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remedioTomar comprimido sem água pode causar algum problema? De acordo com o clínico geral Américo Cuvello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, sim. Os comprimidos devem ser tomados com água para facilitar sua ingestão, impedindo que grudem no esôfago e causem desconforto, podendo gerar uma inflamação, que causaria queimação na garganta, dor no peito e sensação de falta de ar. Cuvello afirma que, se o comprimido fica muito tempo em contato com a parede do esôfago, pode surgir uma ferida no local, com sangramento e de difícil diagnóstico.


Posso tomar remédio com outras bebidas, como refrigerante, café ou leite? Cuvello afirma que o mais indicado para a ingestão de medicamentos é a água, pois alguns medicamentos podem ter reações químicas quando tomados com sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, comprometendo a eficácia do tratamento.


Anticoncepcional interfere no uso de alguns medicamentos? Cuvello afirma que, de maneira geral, não existem restrições na mistura de remédios e anticoncepcionais. Entretanto, é preciso se atentar a algumas combinações que podem reduzir a eficácia de alguns medicamentos ou do anticoncepcional. Tratamentos para micoses de unha, tuberculose, convulsões e candidíase podem diminuir a eficácia do anticoncepcional. Já o anticoncepcional pode diminuir a eficácia da aspirina, ansiolíticos, da cafeína, dos corticoides e de alguns antidepressivos.


Posso tomar remédios com bebidas alcoólicas? Não. Cuvello explica que a mistura de álcool e medicamentos alcoólicas pode aumentar ou diminuir o efeito do remédio, alterar o metabolismo e produzir substâncias tóxicas ao organismo. Entre os medicamentos que apresentam maior risco à mistura com álcool estão os antibióticos, antidepressivos, a insulina, ansiolíticos e os anticoagulantes. Tomas medicamentos com bebidas alcoólicas pode também causar efeitos secundários, como sonolência, dores de cabeça, náuseas e vômitos.


Posso tomar vários remédios para tratamentos diferentes juntos? O clínico afirma que não há problemas em ingerir vários medicamentos juntos, desde que não haja interação medicamentosa, o que pode comprometer a absorção ou potencializar os efeitos de medicamentos.


Uso antidepressivos, mas ainda me sinto triste. Posso tomar mais um comprimido? Não. Os antidepressivos são medicamentos que precisam de alguns dias para fazerem efeito, podendo levar de uma semana a 15 dias. A modificação de medicamentos e dosagens deve ser feita com orientação médica.


Posso tomar complexos vitamínicos sem receita? Não. Cuvello afirma que os suplementos vitamínicos também são considerados medicamentos e devem ser utilizados com prescrição médica, pois o uso indevido pode ocasionar intoxicações e efeitos colaterais.


Foto: Freepik
Comprimidos são mais eficazes que remédios em xarope? Segundo o médico, fórmulas medicamentosas líquidas contém a mesma concentração de medicamentos em comprimidos, cápsulas ou drágeas. Cuvello afirma que as medicações líquidas são opções para pacientes que não conseguem ingerir medicamentos.


Posso dissolver o conteúdo de uma cápsula na água? Embora algumas pessoas tenham o costume de abrir cápsulas e dissolvê-las para facilitar a ingestão do remédio entre crianças e idosos, a prática não é recomendada, pois a cápsula foi idealizada para proteger as mucosas da boca e do esôfago, para garantir a eficácia e ação lenta do medicamento. O médico afirma que, em alguns casos, a remoção da cápsula de proteção pode causar dores no tórax, vômitos e inflamações no esôfago.


Quais os principais erros que as pessoas cometem ao tomar remédios? O clínico afirma que entre os erros mais comuns estão o esquecimento de alguma dose de medicamentos. Segundo o médico, doses no meio do dia são as mais facilmente esquecidas, e a redução da dose pode levar à falência do tratamento. Outro erro comum é o aumento de dose medicamentosa para ter um efeito mais rápido. Cuvello afirma que as prescrições são feitas conforme o peso do paciente, e aumentar a dose pode acarretar em intoxicações medicamentosas e aumento de efeitos colaterais.

 

R7

Foto: Pixabay

 

A carne está presente na mesa de muitos brasileiros, mas cada vez mais, as pessoas estão optando por outras formas de alimentação, como o vegetarianismo e o veganismo. Apesar de ser fonte importante de proteína, as carnes também são ricas em gordura e, por isso, o excesso pode provocar problemas. Além disso, a produção de carne é cara e gera muito impacto ambiental.

Estudos mostram que uma dieta com menor ingestão de carnes, em especial a vermelha, melhora os índices de saúde. E por que comer menos carne?

Diminui risco de doenças cardiovasculares


Economia: as proteínas vegetais são mais baratas que a carne


Aumento de consumo de alimentos de origem vegetal. A ingestão de frutas e vegetais está abaixo do que é recomendado pelo Ministério da Saúde


Diminuição da ingestão de gorduras saturadas


Diminuição da produção de gases estufa


Mais vegetais
Estudos mostram que dietas baseadas em vegetais são eficazes em reduzir as pressões ambientais, deficiências nutricionais e a mortalidade relacionada à deita. Essas dietas são ricas em fibras, aumentam a saciedade e ajuda no controle do peso corporal. Também são ricas em polifenóis, antioxidantes e água.

As leguminosas (feijões, grão de bico, ervilha, lentilha) são as substituições ideias para as carnes.


