Muitas pessoas desconhecem os benefícios das folhas de manga. Embora os frutos dessa árvore sejam bem conhecidos por seu sabor e versatilidade, poucos sabem que as folhas também são comestíveis e nutritivas. Elas concentram compostos vegetais que têm demonstrado ter uma atividade farmacológica.

Acredita-se que as folhas apresentem uma atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana e antitumoral. Seus extratos estão sendo usados ​​inclusive para fazer chás, suplementos e outros produtos complementares para a saúde. Por que são recomendadas? Descubra mais detalhes a seguir.

Principais benefícios das folhas de manga
Existem cerca de 69 espécies de Mangífera. No entanto, a mais conhecida em termos de medicina natural é a Mangífera Índica, cujas aplicações terapêuticas vêm de sistemas médicos ayurvédicos e indígenas.

Embora o caule, a casca, as raízes e os frutos possam ser extraídos da planta, acredita-se que suas folhas, em particular, tenham efeitos terapêuticos superiores. Vamos ver em detalhes os benefícios atribuídos a elas.


1. Concentram compostos vegetais saudáveis
Em primeiro lugar, deve-se notar que os benefícios das folhas de manga vêm da sua concentração interessante de compostos vegetais. Para ser mais preciso, elas fornecem polifenois e terpenoides, conhecidos pela sua capacidade de proteger contra os efeitos negativos dos radicais livres.

Essas substâncias, por sua vez, têm efeitos positivos na saúde ocular e no sistema imunológico. Portanto, seu consumo reduz o risco de doenças oculares, infecções e outras doenças crônicas.

2. Têm atividade anti-inflamatória
Uma das propriedades mais marcantes das folhas de manga é a sua capacidade anti-inflamatória. Conforme afirmado em um estudo publicado na BioFactors, a mangiferina contém um polifenol que possui a estrutura da C-glicosil xantona, que tem o potencial de inibir o excesso de inflamação.

Na verdade, outras atividades biológicas são atribuídas a ela, como a capacidade antioxidante, antidiabética, analgésica e imunomoduladora. Por sua vez, acredita-se que ajude a reduzir o risco de doenças cardíacas e neurológicas.

Leia também: Manga contra a prisão de ventre: benefícios e formas de prepará-la

3. São coadjuvantes na perda de peso
Por si só, as folhas de manga não são um produto milagroso para perder peso. Ainda assim, incorporá-las a uma dieta saudável e variada pode ajudar a atingir um peso saudável e equilibrado. A razão? Estudos determinaram que seus componentes atuam como coadjuvantes no metabolismo das gorduras.

Em particular, o extrato das folhas de manga ajuda a inibir o acúmulo de gordura nas células dos tecidos. Embora mais evidências sejam necessárias para confirmar esses efeitos, por enquanto este é considerado um suplemento útil e seguro para a maioria das pessoas.

4. Contribuem para o tratamento da diabetes
A diabetes é uma doença complexa que deve ser tratada de acordo com as recomendações médicas. Portanto, remédios como as folhas de manga só devem ser usados ​​como um complemento ao tratamento. Esta planta, devido à sua capacidade de melhorar o metabolismo das gorduras, também tem um efeito favorável no controle dos níveis de glicose no sangue.

Na verdade, uma pesquisa publicada na Plos One comparou os efeitos do extrato da folha de manga e da glibenclamida (um medicamento para a diabetes). No fim, o grupo que consumiu o extrato teve níveis ligeiramente mais baixos de glicose do que o grupo da glibenclamida após duas semanas.

5. Favorecem a saúde da pele
Os benefícios das folhas de manga também se estendem à pele. Devido à sua significativa concentração de antioxidantes, seus extratos estão associados a um menor risco de envelhecimento precoce. Inclusive, estudos realizados em animais sugerem que este ingrediente ajuda a proteger contra a degradação do colágeno e as agressões dos raios UV.

Além disso, uma publicação na Colloids and Surfaces B: Biointerface afirma que as propriedades antibacterianas dessas folhas combatem as bactérias Staphylococcus aureus, responsáveis ​​por várias infecções de pele.


6. Favorecem a saúde do cabelo
O estresse oxidativo está associado ao comprometimento da saúde do cabelo. Nesse sentido, as folhas de manga e suas propriedades antioxidantes podem ajudar. Embora haja poucas evidências científicas para vincular os extratos dessas folhas aos cuidados com os cabelos, acredita-se que ajudem a prevenir a queda excessiva e a promover o crescimento saudável dos fios.

Como tirar proveito dos benefícios das folhas de manga?
As folhas de manga são comestíveis e podem ser adicionadas frescas às receitas de saladas. No entanto, a forma mais comum de consumo é preparando um chá. Para fazer isso, basta ferver 12 folhas de manga em meio litro de água. Uma vez atingido o ponto de ebulição, deixe o líquido repousar até que esteja apto para ingerir.

