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Hoje, 27, é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos e os dados do Ministério da Saúde mostram que aumentou a disposição dos brasileiros em doar. A negativa para doação caiu de 80%, em 2003, para 45%, em 2012. Nos últimos dez anos, o número de doadores dobrou, passando de 6,5 por milhão de pessoas para 13,5 por milhão de pessoas em 2013.

 

A meta é chegar a 15 doadores por milhão até 2014. Os dados revelam também queda de 40% na quantidade de pessoas na fila de espera por transplantes nos últimos anos. Em 2008 havia 64.774 pessoas na fila, em 2013, são 38.759.

 

O ministério avalia que campanhas de incentivo à população e os incentivos financeiros do governo em ampliar a rede habilitada para realizar transplantes contribuíram para o avanço.

 

O número de doadores ainda é baixo entre os mais jovens e os idosos, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Os doadores com menos de 18 anos de idade são 8% e os que tem acima de 65 anos são 7%.

 

O servidor público Haroldo Rodrigues da Costa, do Distrito Federal, enfrentou o desafio de passar por um transplante de rim em 1997. Ele conta que o novo órgão o devolveu à vida. “Levava uma vida saudável, praticava esportes, e fui surpreendido com uma insuficiência renal. Meus sonhos foram substituídos por horas semanais de hemodiálise. Em 1997, recebi da minha irmã o maior presente que alguém poderia receber, mais que um rim, recebi minha vida”, relatou.

 

Após o transplante, Haroldo Rodrigues retomou a rotina de trabalho, teve três filhos e resolveu usar o esporte para divulgar a importância de doar órgãos. Ele já conquistou medalhas na Olimpíada Internacional dos Transplantados disputando no tênis e leva mensagem de incentivo à doação na camiseta. “Mostro para as pessoas que estão a espera de um novo órgão que é possível vencer”, diz.

 

Atualmente, quatro estados (São Paulo, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul) e o Distrito Federal acabaram com a fila de espera para o transplante de córnea. Esse procedimento responde por 60% dos transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

 

Na última quarta-feira, 25, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional para incentivar a doação de órgãos.

 

Agência Brasil

cancerprostHomens costumam se preocupar muito menos com a saúde do que as mulheres. Muitos deles deixam de ir ao médico por vários motivos, inclusive medo, e em 70% dos casos são arrastados por insistência delas. No entanto, essa demora para procurar ajuda pode trazer riscos para a saúde, especialmente de problemas como câncer de próstata, como alertaram os urologistas Miguel Srougi e Luciano Nesrallah.

 

De acordo com os médicos, esse é o tipo de câncer mais comum entre os homens e pode ser diagnosticado através de um exame de sangue, chamado PSA, combinado ao exame de toque retal. Segundo o urologista Miguel Srougi, se diagnosticado no início, as chances de cura são de 80% a 90%; se detectado em estágio avançado, essas chances diminuem para 10% a 20%

 

A maioria dos casos são de câncer dentro da próstata, o que facilita muito as chances de recuperação; porém, em 30%, onde a doença já se instalou nos nervos ou ossos, por exemplo, essas chances reduzem drasticamente. Por isso, é muito importante que os homens façam o rastreamento da doença a partir dos 40 anos de idade, se houver casos na família, ou a partir dos 45 anos, se não houver, como alertou o urologista Luciano Nesrallah.

 

Se o paciente descobre o câncer, ele pode tratar com radioterapia ou retirar totalmente a próstata com uma cirurgia. Porém, muitos têm medo da impotência sexual ou incontinência urinária depois da operação – de fato, as duas coisas podem acontecer, mas dependem de muitos fatores.

 

Se a cirurgia for feita do jeito certo, as chances de incontinência são de 3% a 5%; já a impotência vai depender da idade do paciente e da experiência do cirurgião. Hipertensos, fumantes ou diabéticos podem também ter mais chances de disfunção erétil após a retirada da próstata.

 

Depois da cirurgia, pode acontecer também do nervo responsável pela ereção ficar por um tempo adormecido, mas na maioria dos casos, ele logo volta a se recuperar. Porém, se os nervos forem totalmente afetados, o homem pode ficar impotente e precisar de medicamentos. Esse é um dos usos indicados para o uso de remédios para disfunção erétil, mas muitos ainda costumam utilizá-los sem necessidade.

