação de ácido hipocloroso (HOCl) quando dissolvido em água. Este ácido é altamente eficaz na inativação de microrganismos, pois penetra nas paredes celulares e interfere em processos metabólicos essenciais, levando à morte celular.
Além disso, o ácido hipocloroso oxida componentes celulares vitais, como proteínas e ácidos nucleicos, causando danos irreparáveis às células microbianas.
A falta de higienização adequada de frutas, verduras e superfícies pode levar à contaminação por microrganismos nocivos, resultando em surtos de doenças alimentares.
Alimentos frescos, especialmente, podem estar expostos a patógenos como Salmonella, E. coli e Listeria, que representam um risco significativo à saúde pública.
A desinfecção adequada com hipoclorito de sódio reduz esses riscos, protegendo consumidores contra infecções e garantindo que os alimentos sejam seguros para consumo.
Além disso, a higienização das superfícies de preparo dos alimentos é crucial para evitar a contaminação cruzada, uma das principais causas de surtos de doenças transmitidas por alimentos.
Benefícios do uso do hipoclorito de sódio para alimentos O hipoclorito de sódio é reconhecido por sua capacidade de eliminar uma ampla gama de microrganismos patogênicos. Estudos demonstram que ele é eficaz contra bactérias como E. coli, Salmonella e Staphylococcus aureus, além de vírus como o norovírus e o vírus da hepatite A.
Também é eficaz contra fungos, incluindo leveduras e bolores. Sua eficiência depende da concentração da solução e do tempo de contato com os alimentos ou superfícies a serem desinfetados.
O uso de hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é um passo fundamental para garantir a segurança alimentar. Ao eliminar microrganismos patogênicos, o hipoclorito de sódio ajuda a prevenir surtos de doenças transmitidas por alimentos.
Isso é particularmente importante em locais onde os alimentos são consumidos crus, como saladas e frutas, onde a contaminação pode ocorrer facilmente.
Além disso, o hipoclorito de sódio para alimentos é uma solução desinfetante acessível e de baixo custo, tornando-se uma opção viável para a higienização em larga escala.
Aplicação do hipoclorito de sódio para alimentos alimentos Para higienizar frutas e verduras, é essencial diluir corretamente o hipoclorito de sódio. A diluição recomendada pela ANVISA é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água.
Essa concentração é eficaz na eliminação de microrganismos sem representar risco para a saúde dos consumidores.
Após a preparação da solução, mergulhe as frutas e verduras na mistura e deixe de molho por 15 a 30 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que a solução atue de forma eficaz na superfície dos alimentos, eliminando bactérias, vírus e fungos.
Após o tempo de imersão, é crucial enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente. Esse processo remove qualquer resíduo de hipoclorito de sódio, garantindo que os alimentos estejam seguros para consumo e livres de sabor ou odor residual do desinfetante.
A ANVISA recomenda a utilização do hipoclorito de sódio na concentração de 2,5% para a higienização de frutas e verduras, com um tempo de contato de 15 a 30 minutos, seguido de enxágue em água corrente.
A OMS também endossa o uso de hipoclorito de sódio para a desinfecção de alimentos, enfatizando a importância da diluição correta e do tempo de imersão para garantir a segurança alimentar.
Uso do hipoclorito de sódio em superfícies O hipoclorito de sódio pode ser usado para desinfetar diversas superfícies em ambientes domésticos e comerciais, incluindo:
Cozinhas Bancadas Utensílios de cozinha Pias Mesas de corte Equipamentos de preparo de alimentos Procedimento de Desinfecção Diluição recomendada Para a desinfecção de superfícies, a diluição recomendada é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% em um litro de água. Essa concentração é eficaz para eliminar microrganismos patogênicos sem danificar as superfícies.
Métodos de aplicação Esponja: Umedeça uma esponja limpa na solução de hipoclorito de sódio e aplique nas superfícies, garantindo uma cobertura uniforme. Borrifador: Coloque a solução de hipoclorito de sódio em um borrifador e aplique nas superfícies. Deixe agir por alguns minutos antes de enxaguar. Pano: Umedeça um pano limpo na solução e passe sobre as superfícies, garantindo que toda a área seja desinfetada. Tempo de contato necessário para desinfecção Deixe a solução agir nas superfícies por pelo menos 5 a 10 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que os microrganismos sejam efetivamente eliminados. Após o tempo de contato, enxágue as superfícies com água limpa ou passe um pano úmido para remover qualquer resíduo.
Cuidados e precauções Sempre use luvas de proteção ao manusear hipoclorito de sódio para evitar irritação na pele.
Evite o contato do hipoclorito de sódio com os olhos e mucosas. Em caso de contato acidental, lave imediatamente com água em abundância.
Mantenha a solução fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Armazenamento Armazene o hipoclorito de sódio em local fresco e arejado, longe da luz solar direta e de fontes de calor, para evitar a degradação do produto.
Compatibilidade com materiais Evite o uso de hipoclorito de sódio em superfícies metálicas não inoxidáveis, pois pode causar corrosão. Para esses materiais, opte por desinfetantes específicos.
Considerações sobre a segurança do uso Antes de usar o hipoclorito de sódio para alimentos é fundamental se atentar para o uso seguro.
Toxicidade O hipoclorito de sódio é uma substância química que, se não for usada corretamente, pode apresentar riscos de toxicidade. Quando em altas concentrações, pode causar irritação na pele, olhos e mucosas, além de problemas respiratórios se inalado.
Para evitar esses riscos, é essencial seguir as instruções de diluição recomendadas e utilizar equipamentos de proteção, como luvas e óculos de segurança, ao manusear a substância.
