A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira, 13, a suspensão da venda, por três meses, de 150 planos de saúde, administrados por 41 operadoras. A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações, além de negativas indevidas de cobertura. Medida começa a valer na próxima segunda-feira, 18.

 

Acesse a lista dos planos suspensos aqui.

 

De 19 de julho a 18 de setembro deste ano, a ANS recebeu 15.158 reclamações sobre 516 operadoras de planos de saúde. Segundo a agência, a atual suspensão beneficia 4,1 milhões de consumidores, que já contrataram esses planos mais reclamados.

 

No último ciclo de suspensões, em agosto, a agência suspendeu 212 planos de 21 operadoras. Nesta quarta-feira, a ANS anunciou também que, ao todo, 37 planos de 7 operadoras que solucionaram totalmente seus problemas assistenciais estão sendo reativados. Acesse a lista aqui.

 

Além disso, em agosto, outros 34 planos de 5 operadoras, que já haviam sido punidos em monitoramento anterior da ANS, permanecem suspensos por mais três meses por não conseguirem recuperar seus índices de qualidade.

 

Novo critério

Em agosto, foi realizado o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no descumprimento de prazo para consultas e realização de exames.

 

De acordo com a agência, no último trimestre foram registradas 17.417 reclamações contra 553 operadoras – o maior número desde o início do monitoramento.

 

“Isso demonstra um maior conhecimento das normas [pela população] e que os usuários de plano de saúde estão buscando garantir os seus direitos”, disse o diretor-presidente da ANS, André Longo.

 

A suspensão das vendas não afeta o atendimento aos atuais usuários desses planos de saúde, mas impede a inclusão de novos clientes. O ciclo de monitoramento de agosto foi o sexto divulgado pelo governo e a quarta vez que fora anunciada a suspensão de planos.

 

Como funciona

Uma resolução normativa publicada em dezembro de 2011 estabeleceu tempo máximo para marcação de exames, consultas e cirurgias. O prazo para uma consulta com um clínico-geral, pediatra ou obstetra, por exemplo, não pode passar de sete dias.

 

Para verificar o cumprimento da resolução, a ANS vem monitorando os planos de saúde por meio de reclamações feitas em seus canais de relacionamento. E, a cada três meses, publica um relatório.

 

Depois, em janeiro de 2013, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a inclusão de novos critérios para suspensão, entre eles os casos em que os planos se negam a liberar o atendimento ao cliente, irregularidade na exigência de carência e não pagamento de reembolsos.

 

São punidas com a suspensão da venda todas as operadoras que atingiram, por dois trimestres consecutivos, um índice de reclamação superior a 75% da mediana do setor apurada pela ANS. A punição dura três meses, até que um novo relatório seja divulgado.

 

Além da proibição, é aplicada multa de R$ 80 mil por descumprimento da norma para cada reclamação comprovada. Se for um caso de urgência ou emergência, a multa sobe para R$ 100 mil. Existem hoje no país 1.503 operadoras ativas com beneficiários de planos médicos e hospitalares.

 

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, até agora 618 planos de saúde, de 73 operadoras, já foram punidos com suspensão de venda. A medida, disse ele, levou à proteção de 7,9 milhões de consumidores (16,3% do total).

 

 

Ainda segundo o ministro, no primeiro semestre de 2013 a ANS recebeu 33.567 notificações de negativas de cobertura por planos de saúde, sendo que 27.491 foram resolvidas por mediação de conflito.

 

G1

carne-vermelhaManter um peso saudável e praticar atividades físicas são algumas das recomendações para que as pessoas se previnam do diabetes tipo 2. A doença pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como a obesidade e o sedentarismo, por exemplo. Agora, cientistas franceses descobriram que diminuir o consumo de alimentos ricos em proteína animal também pode ser uma forma de reduzir o risco da condição. Isso porque esses alimentos aumentam a acidez no organismo, o que, segundo os pesquisadores, pode levar ao diabetes.

 

"Este é o primeiro estudo a estabelecer um vínculo entre a carga ácida da alimentação e um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2", diz Guy Fagherazzi, coordenador do estudo, cujos resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico Diabetologia. Segundo Fagherazzi, carnes, especialmente as processadas industrialmente, além de queijos e produtos derivados do leite, estão entre os alimentos mais acidificantes. Frutas e legumes, por outro lado, são alcalinizantes.

