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higieneCom o avanço do novo coronavírus, aumentam as chances de contaminação e é preciso redobrar a atenção para não se colocar em risco.

O médico norte-americano Tom Frieden, ex-diretor da CDC (Centers for Disease Control and Prevention), e o epidemiologista Sam Dooley, em entrevista ao site do canal Fox News, dos Estados Unidos, deram seis dicas valiosas para se manter longe da covid-19.

FIQUE EM CASA

Frieden diz que a regra vale tanto para quem se sentir doente quanto para os saudáveis. "O objetivo é evitar a exposição de outras pessoas ao vírus (especialmente as pessoas idosas ou as pessoas clinicamente vulneráveis) e impedir que você seja exposto. É uma das melhores maneiras de conter a propagação do vírus e impedir que nossos hospitais se sobrecarregem.

Para quem precisa ir trabalhar e comprar itens essencias para a residência. Ou pretende fazer exercícios e tomar ar fresco, é essencial saber o que vai fazer.

Mantenha um produto como o álcool gel para as mãos e use-o sempre que voltar a entrar no carro ou na casa.

Se você tocar em maçanetas, botões de elevador, corrimãos ou pias, leve um lenço de papel ou outro objeto limpo para uso e descarte-o após o uso.

Se possível, use elevador sempre sozinho.

Depois de voltar para casa, lave bem as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou limpe-as com álcool gel (faça isso enquanto estiver fora de casa também).

CUBRA SUA TOSSE OU ESPIRRO

Em casa ou não, e independetemente do motivo —  alergia, resfriado comum ou covid-19 —, transforme esse hábito em diário.

Quando for tossir ou espirrar, pegue um lenço de papel, jogue-o fora e lave as mãos com água e sabão por 20 segundos ou limpe-as com álcool gel ou álcool 70%.

Se tossir ou espirrar na mão, lave-as  com água e sabão por 20 segundos ou limpe-as com um desinfetante à base de álcool.

NÃO VISITE LUGARES COM MUITA GENTE

Se puder, evite locais onde provavelmente terá contato próximo com outras pessoas. Fique a pelo menos dois metros de distância do maior número possível de pessoas.

Tente evitar: banheiros públicos; ônibus, trens e aviões; aeroportos; cinemas; concertos; eventos esportivos; reuniões e conferências.

NÃO TOQUE NO SEU ROSTO

Não descanse o rosto nas mãos enquanto está sentado.

Se seu rosto coçar e você não resistir a coçar, não use as mãos, mas, sim, um objeto limpo, como tecido ou um pedaço de papel limpo.

Se você precisar tocar no rosto, por exemplo, para usar colírios, lave as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos ou use um álcool gel primeiro ou luvas limpas.

FUJA DE OBJETOS COMPARTILHADOS

Evite objetos que outras pessoas já tocaram. Se precisar pegar coisas como ferramentas, teclados comuns, garrafas ou copos, limpe-os com lenços à base de álcool ou água sanitária, se possível.

Seja cuidadoso com itens como celulares, teclados, canetas e lápis, garrafas de água e copos, pratos, talheres e ferramentas.

 

R7

Foto: Pixabay

faltaarCom a mudança de rotina das pessoas, mais trabalho e crises financeiras, a doença do século passou a ser a ansiedade. E a falta de ar é um sintoma recorrente e conhecido para quem sofre com crises da doença.

A nova pandemia do coronavírus é ainda um gatilho maior para pessoas com pânico pois demanda novos hábitos no dia-a-dia e a recomendação de isolamento durante o período de quarentena.

Assim como a ansiedade, um dos sintomas clássicos da Covid-19 é a falta de ar.
Mas, afinal, como diferenciar o sintoma de cada uma das doenças?

As crises de ansiedade são geradas por pensamentos tumultuados e preocupantes.

Segundo a psicóloga Louise Quintella (@queridapsicologa), a falta de ar em crises de ansiedade se dá pelo modo luta e fuga, onde o corpo se prepara para enfrentar uma possível ameaça (que não sabe se é mental ou real). Assim, o organismo dispara uma série de reações fisiológicas. “Na época das cavernas, (a diminuição da respiração) poderia despistar o predador de nos encontrar e garantir a nossa sobrevivência”, explica ela.

Porém, quando se trata do novo coronavírus, precisa-se ter mais questionamentos. A falta de ar não é o único sintoma da Covid-19. É preciso saber se outros sintomas acompanham a falta de ar, como tosse febre ou dor no corpo; ou se o indivíduo já apresentava sinais de resfriado antes da crise.

É possível que a crise de falta de ar tenha se desencadeado por conta de pensamentos excessivos ou preocupações? A pessoa já teve falta de ar anteriormente? Se sim, qual o motivo? É importante identificar quais eram os pensamentos antes de acontecer a crise, ou se está com medo ou projetando alguma coisa.


