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A diabetes é uma doença grave, bastante comum e silenciosa que afeta mais de 16 milhões de brasileiros adultos, sendo que a do tipo 2 corresponde a 90% de todos os casos. Não existe um fator único e específico que provoca a condição, mas sim uma série de fatores que, juntos, desencadeiam o problema. Conheça hábitos que podem favorecer o surgimento de diabetes:

Hábitos nocivos que podem causar diabetes

De acordo com um estudo espanhol, pessoas com deficiência de vitamina D, ou seja, que não recebem nutriente suficiente através da exposição solar, são mais propensas a ter diabetes tipo 2 e pré-diabetes. Isso porque a vitamina D desempenha importante papel no bom funcionamento do pâncreas, que produz insulina e ajuda a regular o açúcar no sangue.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Hiroshima, no Japão, e divulgada pelo American Heart Association, aponta que comer muito rápido também pode favorecer diabetes, pois provocaria variações no nível de glicose, que resultariam em um quadro de resistência à insulina, responsável por regular o açúcar no sangue.

Pessoas que ficam acordadas durante a madrugada são mais propensas a desenvolver diabetes do que aquelas que dormem cedo, mesmo descansando durante as 8 horas recomendadas. Isso ocorre porque a exposição a níveis mais altos de luzes artificiais, como as de TV, celular e computador, está ligado à menor sensibilidade à insulina e à menor regulação de açúcar no sangue.

O baixo consumo de alimentos probióticos, como iogurte, por exemplo, também pode favorecer a diabetes. A presença mais tímida de bactérias boas no intestino pode levar à inflamação, que resulta em resistência à insulina.

Passar muitas horas sem comer e pular o café da manhã, por exemplo, também pode abrir portas para a doença. Quando você priva seu corpo de alimentos, os níveis de insulina são interrompidos, tornando mais difícil o controle do açúcar no sangue.

Cuidado com os utensílios usados para esquentar alimentos no micro-ondas. Pesquisadores da NYU Langone Medical Center, de Nova York, descobriram que dois produtos químicos usados na fabricação de embalagens plásticas estavam associados a um aumento do risco de diabetes em crianças e adolescentes. Os elementos poderiam aumentar a resistência à insulina, um precursor do diabetes, e elevar a pressão arterial.

 

msn

curativoA associação de uma proteína do abacaxi com celulose produzida por bactérias resultou em um curativo eficiente como anti-inflamatório cicatrizante de ferimentos, ulcerações e queimaduras, segundo trabalho de pesquisadores das universidades de Sorocaba (Uniso) e Unicamp, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Ele produziram um composto na forma de gel ou emplastro que tem como base a proteína do abacaxi, chamada de bromelina, e a celulose bacteriana - dois elementos que já vinham sendo estudados há tempos para aplicações nas áreas médica, farmacêutica e cosmética.

A bromelina tem a propriedade de quebrar moléculas de outras proteínas - o chamado debridamento celular - e, por isso, é usada até para amaciar carne.

"Essa mesma característica faz com ela remova as células mortas na ferida, limpando-a e acelerando sua cicatrização", explica Janaína Artem Ataide, da Unicamp, autora principal do artigo publicado no periódico Scientific Reports, do grupo Nature, que mostra os resultados do trabalho conjunto.

A celulose é o biopolímero mais abundante da natureza, produzido principalmente por plantas. Mas também há alguns microorganismos, como a bactéria Gluconacetobacter xylinus, capazes de sintetizá-la.

"Essa bactéria é uma biofábrica", explica a pesquisadora Angela Faustino Jozala, do Laboratório de Microbiologia Industrial e Processos Fermentativos da Uniso, outra autora do artigo. "Ela produz a celulose como se tricotasse polímeros de glicose (açúcar). Como o produto é tecido em nanoestruturas (um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro ou um bilionésimo de metro) o chamamos de nanocelulose."

Em termos mais técnicos, Jozala explica que a "celulose bacteriana é um polímero linear de glicose, altamente cristalino, sintetizado extracelularmente pela bactéria Gluconacetobacter xylinus na forma de nanofibras. Como ela é produzida livre de outros polímeros (como hemicelulose e lignina), pode ser considerada um material biocompatível".

