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Depois de quanto tempo tentando engravidar e não conseguindo a mulher deve procurar um médico? A espera de um ano é tempo suficiente para o casal procurar um ginecologista e realizar exames necessários para descobrir se existem problemas relacionados à fertilidade, caso a mulher tenha até 35 anos. Após esta idade, é recomendável realizar exames depois seis meses de tentativas.

Biologicamente, qual a idade ideal para a mulher engravidar? Em termos biológicos, a idade ideal é por volta dos 20 anos. Porém, a mulher tem até os 35 anos para engravidar com tranquilidade, já que, em geral, até essa idade está produzindo óvulos com qualidade.

Alimentação interfere na fertilidade? A forma como as mulheres se alimentam pode influenciar as funções ovulatórias. Uma vida indisciplinada, sob estresse constante e má alimentação, é capaz de desequilibrar a fisiologia da mulher e culminar na infertilidade. Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado ao homem. Os pacientes obesos, por exemplo, costumam ter uma menor produção de espermatozoides.

Comer abacaxi ajuda na implantação do embrião? Por ser uma fruta com propriedades anticoagulantes, discute-se que poderia ajudar na implantação do embrião ao apresentar a substância bromelina, capaz de dissolver o muco cervical e facilitar a passagem dos espermatozoides. Isso ajudaria na fertilidade natural. Mas é importante ressaltar que não há comprovação científica.

Testes de fertilidade de farmácia funcionam? Esses testes indicam o período fértil ao detectar a presença do hormônio LH, que antecede a ovulação em até 36 horas. Na maioria das vezes, funciona em predizer o período ovulatório. Portanto, devem ser feitos na época em que se acredita ser o período fértil – normalmente o período ovulatório antecede em 14 dias a próxima menstruação. Com base nessa informação, a mulher deve rever seu calendário menstrual para estimar o período fértil. 

O que é e quando é indicado o exame de reserva ovariana? A reserva ovariana é a quantidade de óvulos disponíveis no corpo da mulher para a fecundação. Ela diminui consideravelmente conforme a mulher vai ficando mais velha. Se a mulher deseja engravidar após os 35 anos, está tendo dificuldades ou vai realizar um tratamento de reprodução assistida, ela deve fazer exames que avaliam sua reserva ovariana, que incluem análises de sangue e imagem. Por meio desses exames, o médico avalia se existe ou não tempo de sobra para que a mulher engravide.

A culpa da infertilidade é sempre da mulher? Não. Isso é mito. Cerca de 35% das causas de infertilidade estão relacionados a fatores femininos e outros 35% a masculinos. Já 20% estão relacionados à infertilidade combinada do casal. E ainda, em 10% dos casais, a causa não é identificada.

O relógio biológico é o maior inimigo da fertilidade? Sim. Após os 35 anos, a chance de gravidez vai diminuindo gradativamente. Isso porque também se reduz a qualidade do óvulo

O uso de anabolizantes reduz a fertilidade? Sim. Os anabolizantes são compostos de testosterona, o hormônio masculino. Sua dose muito acima dos níveis normais no corpo pode reduzir a fertilidade tanto em homens como em mulheres. A testosterona bloqueia a produção de FSH, hormônio produzido pelo cérebro responsável pela maturação das células germinativas, e isso inibe a produção de espermatozoides e o ciclo menstrual.

O uso da pílula anticoncepcional reduz a fertilidade? Não. A maioria das mulheres, após interromper o uso da pílula, retoma sua fertilidade em poucos meses. Além disso, a pílula pode até ajudar a proteger a fertilidade, diminuindo o risco de endometriose.

Congelar óvulos é uma boa alternativa para quem decide postergar a gravidez? Sim, pois a chance de gestação está relacionada à idade da mulher. Por exemplo, uma mulher que congelou os óvulos aos 30 anos para engravidar aos 38 terá maior probabilidade de engravidar se ela estivesse utilizando seus próprios óvulos com 38 anos. Essa também é uma alternativa para pacientes que precisam postergar a gestação devido a tratamento de doenças.