As folhas de manga também podem ser encontradas em lojas de produtos naturais na forma de pó, extrato ou suplemento. O pó é diluído em água, tanto para o consumo oral quanto para a aplicação externa. Em geral, tais produtos são considerados seguros para a maioria dos adultos saudáveis. De qualquer forma, se houver dúvidas, o melhor é consultar um médico.

 

melhorcomsaude

tercercoronaUm estudo brasileiro divulgado na semana passada identificou, pela primeira vez, duas pessoas infectadas simultaneamente por linhagens diferentes do novo coronavírus. Casos como esses podem gerar uma terceira linhagem do vírus que causa a covid-19 por meio de um fenômeno chamado de recombinação, que gera mutações significativas no genoma viral.

"Para que ocorra a recombinação é necessário que o indivíduo esteja infectado com duas variantes [do vírus] e, de alguma forma, tem que haver a troca de material genético entre elas", explica a virologista Erna Kroon, professora da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).


De acordo com a especialista, não necessariamente esse processo gera um vírus mais infeccioso ou com maior potencial de dprovocar doença. "É imprevisível. [A recombinação] pode ser tanto benéfica quanto prejudicial [para o vírus]. Pode fazer com que ele se adapte a outras espécies. Existem milhares de chances. A ciência está correndo atrás para entender tudo isso", afirma.

Recombinação é frequente entre os vírus
A especialista esclarece que a recombinação não é uma novidade e ocorre com certa frequência entre os vírus em geral, mais alguns são mais propensos que outros por conta das coracterísticas de seu material genético.

Ela faz uma comparação entre os coronavírus e o vírus influenza, causador da gripe. Os dois possuem o RNA como material genético.

"A recombinação não é tão frequente entre os coronavírus já conhecidos em comparação com o influenza, que faz isso de maneira muito eficiente", destaca. Essa diferença se dá, dentre outros fatores, porque o RNA do vírus da gripe é mais fragmentado, o que facilita a troca desse material entre duas de suas variantes.

"Para a troca de material genético ocorrer você tem que quebrar o RNA [de uma linhagem] e inserir o RNA da outra. O coronavírus tem 3 vezes o tamanho do vírus da gripe e é menos segmentado", descreve.


Segundo a professora, as variantes podem ser fruto tanto da recombinação como de mutações surgidas durante a replicação viral - o que é ainda mais comum -, quando o vírus faz cópias de si mesmo dentro da célula humana. Todas as variantes do novo coronavírus foram resultado desse processo.

"Os vírus se multiplicam e se mutam em cada indivíduo infectado. É um número astronômico de mutações, mas algumas são melhores que outras, capazes de deixar o vírus mais infeccioso ou resistente. São várias vantagens", explica.

"O que as pessoas precisam saber é que quanto mais esse vírus vai sendo disseminado pela população, mais ele vai se multiplicar e mais variações dele nós vamos ter. Com isso, aumenta a chance de sugir uma variante resistente a vacinas. Então, é necessário interromper o ciclo de transmissão o mais rápido possível", enfatiza.

 

R7

Mudanças na língua, nas mãos ou nos pés podem ser sinais de alerta de uma infecção por coronavírus, diz um estudo espanhol realizado por uma equipe de pesquisadores do Hospital de La Paz, em Madrid, que revela que um em cada quatro pacientes sofreu inchaço da língua e quatro em cada dez relataram uma sensação de ardor nas palmas das mãos ou na planta dos pés. O estudo foi publicado no British Journal of Dermatology como uma ‘carta de pesquisa’ emsetembro, mas só foi apresentado nesta terça-feira (26).

Segundo o The New York Post, as alterações na língua – apelidadas de ‘língua Covid‘ – incluem papilite lingual transitória, ou inflamação das pequenas saliências na superfície da língua, e glossite, que faz com que a língua inche e mude de cor. Outros sintomas na línguatambém podem aparecerna forma de úlceras ou saburra branca irregular. O estudo observou também uma sensação de ardor e vermelhidão nas palmas das mãos ou na planta dos pés, seguida, por vezes, pelo aparecimento de pequenas manchas em muitos pacientes.

A pesquisa foi conduzida entre 666 pacientes Covid-19 no hospital de campanha IFEMA de Madrid, que foi criado durante a primeira onda da pandemia..

 

Notícias ao Minuto Brasil – Lifestyle

analisesanguineaPesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram sete proteínas presentes no plasma sanguíneo de pacientes hospitalizados por covic-19 que podem servir como indicadores de gravidade e até indicar alvos terapêuticos.

São moléculas associadas a resposta imunológica, proteção do pulmão, complicações vasculares e descontrole inflamatório (tempestade de citocinas), comuns em alguns pacientes com covid-19. A ação das proteínas e seus efeitos no agravamento da doença serão agora estudados com maior profundidade pelo grupo.