Louise dá algumas dicas caso o indivíduo consiga reconhecer que os sintomas são de ansiedade: “respirar profundamente e não acreditar 100% nos seus pensamentos”, diz. Segundo ela, é possível “cortar” pensamentos com o comando PARE, além de ser importante equilibrar o acesso às notícias que podem gerar crises e focar em coisas que façam bem e tranquilizem. Caso as crises de ansiedade sejam constantes, é essencial procurar um profissional de confiança. O cuidado com a higiene é indispensável neste momento.

Cuide-se e proteja-se de todas as maneiras possíveis.

 

Revista Seleções

Foto: Wavebreakmedia/iStock

covis19O SARS-CoV-2 é o vírus que causou a pandemia que está abalando o mundo. É um vírus novo, portanto, todas as suas características ainda estão sendo investigadas. Entre elas, os fatores de risco para a mortalidade por coronavírus.

Os coronavírus são, na verdade, uma família de vírus. O vírus culpado por essa situação apareceu pela primeira vez em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan. Atualmente, a mortalidade por coronavírus é próxima de 18% em pessoas com mais de 80 anos.

No entanto, esse número está sendo calculado à medida que os casos progridem e a própria pandemia evolui. Até que essa situação esteja concluída, não poderemos afirmar com certeza nenhum aspecto do comportamento do vírus.

No entanto, graças a todos os estudos que estão sendo realizados, podemos gradualmente decifrar alguns dados. Com base nisso, neste artigo explicaremos quais são os fatores de risco para a mortalidade por coronavírus, de acordo com os cientistas.

Mortalidade por coronavírus: os números
Como já mencionamos, os números da mortalidade por coronavírus, assim como o número de infectados e outros parâmetros, atualmente são baseados em estatísticas e dados que estão sendo coletados diariamente.

De acordo com os estudos mais recentes, a mortalidade pode ser classificada de acordo com as faixas etárias. Isso ocorre porque a idade parece ser o fator de risco mais importante. Estima-se que 95% das mortes ocorram em pessoas com mais de 65 anos de idade.

Curiosamente, a mortalidade por coronavírus em crianças é quase nula. De fato, em pessoas com menos de 60 anos esse número não atinge 1% das pessoas infectadas. Outras estatísticas que foram obtidas na Espanha são as seguintes:

Em pessoas entre 70 e 79 anos, a mortalidade é de cerca de 5%.


A faixa etária em que encontramos mais afetados – mesmo se não houver tantas mortes – está entre os 50 e 60 anos.

Quais fatores definem a mortalidade por coronavírus?


Segundo um estudo publicado no The Lancet, a idade é o fator mais determinante na infecção por coronavírus. Especificamente, o fato de ser idoso. Como já mencionamos, as pessoas com maior risco têm mais de 80 anos.

Além disso, parece que o número de mortes é maior nos homens do que nas mulheres. Outro fator que define a mortalidade por coronavírus é o estado do sistema imunológico. Ou seja, as pessoas que têm um sistema imunológico fraco têm muito mais chances de ter uma infecção complicada.

Dentro deste grupo, encontramos pessoas que sofrem de patologias como HIV e câncer. Porém, deve-se ter em mente que doenças mais comuns, como diabetes e pressão alta, também representam um risco.
Segundo os cientistas, ter uma pontuação alta na escala SOFA é outro fator determinante. Essa escala é a utilizada nas unidades de terapia intensiva (UTI) para avaliar o paciente.

Existem outros parâmetros médicos que estão sendo considerados fatores de risco. Por exemplo, uma baixa contagem de linfócitos, testes de coagulação comprometidos ou um aumento de certas moléculas envolvidas em processos inflamatórios.


Para levar em consideração
Embora os fatores de risco para a mortalidade por coronavírus estejam sendo identificados, ainda não se pode concluir nada com segurança. Os estudos foram realizados com amostras pequenas de pessoas, portanto, os resultados podem não ser totalmente válidos.

Ainda assim, devemos deixar claro que a maioria das mortes ocorre em idosos. Portanto, é preciso ter um cuidado especial com essa faixa etária. O mesmo ocorre com aqueles que sofrem de qualquer tipo de doença prévia, principalmente as crônicas.

As medidas de isolamento usadas são para proteger os grupos mais vulneráveis ​​contra a infecção, para que o impacto da mortalidade por coronavírus não seja enorme. O respeito por essas medidas é um benefício para todos, mas principalmente para os mais velhos.

 

 

 

O número de internações no Brasil por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) teve um aumento muito acima da média a partir de fevereiro, antes da declaração de pandemia do novo coronavírus (covid-19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e antes dos governos estaduais adotarem medidas de contenção para evitar o contágio em massa, como a determinação de quarentena nas cidades e o cancelamento de eventos públicos, tomadas a partir de segunda semana de março.

Os dados estão no sistema InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As informações mais recentes se referem à semana epidemiológica 12, que vai de 15 a 21 de março, quando as notificações já estavam na zona de risco do gráfico e a atividade semanal considerada muito alta. Os dados mostram a estimativa de 2.251 casos notificados na semana, sendo a maior incidência, com 503 casos, em maiores de 60 anos, ou 22,3% do total.

