A Anvisa recebeu, nesta quarta-feira (24), o pedido de uso emergencial da vacina de dose única contra covid-19 da Janssen, um um braço farmacêutico da Johnson&Johnson. A agência informou que já iniciou a triagem dos documentos presentes no pedido.

"As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório", informa o comunicado.

A meta da agência é fazer a análise do uso emergencial em até sete dias úteis, descontando eventual tempo que o processo possa ficar pendente de informações, a serem apresentadas pelo laboratório.

No último dia 15, o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello anunciou a assinatura do contrato com a Janssen e a Pfizer para a aquisição de vacinas contra a covid-19, o que deve garantir 138 milhões de doses ao Brasil até novembro de 2021 (100 milhões da Pfizer e 38 milhões da Janssen).

O imunizante não precisa de refrigeração abaixo de zero, o que facilita a distribuição e a aplicação em um maior número de pessoas.

Para fazer sua avaliação, a Anvisa vai utilizar as informações apresentadas junto com o pedido e também as informações já analisadas por meio da Submissão Contínua. A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção. A equipe vem atuando de forma integrada, com as ações otimizadas e acompanhadas pela Comissão que envolve três diretorias da Agência.

Neste momento, há duas vacinas em aplicação contra o coronavírus no país, a CoronaVac e a vacina de Oxford, por meio de autorização de uso emergencial da Anvisa, o que restringe sua aplicação a grupos prioritários. Outras cinco, com compras já negociadas pelo governo federal, podem passar a compor o PNI (Programa Nacional de Imunizações). São elas: a vacina da Pfizer - única com registro definitivo da Anvisa -, aCovaxin (Bharat Biotech), a vacina da Janssen, a Sputnik V (Instituto Gamaleya) e a vacina da Moderna.

 

R7

remedioentubaçaoCinco pesquisas diferentes mostram a complexidade do quadro que envolve o consumo de medicamentos por idosos. O primeiro estudo, divulgado este mês pela Universidade de Buffalo (EUA), mostrou que, em 1999, 57% dos remédios prescritos para pessoas acima dos 65 anos aumentavam o risco de queda, e que esse percentual chegou a 94% em 2017! No mesmo período, a taxa de mortes decorrentes de tombos dobrou naquele país.

O uso de antidepressivos, principalmente por mulheres – houve um salto de 12 milhões de receitas em 1999 para 52 milhões, em 2017 – é um dado preocupante segundo os pesquisadores, por representar um fator de risco. Levantamento realizado no fim do ano passado pela mesma universidade já apontava que 34% dos idosos norte-americanos recebem pelo menos uma prescrição de droga que é inapropriada e acaba resultando em hospitalizações e custos adicionais ao sistema de saúde. Outro trabalho, esse realizado pela Universidade da Califórnia, Los Angeles, indica que, se não forem alertados por seus médicos sobre as reações adversas dos medicamentos, os idosos tendem a achar que eles não apresentam efeitos colaterais. O curioso do levantamento é que as informações sobre a dosagem e a duração do tratamento são verificadas pelos pacientes, mas não as que podem afetar seu estado geral de saúde. Da Universidade de Michigan, vem alerta: indivíduos acima dos 65 anos com demência não deveriam tomar três ou mais remédios que atuem no cérebro e no sistema nervoso, porque a interação das drogas potencializa problemas que vão de quedas a deterioração da memória.

Um quinto estudo, também da Universidade de Michigan, traça um perfil do consumo de antibióticos. Mais de 90% dos idosos afirmam que são cautelosos com o uso da medicação e quase o mesmo percentual reconhece que sua utilização excessiva pode fazer com que deixem de ser eficazes. No entanto, 13% dizem que têm sobras de remédios que foram receitados nos últimos dois anos – e, entre esses, metade tomou a droga sem consultar um médico. Pior: 34% acreditam que antibióticos são eficientes contra resfriados e gripes, doenças virais que não respondem ao tratamento. Temos que nos informar mais, temos que questionar mais.

 

G1 Bem Estar

Foto: Steve Buissinne por Pixabay

Uma nova faixa etária de idade estará sendo vacinada contra o novo coronavirus em Barão de Grajaú-MA.

A pasta da Saúde, de acordo com a prefeita Claudime Lima, está com uma programação ja definida que visa atender todas as pessoas, de acordo com um cronograma que está sendo posto em prática. Veja a entrevista de vídeo da gestora municipal.

 

Da redação

Mais 2,2 milhões de doses da vacina CoronaVac fabricadas pelo Instituto Butantan contra o novo coronavírus foram liberadas nesta quarta-feira (24), para uso em todo o país. Desde o começo do mês de março foram entregues 14,3 milhões de doses, quantitativo maior do que o disponibilizado em janeiro e fevereiro juntos, o que representa a produção de quase 25 mil vacinas por hora, informou o órgão.

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, o volume de vacinas distribuído é quatro vezes maior do que a Espanha aplicou e o dobro das doses da Alemanha. “Hoje o Butantan é um orgulho para o Brasil, um orgulho para os brasileiros que já tiveram a oportunidade de receberem as suas vacinas”, destacou Doria.

Com o novo carregamento, o total de imunizantes oferecidos por São Paulo ao Programa Nacional de Imunizações chega a 27,8 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro. Até o fim de abril, o total de vacinas garantidas pelo Butantan ao país somará 46 milhões de doses.

O Butantan deve entregar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até o dia 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades. Atualmente, 85% das vacinas disponíveis no país contra a covid-19 são fabricadas pelo Butantan.

A produção da vacina segue em ritmo constante e acelerado. No último dia 4, uma remessa de 8,2 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local.

Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a covid-19, chegaram ao país em fevereiro.

Até o fim de março, o Butantan aguarda nova carga de IFA correspondente a cerca de 6 milhões de doses, o que permitirá o cumprimento integral do acordo inicial de 46 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o Instituto Butantan, o órgão formou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender à demanda urgente por imunizantes contra o novo coronavírus.

 

Agência Brasil