“Alterações nos níveis de proteínas do plasma sanguíneo são bons indicadores de como ocorre o desenvolvimento das doenças, inclusive infecções virais. Com a análise das variações da expressão proteica [proteômica] de pacientes hospitalizados, selecionamos sete moléculas que nos pareceram mais interessantes para serem investigadas dada a fisiopatologia da covid-19”, diz Marília Rabelo Buzalaf , pesquisadora do Departamento de Ciências Biológicas da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP).

O estudo é parte da tese de doutorado de Daniele Castro di Flora e conta também com a colaboração de Carlos Ferreira dos Santos, diretor da FOB-USP, Deborah Maciel Cavalcanti Rosa, diretora do Hospital Estadual de Bauru, e Virginia Bodelão Richini Pereira, do Instituto Adolfo Lutz de Bauru.

Os dados preliminares foram publicados na plataforma medRxiv, ainda sem a revisão de pares. O grupo de pesquisadores é apoiado pela FAPESP por meio de um Projeto Temático e um Auxilio Regular à Pesquisa, cujos recursos foram redirecionados para o estudo da covid-19.

“Trata-se de uma enfermidade com grande variação de sintomas e de gravidade, e proteínas relacionadas a diferentes complicações e estágios da infecção podem abrir caminho para a identificação de alvos terapêuticos e biomarcadores que auxiliem a tomada de decisão por parte dos profissionais de saúde”, afirma à Agência FAPESP.

O estudo avaliou, entre 4 de maio e 4 de julho de 2020, 163 pacientes internados no Hospital Estadual de Bauru com diagnóstico confirmado de covid-19 por teste de RT-PCR. Os pacientes foram divididos em três grupos: 76 indivíduos que tiveram alta hospitalar sem internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ou casos suaves, 56 que tiveram alta após permanecerem um período na UTI (casos severos) e 31 que morreram mesmo sob acompanhamento na UTI (críticos).

Ao comparar o proteoma dos três grupos, os pesquisadores observaram níveis altos das proteínas IREB2, GELS, POLR3D, PON1, SFTPD e ULBP6 apenas nos casos mais suaves.

As amostras de sangue analisadas foram coletadas no momento em que os doentes deram entrada no hospital. Também foram coletadas amostras semanais para acompanhar a evolução de cada participante. Esses dados serão analisados nas próximas etapas da pesquisa.

“A análise proteômica nos indicou uma proteína exclusiva de casos graves e críticos [Gal-10] que, uma vez validada, poderá servir como marcador de prognóstico. Outras seis foram encontradas apenas em pacientes suaves e podem nos dar pistas importantes sobre possíveis alvos terapêuticos”, diz.

No estudo, apenas pacientes que precisaram de tratamento intensivo apresentavam a proteína Gal-10 no plasma sanguíneo quando deram entrada no hospital. Trata-se de um conhecido marcador de morte de células de defesa (eosinófilos), o que sugere, de acordo com os pesquisadores, algum grau de comprometimento do sistema imune.

“Quando os eosinófilos morrem, liberam moléculas de Gal-10, que se ligam formando cristais altamente imunogênicos – cristais de Charcot-Leyden (CLCs) –, responsáveis por promover a imunidade do tipo 2 [que envolve outras subpopulações de linfócitos]. Esses cristais têm efeito pró-inflamatório importante justamente no pulmão, levando a um influxo de outras células de defesa, como neutrófilos e monócitos. O aumento de Gal-10 nos pacientes críticos e severos pode estar associado à tempestade de citocinas que leva ao descontrole da inflamação”, explica.

De acordo com a pesquisadora, um estudo recente mostrou que anticorpos contra a Gal-10 conseguem dissolver completamente os cristais presentes no muco em apenas duas horas. “No momento, estamos aguardando a chegada de reagentes para validar o aumento dessa proteína no plasma dos casos severos e críticos. Uma vez confirmado o fenômeno, anticorpos contra a Gal-10 poderão ser testados no tratamento de doentes que apresentarem alto nível dessa proteína ou de CLCs no momento da admissão hospitalar”, diz.

Outros estudos apoiados pela FAPESP identificaram marcadores de prognóstico. As proteínas S-TREM e a SAA1e SAA2, também aumentadas conforme o agravamento da doença, podem servir como um “termômetro biológico” capaz de orientar a tomada de decisão pelas equipes de saúde (leia mais em: agencia.fapesp.br/34265/ e agencia.fapesp.br/34456/). No presente estudo, as proteínas SAA1 e SAA2 também estavam aumentadas nos casos severos e críticos, confirmando os achados prévios.