 

Os urologistas explicaram ainda que o paciente pode ter desejo sexual, mas por um problema de disfunção erétil, não conseguir ter ereção. Isso porque a libido vem da cabeça e está relacionada aos hormônios, não à próstata.

 

O hormônio responsável pelo desejo sexual é a testosterona, mas ele diminui com a idade – a partir dos 40 anos de idade, acredita-se que a testosterona cai em média 2% ao ano. Nesse caso, o homem pode recorrer à reposição hormonal, que deve ser feita sempre com acompanhamento médico para evitar efeitos colaterais, como crescimento dos mamilos, aumento do colesterol e diversas outras consequências graves.

 

 

Depois dos 40 anos, é muito comum ainda que o homem tenha também hiperplasia benigna da próstata, um crescimento sem implicações graves, mas que pode comprometer bastante a qualidade de vida. A próstata aumentada pode estreitar a passagem da urina, o que pode dar vontade de ir ao banheiro a todo momento e até atrapalhar o sono do paciente. Esse problema pode ser apenas acompanhado, tratado com medicamentos (finasterida ou dutasterida) ou, em alguns casos, até cirurgia. Nos casos em que a próstata cresce, mas não causa problemas, o homem deve fazer exames de toque retal e PSA anualmente.

 

Bem Estar

elizabethcoelhoAs campanhas de arrecadação de bolsas de sangue continuam em Floriano-PI e sendo realizadas pelos profissionais do Hemocentro, órgão que tem  sede nas proximidades do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha. Os servidores vem trabalhando em diferentes pontos da cidade, inclusive procurando contatos com populares de municípios vizinhos.  Esta semana a diretora do órgão, Elizabete Coelho procurou a Universidade Estadual do Piauí, Campus de Floriano,  e o resultado da campanha de arrecadação de sangue foi positivo e satisfatório.

 

 

 

 

Conseguimos atender 95 candidatos doadores de sangue entre professores, alunos e servidores, mas somente 78 bolsas foram  aproveitadas, disse a diretora Elizabeth afirmando que antes,  houve um  contato direto com os acadêmicos e todos em salas ouviram os seus apelos.

 

 

 

 

“Na verdade,  nós pedimos, imploramos e chegamos essas mais de 70 bolsas para o Hemocentro”, disse. O trabalho foi feito entre duas da tarde e 22:00h. A próxima campanha vai ser em São João do Piauí, onde os profissionais devem passar dois dias, 1º e 2 de outubro.  O local, bem como quem deve ajudar nesse trabalho já foram agilizados.

 

 

 

Da redação

sonodormirmedoAs campanhas de saúde para combater a obesidade tendem a se concentrar na importância de uma dieta saudável e da prática de exercícios físicos. Mas a esta equação também devem ser somadas boas noites de sono. Pesquisas recentes mostram que comer menos e de forma mais saudável, além de se exercitar diariamente, tem pouco resultado na redução dos níveis de obesidade.

 

Talvez, a razão por trás disso possa ser encontrada em vários estudos que mostram que poucas horas de sono podem estar associadas à obesidade em adultos e crianças. E é mais do que coincidência o fato de que, nos últimos anos, as pessoas vêm dormindo menos ao passo que tem aumentado o número de obesos.

 

Por meio de exames de ressonância magnética, cientistas mostraram que a falta de sono afeta áreas do cérebro responsáveis pela tomada de decisões complexas e a vontade de ter "recompensas", o que pode levar a escolha por alimentos calóricos e com alto teor de gordura.

 

Maçã ou cupcake?

Noites mal dormidas também afetam os níveis dos hormônios da fome, provocando uma queda nos níveis de leptina, que regula o consumo de alimentos e sinaliza quando já comemos o bastante, e o aumento do nível de grelina, que estimula o apetite e produção de gordura.

 

As pesquisas indicam que essas variações hormonais elevam em 24% a sensação de fome, em 23% o apetite e em 33% a vontade consumir comidas calóricas e gordurosas. Os levantamentos mostram ainda que as pessoas que dormem pouco ficam ávidas para beliscar entre as refeições, temperar demais os alimentos, comer menos legumes e verduras e mais junk food. Afinal de contas, quando está com sono, o que você prefere: uma maçã ou um cupcake?

 

 

A campanha pelo "coma menos, mova-se mais" não terá muitas chances de sucesso se não for combinada a orientações para que as pessoas durmam mais.

 

BBCBrasil

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