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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na segunda-feira (4), o registro de uma vacina indicada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite.

vacinaanvisa

O imunizante aprovado é registrado como Arexvy, produzido pela empresa GlaxoSmith Kline. A vacina foi aprovada pela Anvisa para uso, por enquanto, em adultos com 60 anos ou mais. Ela é aplicada de forma intramuscular, em dose única.

A infecção pelo VSR pode evoluir para quadros de bronquiolite (inflamação das pequenas vias aéreas dos pulmões) ou para pneumonia (infecção dos pulmões). Sem uma vacina disponível até então, a prevenção se dava da mesma forma de outras doenças transmitidas pelo ar: com uso de máscaras e distanciamento de outras pessoas com sintomas gripais.

Ainda segundo a Anvisa, a tecnologia utilizada para a vacina é de proteína recombinante, quando uma substância semelhante à presente na superfície do vírus é fabricada na indústria e utilizada para estimular a geração de anticorpos, responsáveis pela imunidade.

"O pedido de registro do medicamento foi enquadrado como prioritário, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 204/2017, por se tratar de condição séria debilitante. Além disso, é uma doença de grande impacto público, principalmente pela faixa etária atingida, que possui grande índice de hospitalizações causadas por infecção pelo VSR", destacou, em nota, a Anvisa.

O que é a bronquiolite? A bronquiolite, é a inflamação das pequenas ramificações nos pulmões. A bronquiolite afeta crianças com menos de 2 anos e pode causar doença grave especialmente em bebês de até 6 meses.

Os sintomas da doença costumam ser coriza, febre, tosse, sibilos e, às vezes, dificuldade em respirar.

Agência Brasil

Foto: reprodução/Record TV

A chegada de dezembro lembra a todos, também, o início do verão. Com o período de calor mais intenso, é preciso estar atento à proteção, pois os raios UV (ultravioleta) são o principal fator que leva ao câncer de pele.

A campanha do Dezembro Laranja busca alertar sobre os riscos e cuidados em relação a essa neoplasia, que, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, correspondendo a 30% dos registros da doença.

Tipos de câncer de pele A SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) define o câncer de pele como um crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. E ele pode ser dividido em dois tipos: o melanoma e o não melanoma.

Melanoma: É mais raro, corresponde a 4% das neoplasias malignas do tecido e pode aparecer em qualquer parte do corpo – na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. É o tipo mais grave e pode até levar à morte, devido à alta probabilidade de metástase.

Na maioria dos casos, o melanoma metastático não tem cura, mas possui tratamento. Segundo o Ministério da Saúde, a identificação das manchas deve levar em conta a regra ABCDE (assimetria; bordas; cor; diâmetro, que deve ser menor que 6 milímetros para ser benigno; e evolução).

Esse tipo de câncer costuma afetar mais pessoas brancas. Em negros, geralmente, aparece nas áreas mais claras, como a palma das mãos.

O Inca estima que, em 2022, tenham sido identificados 8.980 novos casos. Em 2021, conforme o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM), ocorreram 1.832 mortes.

  • Não melanoma: É mais frequente e menos grave, porém, pode causar deformações no corpo. Ocorre, principalmente, nas áreas mais expostas ao sol e em pessoas acima dos 40 anos.

Os sinais podem se apresentar como manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram. Ou como feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

Em 2022, ocorreram 220.490 novos casos, conforme o Inca, e, em 2021, a doença foi responsável por 2.982 óbitos, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer (SIM).

Fatores de risco Entre os principais fatores de risco para o câncer de pele, os órgãos destacam:

  • exposição prolongada e repetida ao sol, principalmente na infância e adolescência; • ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino; • exposição a câmaras de bronzeamento artificial; • ter histórico familiar ou pessoal de câncer de pele.

A prevenção vem, principalmente, da proteção solar. Isso inclui usar protetores solares, chapéus, camisetas e óculos escuros; evitar a exposição entre o período das 10h às 16h; observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas; e passar por consultas dermatológicas por, pelo menos, uma vez ao ano.

Os tratamentos disponíveis para os cânceres de pele incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a depender do estágio do câncer.

R7

Existem vários jeitos de amar, não importa se é crush, mozão, amizade colorida, contatinho ou paquera. E vários de se proteger do HIV. Esse é o tema da campanha lançada pelo Ministério da Saúde para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado na sexta-feira (1°).

Camisinha interna ou externa, autoteste ou teste rápido (TR) e o uso da Profilaxia Pré-Exposição ou Pós-Exposição (PrEP/PEP) são algumas das formas de se prevenir contra o HIV. Procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e informe-se. Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, por exemplo, faça o teste de HIV. Caso a exposição sexual de risco tenha acontecido há menos de 72 horas, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP).

Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, por exemplo, faça o teste de HIV. Caso a exposição sexual de risco tenha acontecido há menos de 72 horas, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP).

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. Os exames laboratoriais e os testes rápidos detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Já o método de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) consiste em tomar comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV, informa o Ministério da Saúde. Nesses casos, a pessoa realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.

Além disso, todas as pessoas diagnosticadas com HIV têm direito a iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos (coquetel) impedem que o vírus se replique dentro das células e evitam, dessa forma, que a imunidade caia e a Aids apareça.

De acordo com estimativas, 1 milhão de pessoas vivem com HIV no Brasil. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Nos últimos dez anos, o país registrou queda de 25,5% no coeficiente de mortalidade por Aids, que passou de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes, segundo o novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids apresentado pela pasta no dia 30 de novembro.

Do R7 Conteúdo e Marca

A equipe do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Floriano na manhã desta sexta-feira, 01, realizou testagem gratuita para HIV/Aids, sífilis, hepatites B e C, além de orientar sobre Prep e Pep.

testagemhiv

Essa ação deu abertura às atividades do Dezembro Vermelho, mês de combate e prevenção ao HIV, Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis.

A campanha “Fique sabendo! Testar é prevenir.”, percorrerá por todo o mês levando ações que envolverão palestras, rodas de conversa, testagem rápida e acompanhamento e tratamento para os possíveis casos positivos. Procure o serviço de referência e faça a sua parte.

Ascom

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