O formato do seu corpo pode ter ação direta sobre sua saúde. O excesso de gordura corporal traz prejuízos à saúde, mas a localização desse acúmulo de gordura pode aumentar o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares. Entenda:


Formato Maçã: acúmulo de gordura abdominal, concentrada na região da barriga e do abdômen como um todo. É a gordura visceral, encontrada entre e dentro dos órgãos, o que está relacionado com doenças cardiovasculares, hipertensão, resistência à insulina e diabetes. É relacionada à obesidade androide, mais comum em homens.


É um biotipo mais masculino, mas também atinge mulheres, especialmente após a menopausa. Antes da menopausa, o estrogênio protege o organismo do acúmulo da gordura abdominal.


Formato Pera: acúmulo de gordura na região de coxas e quadril. É relacionada à obesidade ginoide, sendo mais comum em mulheres. Acarreta menor alteração metabólica e cardiovascular do que o formato pera, sendo menos prejudicial à saúde.


Formato Banana: é o formato do corpo de indivíduos longilíneos, magros. Oferece baixo risco de doenças metabólicas e cardiovasculares, sendo a melhor forma corporal para a saúde.


Circunferência abdominal
A circunferência abdominal é uma medida que prediz o risco de doença cardiovascular. Por isso o formato de maçã é tão perigoso para a saúde. Veja a tabela abaixo:

Relação entre tamanho da circunferência abdominal e risco de doença cardiovascular

Sexo Baixo risco Risco médio para alto Risco alto
Homens Menor que 94 cm Entre 94 cm e 102 cm Maior que 102 cm
Mulheres Menor que 80 cm Entre 80 cm e 88 cm Maior que 88 cm


Ter uma dieta equilibrada, manter peso "saudável" e praticar exercício físico regularmente são fundamentais para a redução da gordura corporal.

 

Eu Atleta

astrazenecaO diretor executivo do laboratório farmacêutico AstraZeneca, Pascal Soriot, disse neste domingo (27) que o laboratório encontrou uma "fórmula vencedora" para fazer com que sua vacina contra a covid-19 tenha uma eficácia do mesmo nível da Pfizer/BioNTech, de 95%, e da Moderna, 94%.

“Acreditamos ter encontrado a 'fórmula vencedora' para atingir uma eficácia que, após duas doses, é tão elevada quanto todas as outras”, explicou Soriot ao jornal Sunday Times deste domingo sobre o composto que a empresa desenvolve com a Universidade de Oxford.


AstraZeneca e Oxford publicaram em novembro os resultados preliminares de seu estudo clínico em dois grupos: um recebeu duas doses completas da vacina, com resultado de 62% de eficácia, enquanto o outro recebeu meia dose, seguida de uma dose completa mês depois, com eficácia de 90%.

De acordo com o "Sunday Times", a preparação de Oxford e AstraZeneca - muito mais barata e mais fácil de preservar do que as vacinas da Moderna e da Pfizer - receberá a aprovação da autoridade reguladora britânica esta semana. Portanto, espera-se que o início do uso em pessoas se dê nos primeiros dias de janeiro.

Soriot acredita que sua vacina "deve ser eficaz" com as novas cepas do vírus, mas reconhece que "eles não podem ter certeza". Portanto, ensaios adicionais serão necessários.

Por acaso, o farmacêutico e o laboratório de Oxford já estão trabalhando em novas versões da vacina, caso sejam necessárias.

Produção no Brasil
O governo brasileiro firmou um acordo de compra e de transferência de tecnologia com a AstraZeneca no valor de R$ 1,3 bilhão.

Com o contrato, a Fiocruz vai poder produzir a vacina na planta de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro.

A expectativa do Ministério da Saúde é receber 100 milhões de doses da vacina de Oxford importadas até junho do ano que vem, sendo as primeiras 15 milhões até fevereiro.

"No segundo semestre, já com a tecnologia transferida, podemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais", disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no começo deste mês.

 

R7

Foto: DADO RUVIC/REUTERS

 

Uma nova variante do coronavírus Sars-Cov-2 que se espalhou rapidamente pelo Reino Unido foi encontrada na Alemanha, disse o estado alemão de Baden-Wuerttemberg nesta quinta-feira (24).

A pessoa infectada viajou do Reino Unido a Frankfurt em 20 de dezembro para visitar parentes e testou positivo na chegada, disse o ministério da saúde do estado alemão em uma rede social.

Membros da família pegaram a pessoa no aeroporto de carro e ela se isolou em casa desde então, disse o ministério.

O que se sabe sobre a nova variante
A nova variante, surgida após mutações, se tornou a forma mais comum do vírus em algumas partes da Inglaterra em meses. O governo britânico diz que há motivos para acreditar que ela seja bem mais transmissível que outras variantes --ela pode ser até 70% mais transmissível.

Os vírus sofrem mutações frequentemente. Entender essas alterações é importante porque elas podem mudar a própria doença. Essa variante específica está causando preocupação por três motivos principais:

Ela está substituindo rapidamente outras versões do vírus
Ela possui mutações que afetam partes do vírus que são provavelmente importantes
Já se verificou em laboratório que algumas dessas mutações podem aumentar a capacidade do vírus de infectar células do corpo
Já houve outras mutações do Sars-Cov-2 --o vírus detectado pela primeira vez em Wuhan, China, não é o mesmo que se encontra na maioria dos cantos do mundo.

 

Reuters

astrazenecaA Anvisa (Agência Nacional de Vigiância em Saúde) certificou nesta quarta-feira (23) a fabricante da vacina da AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz. O documento, que garante Boas Práticas de Fabricação da empresa, é um dos requisitos do processo de registro do imunizante pela agência brasileira.

A certificação acontece após inspeção realizada entre os dias 7 e 11 de dezembro pela equipe técnica da Anvisa. A avaliação ainda levou em conta informações complementares enviadas pela WuXi Biologics Co., Ltd., responsável pela fabricação do insumo da vacina.


Em nota, a Anvisa ressalta que, com processo burocrático, antecipou em cerca de 10 dias a previsão inicial de publicação da decisão sobre a certificação. "A etapa finalizada é um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro e faz parte dos esforços contínuos da agência para a disponibilização das vacinas para a população com qualidade, segurança e eficácia no menor tempo possível", disse a agência.

Na última segunda-feira (21), a Anvisa concedeu a certificação de Boas Práticas de Fabricação da Sinovac, laboratório chinês responsável pela produção da CoronaVac em parceria com o Instituto Butantan.

A equipe técnica da agência foi à China inspecionar a fábrica e concluiu, no fim de semana, a avaliação das informações complementares enviadas tanto pela empresa chinesa quanto pelo Butantan.

 

R7

Foto: DADO RUVIC/ILLUSTRATION/REUTERS