 

A pesquisa, feita no Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica da França (Inserm, sigla em francês), avaliou mais de 66 000 mulheres que foram acompanhadas ao longo de 14 anos. Durante esse período, 1 372 participantes foram diagnosticadas com diabetes tipo 2.

 

Os autores do estudo relacionaram os hábitos alimentares das mulheres com a chance de elas terem a doença e, depois, ajustaram os resultados de acordo com outros fatores de risco, como obesidade, sedentarismo e tabagismo. As conclusões da pesquisa indicaram que as participantes que mais consumiam alimentos que aumentam a acidez do organismo apresentaram um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que as que menos ingeriam esses alimentos.

 

A pesquisa ainda sugeriu que o efeito negativo desse tipo de alimentação é maior em mulheres que não apresentam outros fatores de risco para a doença do que entre aquelas que já são obesas ou sedentárias, por exemplo.

 

Os autores acreditam que uma maior acidez no organismo pode ajudar a aumentar o risco de resistência à insulina, levando ao diabetes. No entanto, eles admitem que são necessárias pesquisas maiores para que os resultados sejam confirmados.

 

Fonte: veja.abril

fatoresinfluenciamSe você está tentanto resistir ao purê de batatas, aos queijos e ao bacon no buffet, você deve tentar preencher o seu prato com frutas e vegetais antes, diz um novo estudo. As informações são do site do jornal Huffington Post.

 

Pesquisadores da Cornell University descobriram que, em um buffet, quando as pessoas comem primeiramente os alimentos saudáveis, acabam consumindo menos alimentos de alto teor calórico durante a refeição. “Os primeiros três itens que uma pessoa encontra no buffet compreendem 66% do total do prato, independente se são de alta ou baixa caloria”, explica o pesquisador Brian Wansink.

 

O estudo, publicado no jornal Plos One, incluiu 124 pessoas que comeram em dois buffets de café da manhã. No primeiro buffet, estavam expostos alimentos saudáveis como iogurte e granola com baixo teor de gordura, além de frutas.

 

Já no segundo, alimentos pouco saudáveis como ovos com queijo, bacon e batatas fritas apareciam primeiro. Os participantes só poderiam passar uma vez pelo buffet.

 

Os especialistas descobriram que quase todos os participantes que tiveram acesso primeiramente às frutas – 86% deles – as pegaram. Mas quando a fruta era oferecida depois, apenas 54% apostavam nestes itens.

 

Em compensação, quando os ovos com queijo eram oferecidos antes, 75% das pessoas os colocaram no prato. Quando estavam no final do buffet, apenas 29% pegaram o ítem. Além disso, os especialistas perceberam que quando os ovos apareciam antes, as pessoas se mostravam mais propensas a apostar também na batatinha frita e no bacon.

 

Quando as frutas vinham na frente, as pessoas não se sentiam motivadas a pegar estes outros alimentos pouco saudáveis. “Sempre comece com os saudáveis no buffet”, afirmou Brian. Veja outros motivos estranhos que acabam fazendo com que as pessoas comam mais sem nem mesmo perceber.

O ambiente

Mesmo que a comida não esteja tão boa, você pode continuar comendo dependendo do ambiente em que está. Um estudo mostrou que as pessoas comem a mesma quantidade de pipoca quando estão no cinema, independente se é velha ou se está fresquinha. “Os resultados mostram o quanto o ambiente é poderoso e pode acionar comportamentos pouco saudáveis”, afirma David Neal, da University of Southern California.

 

O pedido dos amigos

Seus amigos estão pedindo fritas ou salada? Isso pode ter um impacto no seu pedido, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual da Agricultural and Applied Economic Association. “Queremos nos encaixar com as pessoas que estamos jantando”, afirma Brenna Ellison, da University of Illinois.

 

A tamanho (e a forma) da taça de vinho

Especialistas da Iowa State and Cornell descobriram que certos fatores tendem a aumentar o risco de se beber mais vinho; como quando ele é colocado no copo por uma pessoa (ao invés de estar disposto na mesa); quando é oferecido em uma taça maior, ou quando é servido em um recipiente que nao combina com a cor da bebida.