Cigarro prejudica a fertilidade? Sim. Tanto o fumo quanto o álcool e outras drogas prejudicam a fertilidade de homens e mulheres. Nos homens, pode comprometer a locomoção dos espermatozoides e alterar sua morfologia. Nas mulheres, diminui a qualidade dos óvulos 

É possível fazer fertilização in vitro depois de ter feito laqueadura? Sim. Aliás, esta é praticamente a única forma de uma mulher que fez laqueadura engravidar, a menos que ela faça uma cirurgia de reversão da laqueadura. No entanto, as chances de restabelecimento total da fertilidade são menores que nos casos de reversão da vasectomia, que é feita no homem. A fertilização in vitro só é possível após a laqueadura porque, nesse procedimento, o óvulo é fecundado pelo espermatozoide fora do corpo da mulher. Dessa maneira, o sucesso da fertilização vai depender apenas de fatores externos, ligados à idade da mulher, à qualidade dos óvulos e dos espermatozoides coletados, bem como do endométrio da paciente.

 

R7  

O risco de uma pessoa contrair doenças a partir do uso do vaso sanitário de banheiros públicos é improvável, segundo apontam especialistas. De acordo com o Science Alert, a maioria das doenças intestinais envolve a transferência de bactérias  por meio da contaminação fecal das mãos, alimentos e superfícies levadas até as mucosas de olhos, nariz ou boca, por exemplo.

Por isso, não há a necessidade de fazer malabarismo na hora de fazer xixi, especialmente porque a pele humana é coberta por uma camada de bactérias que funcionam como escudo protetor altamente eficaz. Além disso, o sistema imunológico é especialista em proteger as pessoas contra patógenos “sujos”.

No entanto, indivíduos muito preocupados com a higienização de ambientes públicos podem utilizar pacotes de lenços antissépticos para limpar o assento antes de usá-lo, evitando uma possível contaminação. Essa dica também pode ser utilizada quando houver gotículas de urina do usuário anterior.

Outra preocupação ao usar banheiros públicos são as maçanetas. Como algumas pessoas não costumam lavar as mãos depois de usar o toalete, é recomendável abrir a porta de saída com o cotovelo, manga do casaco ou um lenço para escapar da recontaminação.

Malabarismo feminino

Enquanto problemas causados por sentar no vaso sanitário são muito baixas, o “malabarismo” – técnica muito usada pelas mulheres – na hora de achar uma posição para urinar sem encostar no assento pode trazer sérias consequências. Em entrevista ao Science Alert, Brianne Grogan, fisioterapeuta especialista em saúde feminina, disse que essa técnica pode causar ferimentos ou aumentar o risco de infecção.

Isso ocorre porque esse “agachamento” feito na hora de fazer xixi tensiona os músculos do assoalho pélvico e da cintura pélvica – rotadores do quadril, glúteos, costas e abdômen -, dificultando a fluência da urina. Outro problema é o fato de que, para sair dessa posição desconfortável, muitas mulheres forçam o fluxo de urina, o que pode contribuir para uma prolapso dos órgãos pélvicos, ou seja, a queda da bexiga da sua posição normal, por exemplo.

A fisioterapeuta ainda acrescenta que esse esforço pode levar ao esvaziamento incompleto da bexiga, podendo causar aumento da frequência e da urgência de urina. Em casos extremos, pode até aumentar os risco de desenvolver uma infecção urinária.

Higienização

Apesar de uma grande parcela dos banheiros públicos serem limpos regularmente, um estudo de 2011 mostrou que mesmo depois de dar descarga algumas bactérias não descem com a água suja e podem se espalhar para a tampa do vaso sanitário, porta, piso e o suporte do papel higiênico. Por isso, é sempre bom abaixar a tampa antes de dar descarga, o que pode ajudar a diminuir a área de contaminação, assim como sair do cubículo logo que apertar o botão. Outra recomendação é usar lenços para limpar o assento antes de usá-lo para retirar algumas das possíveis bactérias que possam estar na superfície.

Lavar bem as mãos também é uma forma de se proteger das bactérias e vírus, e remover qualquer resíduo de sujeira, impedindo que organismos infecciosos se espalhem para outras pessoas e objetos. Para uma lavagem bem feita é preciso esfregar água com sabão nas mãos e dedos por 20 a 30 segundos, inclusive sob as unhas.

No entanto, é importante lembrar que as torneiras, dispensadores de papel ou botões disponíveis para ativar os secadores também apresentam uma quantidade significativa de micróbios, já que muitas vezes as pessoas tocam esses objetos com as mãos contaminadas. Portanto, depois de fazer a higienização, deixe a torneira aberta e use uma toalha de papel limpa para desligar a água. Caso seja um secador automático, use o cotovelo para pressionar o botão de ativação.