Em casos de contato acidental com a pele ou olhos, lave imediatamente com água em abundância e procure atendimento médico se necessário.
Resíduos em alimentos Uma das preocupações ao usar hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é a presença de resíduos químicos que possam ser prejudiciais à saúde. Para garantir a remoção total desses resíduos, é fundamental enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente após o tempo de imersão.
Estudos indicam que a lavagem adequada pode remover quase todos os resíduos de hipoclorito, tornando os alimentos seguros para consumo. Além disso, a diluição correta do produto minimiza o risco de resíduos significativos.
Alternativas ao hipoclorito de sódio Existem vários outros desinfetantes disponíveis no mercado que podem ser usados na higienização de alimentos e superfícies. Alguns exemplos incluem o peróxido de hidrogênio e o ácido peracético.
Embora esses produtos também sejam eficazes na eliminação de microrganismos, é importante considerar fatores como custo, disponibilidade e potencial toxicidade ao escolher um desinfetante. Comparativamente, o hipoclorito de sódio tende a ser mais acessível e amplamente disponível.
Métodos naturais Algumas alternativas naturais ao hipoclorito de sódio incluem o uso de vinagre e bicarbonato de sódio. O vinagre possui propriedades antimicrobianas que podem ajudar na desinfecção de alimentos, enquanto o bicarbonato de sódio é eficaz na remoção de resíduos de pesticidas.
Embora esses métodos possam ser menos eficazes na eliminação completa de todos os patógenos, eles são opções seguras e naturais que podem ser usadas como complemento ao hipoclorito de sódio.
O hipoclorito de sódio para alimentos é um desinfetante altamente eficaz e acessível para a higienização de alimentos e superfícies.
Seu uso correto, incluindo a diluição adequada e o tempo de contato apropriado, garante a eliminação de microrganismos patogênicos, contribuindo para a segurança alimentar.
É fundamental seguir as recomendações de órgãos de saúde, como ANVISA e OMS, para garantir a segurança no uso desse produto.
O uso do hipoclorito de sódio é uma prática segura e eficaz quando realizado corretamente. Ao seguir as diretrizes de diluição e enxágue, é possível minimizar os riscos de toxicidade e garantir que os alimentos estejam livres de microrganismos nocivos.
Recomenda-se que consumidores e profissionais de saúde continuem a usar o hipoclorito de sódio como parte de suas rotinas de higienização para promover a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos.
O livro A Geração Ansiosa, escrito pelo psicólogo Jonathan Haidt, vem tendo grande repercussão mundial porque discute o papel prejudicial das redes sociais sobre o aprendizado, saúde mental e sociabilidade dos adolescentes. Em diversos países, há uma mobilização de pais e educadores para uma restrição total do uso de celulares por crianças menores de 12 anos e de redes sociais por crianças menores de 14 anos.
Muitos críticos de peso científico vêm contestando o radicalismo do autor ao afirmar que a Meta é culpada por todas as mazelas mentais e comportamentais. O fato é que não há provas de causalidade entre as mídias sociais e a saúde mental dos jovens, segundo grande parte dos artigos científicos publicados até a atualidade.
A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina Americana (Nasem), entre outras, publicou um parecer em que deixa claro que os estudos atuais que relacionam as redes sociais à saúde demonstraram efeitos e associações muito fracos, contrariando a sociedade que pensa coletivamente no sentido oposto.
Segundo o Instituto de Pesquisa Pew, cerca de 9 em cada 10 crianças e adolescentes de 13 a 17 anos acessam constantemente o YouTube, e as proporções caem para as redes sociais mais problemáticas como TikTok e Instagram (6 em cada 10 crianças). As meninas costumam acessar mais as redes sociais do que os meninos.
A questão é termos normas nas redes sociais para proteger nossas crianças. Outro detalhe é os pais não usarem as redes sociais para ganhos secundários a eles, com menos trabalho e atenção nos aspectos educacionais e de convivência.
Para cada período da infância e com a ajuda de especialistas, é possível um uso adequado e não nocivo das redes sociais. Demonizar as redes sociais por si só me parece algo vazio, apesar de todos os cuidados necessários e pertinentes que pais, educadores e sociedade devem ter.
Técnicos da Sesapi participaram nesta terça-feira (30) de oficina do Planifica SUS com profissionais da Superintendência de Equipes do Hospital Israelita Albert Einstein para discutir o fortalecimento do trabalho de atenção primária no combate à mortalidade materna no Piauí
O objetivo é melhorar a organização dos processos de trabalho para reduzir a mortalidade materna no estado, qualificando o atendimento das gestantes nos municípios piauienses.
Segundo a técnica estadual do Planifica SUS, Rosane Santana, fortalecer a linha materno-infantil vai agregar melhoria e qualificação para a saúde do estado do Piauí.
“O objetivo é que a atenção primária seja resolutiva conseguindo atingir seus atributos e funções e que esse processo se dê de maneira integrada com outro ponto de atenção ambulatorial especializada”, afirma.
Para a especialista de projeto na diretoria de atenção primária e redes do Hospital Albert Einstein, Ana Cláudia Paz, o objetivo é alcançar resultados sanitários pra que a paciente seja atendida no tempo certo, no horário certo, pelos profissionais certos e tenha resultados positivos.
“A nossa linha de cuidado prioritário é a materno-infantil, com foco na realização de cadastro, organizando o processo de territorialização, o acesso a essas unidades e estabelecendo o plano de cuidados pra que possamos conseguir um bom resultado. Só assim, mudamos os indicadores”, diz.