As pessoas com 24 anos de idade estão sendo vacindas, em Floriano-PI, contra o novo coronavírus. As informações são do James Rodrigues, secretário da Saúde, que afirma que mais de 37 mil pessoas já foram imunizadas na cidade, pelos menos com uma dose da vacina contra a COVID.
O município florianense já perdeu inúmeros pessoas – homens e mulheres - para a doença. A entrevista do secretário foi feita pelo Ivan Nunes, do PN.
Inevitável na maioria das metrópoles mundiais, a exposição a ruídos provocados pelo trânsito de carros ou do transporte sobre trilhos está associada ao aumento do risco de desenvolver demência no futuro. É o que concluiu um estudo dinamarquês cujos resultados foram publicados no periódico científico BMJ na semana passada.
Os pesquisadores identificaram que 14,3% de todos os casos de demência registrados na Dinamarca em 2017 podem ser atribuídos a exposições a ruídos de tráfego. O ruído urbano tem sido motivo de preocupação de autoridades sanitárias em todo o mundo.
A poluição sonora das grandes cidade é relacionada a uma piora geral da qualidade de vida, interferindo no sono, na queda da performance nos estudos ou trabalho, além de maior risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares e psiquiátricas.
Na Europa, um em cada cinco residentes está regularmente exposto a níveis de som (acima de 55 decibéis) durante a noite que podem prejudicar significativamente a saúde, segundo a representação da OMS (Organização Mundial da Saúde) no continente.
O estudo dinamarquês investigou a associação entre a exposição residencial a ruídos de tráfego rodoviário e ferroviário e o risco de demência em 2 milhões de adultos com mais de 60 anos entre 2004 e 2017.
Eles estabeleceram parâmetros comparativos em endereços cujas fachadas eram mais ou menos expostas aos ruídos de tráfego.
Após filtrar outros fatores de risco inerentes a cada grupo e bairro, os pesquisadores descobriram que uma exposição média de 10 anos a esse tipo de ruído é suficiente para o desenvolvimento de demência.
A exposição ao barulho gerado por automóveis, por exemplo, aumentou em 27% o risco de desenvolver doença de Alzheimer.
Os autores do artigo sugerem como possíveis explicações para a demência em indivíduos submetidos a uma exposição prolongada a ruídos urbanos a liberação de hormônios do estresse e distúrbios do sono, que podem causar um tipo de doença arterial coronariana, alterações no sistema imunológico e inflamações, condições vistas como eventos desencadeadores de fases iniciais de demência e doença de Alzheimer.
Por ser um estudo observacional, os pesquisadores salientam que não foi possível estabelecer a causa da demência nos indivíduos, uma vez que não foram levados em conta hábitos de vida e fatores como isolamento acústico das residências.
"Se esses achados forem confirmados em estudos futuros, eles podem ter um grande efeito na estimativa da carga de doenças e custos de saúde atribuídos ao ruído de transporte. Expandir nosso conhecimento sobre os efeitos nocivos do ruído na saúde é essencial para definir prioridades e implementar políticas e estratégias de saúde pública eficazes com foco na prevenção e controle de doenças, incluindo a demência", sublinham os pesquisadores.
Por fim, o grupo endossa um alerta da OMS, ao dizer que "a poluição sonora não é apenas um incômodo ambiental, mas também uma ameaça à saúde pública".
O processo de vacinação para as pessoas de 18 anos de idade, de acordo com a Saúde local, foi iniciada nesta manhã de quinta-feira, 09, e uma grande fila está formada, mas muita gente estava tentando manter o distanciamento e seguindo o protocolo que visa evitar novos casos do novo coronavírus.
A vacinação tem sido coordenada pelo Fellipe Mazzeu, da pasta da Saúde, que numa entrevista explicou como tem sido a vacinação nesse período de início do mês de setembro.