Especialistas ainda recomendam não comer, beber ou fumar dentro do banheiro. O mesmo vale para o celular: pesquisas mostram que até 75% das pessoas utilizam o telefone no banheiro. Segundo estudo americano, os smartphones são ainda mais sujos que os vasos sanitários, então a limpeza deve se estender também ao dispositivo.

 

veja

Não é só o coração que sofre em jogo da Seleção Brasileira, a voz também! A fonoaudióloga Deborah Feijó e a otorrinolaringologista Adriana Achiya explicaram porque às vezes a gente fica rouco mesmo sem ter dor de garganta.

O tom da nossa voz em uma conversa normal varia entre 60 e 70 decibéis. Segundo a fonoaudióloga, cada vez que a gente aumenta três decibéis no nosso tom de voz, já fazemos um esforço enorme nas cordas vocais. As consequências desse esforço dependem da intensidade. Há casos de sangramento nas pregas vocais.

De acordo com as especialistas, se a voz não apresentar melhora depois de três dias, é importante procurar um especialista.

O que fazer para recuperar a voz?

Beba bastante água – a água vai cair na corrente sanguínea e chegar nas cordas vocais 30 minutos depois.

Faça repouso vocal por dois ou três dias – poupar a voz, ficar sem falar, é fundamental para recuperar a voz.

Não pigarreie – ficar pigarreando força as pregas vocais e piora o quadro.

Não fale sussurrando – sussurrar provoca mais tensão na região e piora o quadro.

E se engana quem pensa que gengibre, mel, própolis, bala de menta podem curar a rouquidão. Eles têm efeito anestésico na região próxima à corda vocal, mas não ajudam a recuperar a voz. Outro mito é tomar conhaque – ele aumenta o fluxo sanguíneo na região, melhora na hora, mas o efeito rebote é pior.

Já a água morna com sal serve para limpar secreções da garganta. Ela não age diretamente na voz, mas se você estiver com inflamação na região, pode ajudar indiretamente.

 

Bem Estar

Se a sonolência que você sente ao longo do dia vai além do cansaço e parece ser incontrolável, resultando até em cochilos involuntários, saiba que pode ser sinal de narcolepsia. Mesmo sem saber, pode ser que você seja uma vítima.

O que é narcolepsia?

É uma doença neurológica que afeta o controle do indivíduo sobre o próprio sono e a capacidade de se manter acordado.

A narcolepsia é uma condição bastante rara e afeta entre 2 a 18 pessoas a cada 10 mil pessoas em todo o mundo

Causas

Médicos e cientistas ainda não conhecem as causas exatas da narcolepsia, mas estudos já foram capazes de identificar que a condição está associada a determinados genes e a anormalidades em algumas regiões do cérebro, processos inflamatórios, assim como deficiência na produção de produtos químicos específicos.

O mais provável, portanto, é que a narcolepsia seja resultado de múltiplos fatores que, combinados, interagem para provocar disfunção neurológica.

Sintomas

O diagnóstico correto da condição, de acordo com pesquisas, pode demorar anos até que seja obtido. Portanto, prestar atenção ao próprio corpo e identificar sinais que indicariam a doença é importante para o tratamento adequado. Os sintomas mais comuns de narcolepsia são:

Vontade incontrolável de dormir

Enfraquecimento dos músculos do corpo ao experimentar emoções fortes, como susto, riso, surpresa ou raiva

Sono de má qualidade durante a noite

Interrupções frequentes durante o descanso noturno

Incapacidade de se mover ou falar ao acordar

Narcolepsia tem cura?

A narcolepsia é uma condição incurável, mas os sintomas típicos da doença, que atrapalham o dia a dia dos pacientes, podem ser controlados e tratados com a ajuda de medicamentos, como estimulantes do grupo das anfetaminas e remédios antidepressivos.

Além disso, mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios regularmente, manter uma rotina de sono e diminuir o consumo de substancias estimulantes, como cafeína, álcool e nicotina, também podem ajudar a afastar os sintomas.

A doença, quando não recebe tratamento adequado, pode resultar em grande impacto negativo na vida do paciente, como problemas profissionais e isolamento social. Quem sofre da condição fica ainda mais exposto a acidentes graves causados pela sonolência, como queimaduras enquanto cozinha, quedas e acidentes de trânsito ao conduzir um veículo.

 

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