Por isso já vem sendo utilizada em diversas aplicações médicas, como, por exemplo, em enxertos e substitutos temporários de pele ou curativos no tratamento de lesões.

Unir esforços

As duas equipes conheciam o trabalho uma da outra e resolveram unir esforços para produzir o novo curativo. "Como a nanocelulose bacteriana já vem sendo aplicada como produto cicatrizante, nós tivemos a ideia de associar a ela uma proteína com propriedades anti-inflamatória e antimicrobiana", conta Jozala.

"Escolhemos a bromelina porque já conhecíamos suas características e porque a indústria de alimentos, quando produz a polpa de abacaxi, joga a casca e o talo da fruta fora. É fonte barata de obtê-la. Aproveitamos que a equipe da Unicamp já a vinha extraindo desses resíduos para trabalhar em conjunto."

A pesquisadora Priscila Gava Mazzola, da Unicamp, orientadora de Ataide e outra autora do artigo, diz que a extração da bromelina de resíduos de abacaxi diminui o impacto ambiental da industrialização da fruta e gera um produto de alto valor agregado. Além disso, ela destaca outro pontos importantes do trabalho.

"As biomembranas de nanocelulose são promissoras na entrega de princípios ativos", diz. "Suas características interessantes para o desenvolvimento de um produto farmacêutico ou cosmético foram alinhadas com as da bromelina. O curativo final tem potencial uso para auxiliar os processos de cicatrização."

Ataide, por sua vez, conta que há alguns anos a bromelina tem sido objeto de pesquisa na Unicamp. "Passamos da extração dessa biomolécula a partir de resíduos do abacaxi para o estudo de sua aplicação em produtos farmacêuticos e cosméticos para via tópica", explica.

"Nesse cenário, surgiu a ideia de inseri-la na nanocelulose bacteriana, que se mostrou como o sistema mais promissor para sua veiculação. Hoje, temos pesquisado o aumento da estabilidade da proteína com o uso de nanopartículas de quitosana (substância encontrada no exoesqueleto de crustáceos, que tem propriedades cicatrizantes)."

Os primeiros testes em laboratório foram feitos para verificar se a bromelina criava de fato uma barreira antimicrobiana. "Ferimentos não cuidados são uma porta aberta para micro-organismos, o que pode levar a infecções graves", diz Jozala. "Por isso, necessitam de um bom curativo, que ajude na cicatrização e evite contaminação. Além disso, deve ser capaz ainda de propiciar atividade antioxidante, para diminuir o processo inflamatório de células mortas e pus."

A proteína do abacaxi se mostrou capaz de preencher esses requisitos.

Fase de testes

Para realizar os testes, as membranas de nanocelulose bacteriana foram mergulhadas por 24 horas em uma solução de bromelina. Os pesquisadores observaram que, 30 minutos após ela ser incorporada à celulose, houve maior liberação e aumento de nove vezes na atividade antimicrobiana da membrana.

"Ou seja, foi criada uma barreira seletiva, que potencializou a atividade proteica e outras ações importantes para a cicatrização, como o aumento de antioxidantes e da vascularização", conta Jozala.

De acordo com ela, o novo curativo já passou a pela primeira fase de desenvolvimento de um medicamento, que é feito em laboratório, para verificar se tem o efeito desejado e não é tóxico.

Agora, virá a fase dois, que são os testes com animais. Os trabalhos estão sendo feitos no novo laboratório da Uniso. Além do curativo, as novas instalações servirão para testes, produção e purificação de biomoléculas de interesse em diversos segmentos industriais (biotecnológico, ambiental, alimentício, farmacêutico).

 

BBCBrasil

Foto: divulgação

Já no seu segundo encontro, a roda de conversa com gestantes é uma das diretrizes do Centro de Parto Normal (CPN), do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, no acolhimento humanizado, que vai desde a chegada ao ambiente até a alta. Esse mês de junho o tema foi direcionado aos sinais e sintomas de risco na gravidez.

O CPN de Floriano é especializado no atendimento às gestações de risco habitual, onde o parto natural é incentivado e realizado com equipe multiprofissional. Em média, são realizados 60 partos normais por mês, de pacientes vindas de diversos municípios da região sul do Estado.

