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A Agência Europeia de Medicamentos aprovou nesta sexta-feira (29) o uso da vacina da AstraZeneca em maiores de 18 anos.

Até agora os países do bloco estavam realizando campanhas de vacinação com imunizantes fabricados pela Pfizer/BioNTech e pelo laboratório Moderna. Segundo os ensaios clínicos, a vacina da AstraZeneca demonstrou uma eficácia de cerca de 60%.

A aprovação aconteceu depois do bloco pressionar a farmacêutica anglo-sueca para entregar as doses prometidas para o primeiro trimestre deste ano. A AstraZeneca alegou ter tido problemas na fabricação do imunizante e disse que entregaria 31 milhões de doses, 60% a menos do que o esperado.
Depois do imbróglio nesta semana, a União Europeia fechou um contrato com a empresa para receber as vacinas até março.

Os 27 países membro da União Europeia começaram a vacinação entre o fim de dezembro e o início de janeiro. A região ainda sofre com um grande número de casos da doença e agora tenta barrar as novas variantes do vírus que surgiram no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul.

Diversos países europeus estão com as campanhas de vacinação atrasadas devido ao atraso no envio das doses. Espanha, Alemanha e França já precisaram suspender as aplicações porque estavam sem vacinas.

Brasil e a Astrazeneca
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou o uso emergencial das vacinas de Oxford/AstraZeneca e da Coronavac no dia 17 de janeiro.

Na semana passada, presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, afirmou que a entidade, juntamente com o Ministério da Saúde, negociava a compra de novas doses da vacina do laboratório AstraZeneca.

A estimativa inicial é que o primeiro lote da vacina da AstraZeneca envasada aqui no Brasil pela Fiocruz seria entregue no dia 8 de fevereiro. Mas houve uma atraso na importação de insumos e essas doses devem ficar prontas para serem distribuídas só na na segunda quinzena de março.