Está certo de atender todas as terças-feiras à tarde os pacientes, de modo em geral, o Dr. Leonardo Pires, que da área da ortopedia.

Nessa terça, o médico ortopedista, numa entrevista, citou como deve ser o atendimento no Hospital Clinicor, orgão que vem sendo dirigido pelo médico Marcus Vinícius. 

No órgão em saúde, há profissionais das mais variadas áreas em saúde.

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A entrevista do Dr. Leonardo Pires foi cedida ao Ivan Nunes, do Piauí Notícias, ainda nessa terça-feira. 

Da redação

 

deltavariantPessoas infectadas com a variante Delta têm uma carga viral 300 vezes maior do que aquelas com a versão original do vírus da covid-19, quando os sintomas começam a ser observados, revelou um estudo da Coreia do Sul.

Mas o valor diminuiu gradualmente com o tempo, ficando em 30 vezes maior depois de quatro dias, mais de 10 vezes em nove dias e alcançando os níveis vistos em outras variantes depois de 10 dias, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA) nesta terça-feira (24).

A carga mais elevada significa que o vírus se dissemina muito mais facilmente de pessoa para pessoa, aumentando as infecções e hospitalizações, disse Lee Sang-won, uma autoridade do Ministério da Saúde, em uma coletiva de imprensa. "Mas isto não significa que a Delta é 300 vezes mais infecciosa... achamos que sua taxa de transmissão é 1,6 vez a da variante Alpha [que surgiu no Reino Unido], e cerca de duas vezes a da versão original do vírus", disse Lee.

Para evitar a disseminação da variante Delta, agora a linhagem predominante em todo o mundo, a KDCA pediu às pessoas que façam exames imediatamente quando desenvolverem sintomas da Covid-19 e que evitem encontros pessoais.

A proliferação rápida da Delta e as taxas baixas de vacinação pegam grande parte da Ásia de guarda baixa, especialmente em mercados emergentes, enquanto as economias da Europa e da América do Norte se reativam.

Reuters

Foto: Pixabay

Quando uma pessoa toma um medicamento, como uma vacina, e tem uma reação indesejada, essa consequência é chamada na medicina e pelas autoridades sanitárias de “eventos adversos”. Nesses casos, a orientação é comunicar o episódio à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A notificação precisa ser feita mesmo se não houver suspeita de que o desconforto foi provocado pelo medicamento. De acordo com a Anvisa, a subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

Segundo a gerente de Farmacovigilância, Helaine Capucho, o monitoramento feito pela Anvisa é importante para avaliar se a reação a um produto está aumentando e se há problemas associados a ele. A subnotificação pode retardar a identificação de sinais de risco e subestimar a dimensão de um problema.

“A notificação é importante para que possamos conhecer o perfil de benefício e risco dos produtos, porque todo produto tem um risco na utilização. Então, precisamos [da notificação] quando o produto está no mercado e os benefícios continua superando os riscos”, explica Helaine.

A comunicação pode ser feita por meio do site da Anvisa, pelo sistema Vigimed e Notivisa. Ali, há possibilidade de relatar problemas em diversos produtos, entre eles medicamentos e vacinas.

As notificações podem ser feitas por médicos e outros profissionais de saúde, além de farmacêuticos e usuários dos medicamentos.

A Anvisa disponibiliza também um número de telefone caso haja dificuldade para enviar a notificação pelo site: 0800 642 9782.

Queixas técnicas Nessa página, foi criado também um canal para apresentação de queixas técnicas sobre vacinas contra a covid-19. O termo é usado para designar suspeita de alteração ou irregularidade do produto nos aspectos técnicos e legais, que podem, ou não, causar danos à saúde.

São exemplos a alteração de cor ou de aspecto, um corpo estranho dentro do frasco da vacina, a suspeita de contaminação por micróbios, problemas de vedação do frasco ou de quebra da ampola ou falsificações.

Diferentemente do evento adverso, a queixa técnica é direcionada ao produto, e não a um efeito indesejado que tenha ocorrido com o paciente, além de servir como uma forma de fiscalização da qualidade das vacinas.

Agência Brasil

A pandemia e o isolamento social trouxeram consequências para a saúde física e mental. Uma delas foi o aumento do consumo de bebidas alcóolicas. De acordo com pesquisa feita pela organização independente de saúde pública Vital Strategies, houve um crescimento no Brasil de 18,4% de mortes causadas pelo uso excessivo de bebidas, na comparação de 2020 com 2019. Trata-se do maior índice de óbitos ligados ao álcool da década.