Potenciais alvos terapêuticos

Também associada à tempestade de citocinas, a proteína IREB2 tem o papel de impedir a formação de ferritina, mediador da desregulação do sistema imune. De acordo com o estudo da FOB-USP, por impedir o avanço do efeito cascata que leva à inflamação desregulada, essa proteína foi encontrada apenas nos pacientes suaves.

“Pesquisas anteriores já haviam demonstrado o aumento dos níveis de ferritina nos pacientes com casos graves da doença e a importância que esse fenômeno tem no agravamento. Portanto, não foi uma surpresa encontrarmos IREB2 exclusivamente nos pacientes que tiveram bom prognóstico [casos suaves]”, diz.

De acordo com Buzalaf, o objetivo agora é identificar drogas capazes de aumentar a expressão da IREB2 e, por consequência, reduzir a ferritina.

Também foi selecionada para estudo a proteína ULBP6, associada à resposta imune adaptativa (específica para cada patógeno). Essa molécula se liga e ativa o receptor NKG2D, localizado na superfície das células imunes, que tem papel importante no controle imunológico. “O receptor medeia a toxicidade das células imunes do tipo natural killer [um tipo de linfócito que mata células infectadas]. Além disso, essas proteínas têm influência no resultado clínico de uma variedade de patologias ligadas ao sistema imune, como nefropatia diabética e alopecia areata. Mas o que mais nos interessou foi seu polimorfismo [forma alternativa da molécula]”, afirma a pesquisadora.

Buzalaf explica que existe uma forma alternativa da ULBPC em que, na cadeia de aminoácidos que constitui a proteína, ocorre a troca de uma arginina por uma leucina, o que aumenta ainda mais a afinidade pelo receptor NKG2D. Segundo a pesquisadora, essa maior afinidade reduz a ativação das células natural killer, prejudicando a resposta do sistema imune inato.

“É possível, e precisamos investigar ainda, que os pacientes críticos tenham esse polimorfismo, o que poderia acarretar uma resposta imunológica prejudicada”, diz.

De acordo com a pesquisadora, se for comprovado que indivíduos com essa forma alternativa da ULBP6 são mais acometidos pela forma grave da covid-19, será possível desenvolver um método que identifique essa suscetibilidade genética precocemente.

Outra proteína selecionada pelos pesquisadores e exclusivamente encontrada em pacientes que não foram internados na UTI foi a geosolina. “Essa molécula tem propriedades anti-inflamatórias, pois se liga ao cálcio e, assim, remove filamentos de actina que estão circulando na corrente sanguínea, com ação inflamatória. Estudos clínicos realizados em outros países já estão investigando a suplementação de geosolina recombinante como potencial terapia. O nosso achado corrobora essa hipótese”, diz.

O mesmo será investigado com a proteína POLR3D, também encontrada apenas entre os hospitalizados com bom prognóstico. “Essa enzima está envolvida na resposta imune inata, na produção de interferon do tipo 1 [citocina importante na resposta antiviral] e tem como função limitar a infeção por bactérias e vírus intracelulares. Talvez uma possível terapia seja aumentar a expressão dessa enzima nos estágios iniciais da doença”, afirma.

Outra proteína encontrada apenas em pacientes suaves é a SFTPD, que tem relação direta com a defesa do pulmão contra os microrganismos inalados, por formar uma espécie de camada protetora na superfície do órgão. “Ela está relacionada ao surfactante pulmonar, líquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração. No nosso estudo, pacientes mais graves não tinham essa proteína. Com o agravamento da doença, o paciente vai ter pouca capacidade de proteger o pulmão”, diz.

Buzalaf comenta que um estudo recente mostrou que a melatonina aumenta a formação de surfactante no pulmão (leia mais em agencia.fapesp.br/34959/).

A última proteína selecionada, e que pode indicar caminhos para o desenvolvimento de novos tratamentos, é a PON-1, enzima que degrada fosfatos orgânicos. “Trata-se de uma molécula envolvida na proteção das lipoproteínas de baixa densidade contra o dano oxidativo e a formação de ateroma. Portanto, ela evita que aconteça peroxidação lipídica com dano para a parede do vaso sanguíneo. Mas também é importante para a resposta imune”, diz.

De acordo com a pesquisadora, estudo realizado por outro grupo, envolvendo a análise de drogas candidatas contra a covid-19, descobriu que os genes correlacionados com ACE-2 (receptor da célula para a entrada do vírus SARS-COV-2) são enriquecidos na atividade de degradação de fosfatos orgânicos. “Isso é mais um indicativo de que a PON-1 pode ter alguma relação com a progressão da doença”, afirma.

O artigo Quantitative plasma proteomics of survivor and non-survivor covid-19 patients admitted to hospital unravels potential prognostic biomarkers and therapeutic targets pode ser lido em www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.12.26.20248855v1.

 

Agência Fapesp

Foto: YUAN ZHENG / EFE-EPA