A coordenadora da unidade, a enfermeira obstetra Ana Márcia Miranda, explica que “as palestras desse mês são voltadas para o que gestante deve observar no momento da gravidez que pode ser um risco e medidas para prevenir que a gestação seja de alto risco”.

As 65 gestantes que participaram da atividade receberam orientações de médica obstetra, além de orientações de psicóloga, que abordou temas como a comunicação da mãe com o bebê, estado psicológico, tristeza, nervosismo, ansiedade e depressão pós-parto. A roda de conversa com gestantes é livre, sem necessidade de inscrição, e é aberta a pacientes tanto do Hospital, como de unidades localizadas nos municípios vizinhos. “É um momento em que as interações sociais são feitas mais em ambiente virtual, a proposta é aproximar-se mais das futuras mamães, conversando, tirando dúvidas e eliminando medos”, completa a enfermeira Miranda.

O Hospital de Floriano, além de ser uma referência na assistência em alta complexidade no interior do Estado, oferta também um serviço de excelência no atendimento materno-infantil. São dez leitos de UTI neonatal, o Centro de Parto Normal, com cinco leitos, a Casa da Gestante e ainda toda estrutura hospitalar para aqueles casos que demandem um atendimento especializado.

 

Sesapi

Prótese de silicone tem data de validade? As próteses antigas, utilizadas entre os anos 1980 e 1990, tinham uma vida útil de aproximadamente 10 anos, e deveriam ser trocadas para segurança da paciente. Com o avanço da tecnologia, as próteses usadas hoje em dia não possuem prazo de validade estabelecido. O que acontece é que essa paciente irá, provavelmente, trocar o implante depois de alguns anos pelas mesmas motivações estéticas que a levaram ao primeiro procedimento, visto que o tecido mamário se modifica com o tempo.

É importante ressaltar que o silicone utilizado atualmente é mais coeso, menos líquido, com menos de 1% de possibilidade de vazamento em caso de rompimento do que os dos anos 1990. Os certificados de garantia dos fabricantes podem ter um prazo de mais de 20 anos. A paciente deve acompanhar a situação da prótese por meio de exames de rotina, como ultrassom ou ressonância magnética. É recomendado monitorar o estado das mamas com visitas ao cirurgião plástico pelo menos a cada 2 anos.

Como é a recuperação da cirurgia para colocar silicone? A mamoplastia de aumento é uma intervenção de média complexidade e de rápida recuperação. Normalmente, a paciente pode voltar à rotina poucos dias depois, desde que sem fazer muito esforço físico. É natural a mulher sentir cansaço nas primeiras semanas depois da cirurgia, faz parte do processo de recuperação do corpo. Assim como a dor e o desconforto, é um sintoma facilmente eliminado, desde que sejam seguidas as indicações médicas. A paciente precisa ter consciência de que, durante alguns dias, vai ter que tomar alguns cuidados especiais, como evitar esforço físico, tomar a medicação indicada pelo médico e utilizar o sutiã, a banda compressiva e os pensos de silicone.

Qual a melhor posição para dormir durante a recuperação? É extremamente importante dormir em posição confortável de forma a não comprometer a recuperação. Nas primeiras semanas após a mamoplastia de aumento é aconselhado dormir de barriga para cima, de preferência com uma almofada que sirva de apoio ao pescoço e que possa minimizar o desconforto. Caso sinta muita dificuldade, a mulher pode colocar um travesseiro na metade das costas e dormir levemente inclinada. Após 2 ou 3 semanas é possível começar a dormir de lado, desde que não seja desconfortável. Tomar estes cuidados é extremamente importante, dormir numa posição desadequada pode exercer pressão sobre a mama e comprometer o processo de recuperação.

Preciso esperar quanto tempo para voltar a dirigir? A mulher que passa por uma cirurgia plástica de mama deve ficar preparada para dar uma pausa na direção por, no mínimo, 15 dias. Para dirigir usamos muito os membros superiores e os músculos da região peitoral. Por isso devemos ter cautela após uma cirurgia de mama. Muitas mulheres, por não sentirem dor, acham que podem fazer certas atividades, mesmo sem liberação médica. Tome cuidado! Converse com seu médico para saber quando poderá dirigir. Essa decisão é individualizada, depende da cicatrização de cada caso.