Desde o começo do ano as internações já estavam acima dos níveis de segurança, com cerca de 300 casos por semana, quando o número dentro da normalidade seria na faixa de 100. Na sétima semana epidemiológica, de 9 a 15 de fevereiro, os casos aumentam para 437 notificações, sendo a maioria em bebês, com 120 casos (27,5%), enquanto a notificação de idosos somou 74 casos, 16,9% do total.

Registros no país

Até o momento, foram registrados 6.883 casos no país. Na distribuição por faixa etária, os menores de 2 anos e os maiores de 60 são sempre os principais grupos afetados, ou seja, são os grupos mais vulneráveis à síndrome respiratória. Porém, nos anos anteriores, a proporção de bebês sempre é maior que a de idosos nas primeiras semanas epidemiológicas.

Na comparação com outros anos, nota-se o aumento da proporção de idosos entre os internados com SRAG, bem como a evolução durante o ano de 2020. No ano passado, por exemplo, foram 432 casos reportados na semana 7, com 191 bebês, ou 44,2% do total. Na semana 12 de 2019 foram 934 casos, com 508 menores de 2 anos, ou 54,4%.

Em 2017, considerado pela Fiocruz como um ano de temporada regular para as internações por SRAG, a semana 7 teve 312 casos, sendo 94 bebês, ou 30,1% do total. Na semana 12 daquele ano foram registrados 575 casos, sendo 227 em bebês abaixo de 2 anos, o que corresponde a 39,5%.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, pesquisador em saúde pública no Programa de Computação Científica da Fiocruz, lembra que outras doenças, além da covid-19, causam a síndrome respiratória, como influenza e pneumonia. Porém, os dados mostram elevação abrupta coincidente com a chegada do coronavírus no país.

“Os dados indicam que a infraestrutura de atendimento hospitalar já está observando uma carga de ocupação em função de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) extremamente elevada, acima da média. Já vinha acima do esperado e com tendência de alta. Porém, nas duas últimas semanas disparou”.

Covid-19

Gomes esclareceu que nem todos os casos reportados de SRAG são da covid-19, mas, por orientação do Ministério da Saúde, todos passaram a ser considerados suspeitos do novo coronavírus.

“Desde a nova portaria do Ministério, todos os casos de SRAG passam a ser suspeitos de covid-19. Certamente nem todos os casos levantados pelo relatório são casos de covid-19, mas não sabemos ainda qual o percentual foi em decorrência de qual vírus respiratório”.

O pesquisador lembrou que apenas os exames laboratoriais podem dar a certeza sobre que doença levou os pacientes à internação.

"A mudança brusca de comportamento sugere que há algo diferente acontecendo, e isso pode ser justamente o novo coronavírus. Seriam necessários exames laboratoriais para saber qual agente infeccioso está causando estas internações, saber quantos casos são influenza e quantos são do novo coronavírus”.

O Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional foi decretado pelo Ministério da Saúde no dia 3 de fevereiro, após a OMS declarar a Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro. No dia 11 de março a OMS declarou a pandemia do novo coronavírus e o Congresso Nacional reconheceu no dia 20 de março o Estado de Calamidade Pública, com validade até 31 de dezembro deste ano.

Evolução no ano

Segundo os dados do InfoGripe, os níveis de segurança para a semana epidemiológica 12 de cada ano seriam na faixa de 300 casos de internação por SRAG no país. O gráfico das internações costuma subir a partir da última semana de abril, com pico em junho, quando o nível de segurança chega a 600 casos, voltando a cair a partir da última semana de julho.

Neste ano, desde a semana epidemiológica 8, de 16 a 22 de fevereiro, portanto antes da primeira confirmação da covid-19 no Brasil, ocorrida no dia 26 de fevereiro, a evolução das internações por SARG no país ocorreu da seguinte forma, com a diminuição da proporção de bebês e o aumento dos casos entre idosos.

- Semana 8: 580 casos, com 150 abaixo de 2 anos (25,86%) e 69 acima de 60 (11,89%);

- Semana 9: 662 casos, com 149 abaixo de 2 anos (22,50%) e 96 acima de 60 (14,50%);

- Semana 10: 851 casos, com 188 abaixo de 2 anos (22,09%) e 145 acima de 60 (17,03%);

- Semana 11: 1.626 casos, com 230 abaixo de 2 anos (14,14%) e 340 acima de 60 (20,91%);

- Semana 12: 2.251casos, com 186 abaixo de 2 anos (8,26%) e 503 acima de 60 (22,34%).

O sistema InfoGripe foi criado em 2009 como uma resposta à pandemia de influenza H1N1 e traz a análise contínua de situação epidemiológica no país, a partir das notificações oficiais de casos de SRAG no Sistema de Informação de Agravos de Notificações (Sinan), do Ministério da Saúde.

 

Agência Brasil