 

Luz e som

Uma luz desagradável, muito forte, assim como a música muito alta, podem estimular as pessoas a comerem mais comida. Pesquisadores concluíram que quando o som ou a luz são mais suaves nos restaurantes, as pessoas não só ingeriam menos calorias, como também apreciavam mais a comida.

 

O que está visível na prateleira

 

Você está mais propenso a comer a primeira coisa que vê na geladeira ou nas suas prateleiras, de acordo com um estudo da Cornell University. Por isso vale escolher bem o local da cozinha onde ficaram expostas as frutas ou alimentos mais calóricos.   

 

 

Terra

Você já acorda de manhã cansado (a) e com a sensação de que deveria dormir mais umas duas horas? Então saiba que dois terços dos brasileiros estão na mesma situação. Uma pesquisa feita pelo Ibope indica que 98% da população apresenta algum grau de cansaço no dia a dia, e 60%  deixa de cumprir alguma obrigação por isso com frequência, ou ao menos ocasionalmente.

 

 

Apesar de 63% dos pesquisados já acordar com algum nível de indisposição, é no período da tarde e da noite que as pessoas mais sentem o cansaço bater - 36% e 34%, respectivamente. Para completar, 40% das pessoas tendem a se largar no sofá para não fazer nada quando chegam em casa.

 

As razões para essa epidemia de desânimo, segundo 70% dos 1.500 entrevistados, são o estresse e a correria do dia a dia - dois bons e velhos clichês. Para 45% das pessoas, a falta de condicionamento físico tem um papel importante no quadro. O levantamento mostrou, aliás, que os brasileiros menos sedentários são justamente aqueles que menos reclamam do cansaço. Mas eles são a minoria: 74% não fazem exercícios com regularidade.

 

O cansaço também é empecilho, muitas vezes, para o sexo. A afirmação foi acompanhada de um "às vezes" para 31% dos entrevistados, de um "frequentemente" para 14% e de um assustador "sempre" para 4%.

 

Menos movimento, mais cansaço

A fisioterapeuta Gerseli Angeli, coordenadora científica do Centro de Estudos em Medicina da Atividade Física e do Esporte (Cemafe),lembra que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para deixar de ser sedentário é preciso gastar 2.200 calorias por semana com atividades físicas.

Para cumprir a jornada extra, não é preciso ser adepto da academia: "Toda vez que a gente aperta um botão, diminui nosso condicionamento físico". Confortos da modernidade, como máquina de lavar e direção hidráulica, pioram a aptidão física. E a consequência, diz a especialista, é a falta de disposição.

 

As mulheres sentem o problema na pele com um pouco mais de intensidade: 98% se declaram cansadas, contra 97% dos homens. E os jovens entre 20 e 29 anos, por incrível que pareça, são os que mais se queixam: 99% deles sentem algum grau de fadiga. O Sudeste é a região onde a falta de energia é mais frequente, afetando 65% dos entrevistados. Em seguida aparecem o Centro-Oeste e o Norte, com 62%.

A maioria dos entrevistados gostaria de ter mais disposição para praticar atividades físicas (71%) e estudar (60%). Já energia para curtir o parceiro e brincar e cuidar dos filhos é algo que não falta tanto - apenas 27% e 18%, respectivamente, citam essas atividades.

 

Oitenta por cento dos entrevistados se mostraram propensos a tomar algo para melhorar esse cansaço. Não à toa, estima-se que o mercado de vitaminas movimente mais de R$ 1,1 bilhão por ano no país, e 64,5% dos produtos são direcionados a adultos.

 

 

A pesquisa, por sinal, foi encomendada ao Ibope pela farmacêutica Sanofi, que tem no portfólio um multivitamínico com aspartato de arginina e vitamina C, que promete melhorar a disposição. Segundo a fabricante, a arginina ajuda a melhorar a circulação de sangue nos órgãos e tecidos, ao mesmo tempo que o aspartato melhora a captação de glicose, essencial para o cérebro.

 

Uol