Quem colocou uma prótese de silicone pode amamentar? Sim, quem fez uma mamoplastia de aumento, pode amamentar sem problemas porque a prótese é colocada atrás da glândula mamária, responsável pela produção de leite. O implante não vai interferir nem na produção nem no ato de amamentar.

Posso fazer a cirurgia durante o período menstrual? Muitas mulheres se sentem envergonhadas ou pensam ser um problema quando a data da cirurgia coincide com o período menstrual. A menstruação é a descamação da camada interna do útero que ocorre devido às regulações hormonais. A presença dela durante, antes ou após a cirurgia não é um impedimento para a sua realização. A cirurgia também não influencia nas próximas menstruações. A mulher vai continuar menstruando normalmente, de acordo com o ritmo do seu ciclo. É possível que o fluxo seja antecipado por conta da ansiedade ou expectativa, mas este é um processo natural do corpo feminino.

É melhor fazer a cirurgia no inverno? Uma cirurgia pode ser feita em qualquer época do ano, não existe melhor ou pior estação para o procedimento. Quanto à recuperação, durante o inverno o inchaço é menor por conta do clima ameno e o uso das cintas e modeladores são mais confortáveis. O tempo frio propicia uma recuperação mais tranquila, como não há exposição ao sol, o risco de manchas e escurecimento de cicatrizes é menor.

Tenho os seios grandes, mas nunca coloquei silicone. Se eu emagrecer, meus seios vão ficar flácidos? É muito comum, quando há grande perda de peso, a gordura do​s​ sei​​o​s​ ser uma das primeiras a “sumir”, deixando​-os​ com aspecto flácido, o mesmo que pode acontecer depois da amamentação. Isso acontece por que a mama também é composta por gordura​, quando a mulher emagrece e a pele, antes expandida pelo sobrepeso​, ​ fica​ de repente​ flácida. ​Os ligamentos que sustentam a mama ao tórax, que foram distendidos, não retornam ao tamanho anterior naturalmente. O resultado disso é a queda da mama e pouco volume. Para devolver aos seios o formato mais firme, algumas vezes é preciso fazer uma mastopexia, que é o lifting da mama com retirada da pele em excesso, que pode ou não ser associado a inclusão da prótese de ​silicone. A cicatriz dependerá da quantidade de pele que deve ser retirada.

Mamilos invertidos podem ser corrigidos? Mamilo Invertido pode acontecer em graus variados e afeta cerca de 3% da população mundial - a grande maioria, mulheres. É um problema que pode atrapalhar a amamentação e a sensibilidade durante o estímulo sexual. Em casos mais graves, pode acontecer o acúmulo de secreções (com cheiro ruim em alguns casos), o favorecimento da multiplicação de germes e frequentes infecções nas mamas. Geralmente, é resultado de uma má-formação congênita, devido à fraqueza nos ligamentos que sustentam o mamilo, mas não é hereditário - não passa de mães para filhos. Casos de homens com mamilos invertidos são raros e, em geral, eles não se importam muito com isso, não procuram reverter o quadro.

Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas é possível fazer a correção do mamilo invertido com uma cirurgia realizada com anestesia local e que tem a duração de ​aproximadamente uma ​hora. Esta cirurgia permite a liberação do mamilo das bandas fibrosas que o prendem e devolve a projeção. As incisões são feitas dentro da aréola e na base do mamilo - o que permite que fiquem imperceptíveis após o tratamento. Como regra geral é uma cirurgia com um pós-operatório bastante simples.

Mulheres que possuem o terceiro mamilo, precisam se submeter a uma cirurgia para retirada? O mamilo supranumerário, ou terceiro mamilo, como é chamado, é um resquício da origem embriológica dos mamilos normais, eles costumam ocorrer entre a segunda e a sexta costela, mas não se desenvolvem. Além de menores, não possuem funcionalidade ou sensibilidade. Em alguns casos, chegam a ser confundidos com uma lesão na pele. Eles podem ser removidos, mas apenas se a mulher assim desejar, por questões estéticas. Embora menos comum, o mamilo supranumerário também pode acontecer em homens.

 

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