Dieta flexitariana
Legumes, verduras e grãos têm ganhado cada vez mais espaço no prato dos brasileiros. Uma opção de dieta é a flexitariana. “O flexitarianismo é um tipo de dieta que vai conter alimentos de origem animal ocasionalmente. Essa é a diferença do vegetariano normal. A gente pode chamar ele de ‘semi vegetariano’ ou ‘vegetariano flexível’”, explica a nutricionista Larissa Marino.

Ela inclui uma porção pequena de peixe ou ave, de preferência uma vez por dia, e laticínios, como iogurte ou queijo, por exemplo. Uma vez por semana tem a carne vermelha.


“Os artigos têm mostrado que essa dieta tem benefícios para a saúde. Ela consegue melhorar os exames de sangue, melhorar a pressão arterial, diminuir o peso corporal porque tem menos gordura, mais fibra. Dá uma saciedade maior, reduz o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, completa a nutricionista.

Para quem quer excluir carnes vermelhas e aves, mas faz questão de consumir proteína animal, uma pedida é o combinado pescovegetariano. “Ele substitui a porção de carne por uma porção de peixe ou frutos do mar. Também inclui os cereais, leguminosas, legumes”.

O mesmo se aplica aos vegetarianos que substituem carnes por ovos. A combinação só fica diferente nos pratos veganos. “Nesse caso não entra nenhum produto de origem animal. A carne é totalmente substituída pelas leguminosas, que é o grupo mais indicado por conta de fibra, proteína, ferro”, finaliza Larissa.

 

G1

 

dengA Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Sala de Controle de Arboviroses, notificou 94 casos prováveis de dengue até o momento, na 6ª semana epidemiológica, no Piauí. Esse número representa a redução de 66,5% na incidência de casos em relação o mesmo período de 2018, quando foram notificados 281 casos. Não houve nenhum óbito por dengue esse ano.

Já chikungunya reduziu 83,1% o número de casos notificados em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2019 foram 11 casos registrados em três municípios, já no ano passado foram 97 casos em seis. Segundo dados do boletim epidemiológico, os municípios com maior incidência são Alto Longá, Luis Correia e Teresina.

Foi notificado um caso de zika vírus em 2019.

Segundos dados do sistema LIRA, os municípios em maior situação de risco para ocorrência de arboviroses são Alagoinha do Piauí e Francisco Santos.

Confira o boletim

 

Sesapi

Foto: Ecovec/Divulgação /

menopausaA menopausa é o nome dado para a última menstruação da mulher e ao fim da idade reprodutiva. De acordo com o ginecologista Rogério Felizi, ginecologista do Hospital Oswaldo Cruz, a menopausa é comumente confundida com o climatério, que é o conjunto de sintomas que são causados pela variação hormonal do final da fase reprodutiva da mulher, e costumam aparecer por volta dos 45 anos de idade.


Entre os sintomas do climatério, a mulher pode sentir ondas de calor, alterações no humor, irritação, depressão, diminuição do desejo sexual e ressecamento da mucosa que reveste a vagina. Felizi afirma que, à longo prazo, essa diminuição hormonal feminina natural aumenta as chances de desenvolver osteoporose e doenças cardiovasculares porque causa alterações metabólicas.


Segundo o ginecologista, os sintomas da menopausa costumam acometer as mulheres durante dois ou três anos, mas em alguns casos podem afetar durante cinco anos. Essas sensações podem ser aliviadas com ajuda de um especialista, que poderá receitar remédios específicos para controlar os sintomas. Felizi afirma que, para ter esse controle, é importante também que a mulher mantenha a prática de atividades físicas e tenha uma alimentação balanceada. O médico afirma que fazer sessões de acupuntura também podem ajudar a aliviar os sintomas.


Algumas mulheres podem apresentar a menopausa precoce, que ocorre antes dos 40 anos, por conta da diminuição da produção dos hormônios sexuais femininos. O ginecologista afirma que não há causa conhecida para a menopausa precoce, mas as hipóteses são causas genéticas e imunológicas. Entre os sinais da menopausa precoce, a mulher pode apresentar irregularidade na menstruação, ondas de calor, secura vaginal e diminuição do desejo sexual.


A menopausa precoce pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue que analisa a dosagem dos hormônios sexuais femininos. Felizi afirma que o aparecimento da menopausa precoce estaria relacionado à obesidade, sedentarismo e tabagismo, e poderia ser evitado por meio de uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos.


As ondas de calor da menopausa ocorrem por conta da desregulação do controle de temperatura do corpo, causada pela diminuição dos níveis de estrogênio na corrente sanguínea. De acordo com o ginecologista, cerca de 75% das mulheres sentem as ondas de calor, que podem aparecer várias vezes por dia, e até causar insônia durante a noite. Felizi afirma que, em 80% dos casos, as ondas de calor da menopausa costumam aparecer por mais de um ano.


O ginecologista afirma que é possível que, após a menopausa, ainda haja algum sangramento. Nesses casos, a mulher deve procurar um médico para que possa ser feita uma investigação da ocorrência, já que este sangramento pode estar associado à doenças uterinas ou hormonais, como pólipos, miomas ou neoplasias do endométrio.


Segundo o ginecologista, a possibilidade de uma mulher engravidar após entrar na menopausa é muito baixa. Entretanto, alguns centros especializados em reprodução humana estariam realizando tratamentos com hormônios e óvulos doados por mulheres ainda férteis em mulheres já na menopausa, possibilitando uma gestação.

 

R7

Foto: Freepik