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A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou um novo informe sobre a situação epidemiológica da dengue, revelando que o Brasil é responsável por 82% dos casos suspeitos de dengue registrados globalmente em 2024. Este dado coloca o Brasil no topo do ranking de casos fatais da doença.

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Seguindo o Brasil, estão a Argentina, com 420 mil casos prováveis, Paraguai, com 257 mil, e Peru, com quase 200 mil casos prováveis. “Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, superando os 4,6 milhões registrados em todo o ano de 2023″, destacou a OMS.

A OMS implementou um sistema global de vigilância que monitora os dados da dengue. Segundo informações atualizadas até a última segunda-feira (27), foram registrados 7,67 milhões de casos suspeitos de dengue no mundo, dos quais 3,57 milhões foram confirmados.

Além disso, o Brasil representa 77,3% das 3.680 mortes e 82,3% dos 16.242 casos graves de dengue registrados globalmente.

Outras arboviroses Dados da OMS mostram uma sobreposição de casos de dengue, chikungunya e zika, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e com sintomas semelhantes, o que pode levar a diagnósticos equivocados. “Dados de vigilância durante grandes surtos de suspeita de dengue podem incluir erroneamente casos de uma ou de ambas as outras doenças”, alerta a entidade.

Como exemplo, a OMS cita um estudo realizado em Minas Gerais em 2023, onde 84,4% dos 828.654 casos prováveis de arboviroses eram suspeitos de dengue, enquanto apenas 15,6% eram suspeitos de chikungunya. No entanto, a proporção real, entre os casos confirmados laboratorialmente, foi de 65,9% para chikungunya e apenas 34,1% para dengue.

A OMS destacou que os sistemas de vigilância específicos para a transmissão endêmica de chikungunya e zika são fracos ou inexistentes em muitos países. “Existem diferenças importantes entre essas doenças em relação a populações de risco, gestão de pacientes e utilização de recursos de saúde”, afirmou a entidade.

O vírus Zika é particularmente perigoso para mulheres grávidas devido à associação com casos de microcefalia. A OMS recomendou a expansão da vigilância para monitorar simultaneamente os três vírus, ajudando as autoridades de saúde pública a determinar com precisão o verdadeiro fardo de cada doença, refinar as avaliações de risco e otimizar a gestão clínica e a alocação de recursos para intervenções de saúde pública mais eficazes.

Até o momento, o painel da OMS contabiliza mais de 250 mil casos de chikungunya e quase 7 mil casos de infecção pelo vírus Zika em 2024.

R7

Foto: AGÊNCIA BRASIL/DIVULGAÇÃO - ARQUIVO

Nessa segunda-feira, o Piauí Notícias entrevistou o dentista Dr. Ricardo Granjeiro, sobre odontologia e algumas das suas especializações.

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O portal, quase que diariamente, tem um entrevistado e são profissionais das mais variadas áreas, sendo que a incidência maior de entrevistas é com lideranças políticas.

O profissional em saúde Dr. Ricardo, que tem mais de 25 anos de atuação no mercado da saúde, somente em Floriano, deu várias explicações e falou em cáries. 

Da redação

A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) reforça a frota de ambulâncias dos hospitais da rede estadual. Nesta terça-feira, dia 04, cinco novos veículos serão entregues para diversas unidades de saúde.

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As ambulâncias serão destinadas aos seguintes hospitais: Hospital Regional Tibério Nunes (Floriano), Hospital Regional Deolindo Couto (Oeiras), Unidade Mista de Saúde Osmarina Ferreira de Oliveira Leal (Itainópolis), Hospital Estadual José Furtado de Mendonça (São Miguel do Tapuio) e Hospital da Polícia Militar Dirceu Arcoverde (HPM).

"São veículos novos, devidamente equipados para atender às necessidades dos hospitais. Estamos entregando cinco ambulâncias e, em breve, mais unidades de saúde estarão com seus veículos", afirmou o secretário de Saúde, Antonio Luiz.

As ambulâncias entregues são do tipo D, modelo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Equipadas com tanques de oxigênio, torniquetes, aparelhos de pressão, termômetros, oxímetros de pulso, estetoscópios, desfibriladores, glicosímetros, monitores multiparâmetro, ventiladores/respiradores, bombas de infusão e outros suprimentos de primeiros socorros, as ambulâncias garantem suporte vital completo.

Dirceu Campêlo, superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, destaca que esse incremento na frota veicular dos hospitais da rede estadual fortalece as estratégias de atendimento à população. "São ambulâncias que oferecem conforto para pacientes, acompanhantes e também para quem dirige, o que nos possibilita um transporte mais seguro na remoção dos pacientes", enfatiza.

Para Jonatas Melo, superintendente de administração da Sesapi, as novas ambulâncias são modernas e vão contribuir significativamente para o melhor atendimento aos pacientes. "Essas ambulâncias ampliam a possibilidade de oferecer às unidades de saúde um melhor transporte dos pacientes", conclui.

Sesapi

O Ministério da Saúde enviou à Câmara dos Deputados um manifesto contrário a um projeto de lei que pretende suspender a nota técnica que incorporou vacinas da Covid-19 ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a cinco anos. A manifestação, enviada na sexta-feira (31), discute que “cabe ao Ministério da Saúde a elaboração do Programa Nacional de Imunizações, que definirá as vacinações, inclusive as de caráter obrigatório”.

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Segundo a pasta, a inclusão da vacina de Covid-19 no calendário “foi realizada com base em evidências científicas internacionais, além de dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no Brasil”.

O manifesto foi apoiado pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização, composta por entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Imunizações, Conselho Nacional de Secretários de Saúde, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde.

O ministério informou que imunizações nessa faixa etária contam com aprovações regulatórias internacionais de instituições como a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), reiterou, ainda, que as vacinas contra a doença em crianças foram baseadas “em dados de milhões de doses e ensaios clínicos pediátricos”.

De acordo com a pasta, são realizados monitoramentos da segurança da vacinação, “com dados que indicam que as vacinas utilizadas no Brasil reduziram as taxas de internações e óbitos decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Covid-19″.

O calendário recomenda esquema de três doses (aos 6, 7 e 9 meses de idade) da vacina de Covid-19. Caso não tenha iniciado ou completado o esquema primário até os 9 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal, respeitando os intervalos mínimos recomendados de 4 semanas entre a 1ª e 2ª dose, e 8 semanas entre a 2ª e 3ª dose.

Covid-19 O número de brasileiros de 5 anos ou mais que não se vacinaram contra Covid-19 até o 1º trimestre do ano passado chegou a 11,2 milhões, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada no último dia 24 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice representa 5,6% dessa faixa etária no país.

Segundo o instituto, a maior parte do grupo eram homens, atingindo 6,3 milhões de não vacinados. O índice das mulheres foi de 4,9 milhões.

Medo de reação ou injeção (33,7%) e falta de confiança no imunizante (26,3%) foram as principais justificativas deste público. Outros motivos como: não achar necessário (24,2%), recomendação médica (5,1%) e vacina de preferência não estar disponível (3,6%) também foram falados.

R7

Foto: LÚCIO BERNARDO JR./AGÊNCIA BRASÍLIA