A pesquisa usou como base de dados as mortes registradas pelo SIM (Sistemas de Informações sobre Mortalidade), sistema oficial do Ministério da Saúde, causadas pelo CID (classificação internacional de doenças) de transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool, de 2010 até 2020.

Para Luciana Vasconcelos Sardinha, assessora técnica de Epidemiologia e Saúde Pública da organização, as consequências do consumo excessivo podem ser ainda maiores. "Temos os registros das causas básicas de mortes. Existe uma lista de CID, que apresentam as doenças diretamente relacionadas ao álcool, mas ainda é uma parte pequena de amostra da realidade. Ainda temos a questão de violência, acidentes de trânsito, que temos a alcoolemia como responsável", afirma Luciana. O país apresentava uma tendência de queda na década, o máximo de aumento identificado tinha sido em 2011 com relação ao ano de 2010, quando o aumento foi de 3,9%. Os pesquisadores notaram que o crescimento das mortes surgiu a partir de abril de 2020, um mês depois que entraram em vigor as medidas mais restritivas de distanciamento social no Brasil.

"Avaliamos desde de 2010, tínhamos uma tendência de queda no Brasil, mas entre março e dezembro do ano passado teve um aumento grande. Existem algumas hipóteses para o agravamento. Em março, houve a determinação de ficar em casa. Aqueles pacientes que tinham alguma doença crônica, como diabetes, pressão alta, descompensaram seja pela falta de assistência, tratamento ou porque deixaram de fazer atividades físicas, a alimentação foi diferente também. Aí, veio o aumento da bebida e houve uma desregulação geral", explica a analista.

A região Nordeste apresentou a maior variação percentual nas taxas brutas de mortalidade (que significa o risco de morte por 100 mil habitantes) por álcool em 2020 em relação ao ano de 2019, com aumento de 31%. Seguido pela região Sudeste,18,2%.

Os dados mostram que a maior incidência do abuso se dá em pessoas entre 18 e 40 anos, o que demonstra um impacto econômico significativo. "Como acomete mais a população economicamente ativa, o impacto econômico é muito grande. Quando aumenta o consumo de álcool, pode não chegar ao óbito, mas tem aumentado o absenteísmo [ausência no trabalho], aposentadoria precoce, acidentes, violência. Vale destacar que não é só doença que agrava", alerta Luciana.

Além disso, nos casos de acidente e violência, a pessoa representa um gasto muito maior à saúde pública, ressalta. "O custo disso é diretamente relacionado ao trabalho e ao impacto social".

Como diminuir os efeitos do álcool? De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o álcool é uma das principais causas de morte e invalidez em todo o mudo. São 3 milhões de mortes por ano, o que representa uma pessoa a cada 10 segundos.

Os dados sugerem que a pandemia da covid-19 intensificou esses impactos, uma vez que cresceu a venda de bebidas no Brasil, de acordo com a Ideal Consulting, auditoria especializada no comércio de venda e importação de alcoólicos.

Luciana aponta a aceitação social como uma das dificuldades no combate ao problema. "O álcool é socialmente aceito. Por exemplo, se vemos uma pessoa fumando, logo pensamos: ‘por que ela fuma, faz tão mal?’. O álcool não acontece isso, todo mundo entende que é normal", lamenta ela.

A Vital Strategies aponta que o poder público pode agir com o aumento de impostos sobre as bebidas, a restrição de lugares para venda e a fiscalização das leis já existentes para dificultar o acesso aos produtos.

"Baseado em experiência em outros países, primeiro é restringir a disponibilidade e aumentar preço. Quando aumentamos, temos menos acesso. Essa coisa de vender álcool em qualquer lugar, como postos de gasolina, não é bom. Temos muitas leis no Brasil, mas não temos a fiscalização correta. Por exemplo, tem a lei que não pode vender álcool para menores de 18 anos e não dirigir após bebida, mas não são fiscalizadas", observa a pesquisadora.

"A proibição e restrição de propaganda de álcool também é importante. Principalmente para atingir a população mais jovem", acrescenta ela.

Luciana lembra que, a partir do momento em que a pessoa já está doente, os cuidados devem estar disponíveis "A pessoa precisa ter acesso mais fácil ao tratamento. Ter trabalhos de conscientização e comunicação pesados, explicando que isso é um problema. É importante dar acesso para as pessoas se tratarem, principalmente na atenção primária, nas unidades básicas, que são as portas de entrada do sistema de saúde", conclui ela.

R7