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O desenvolvimento do tratamento com células CAR-T foi o tema de uma reunião entre a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto, no interior paulista.

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Nessa forma de tratamento, as células T do paciente (um tipo de célula do sistema imunológico) são alteradas em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerígenas ou tumorais. O termo CAR refere-se a um receptor de antígeno quimérico (chimeric antigen receptor, em inglês).

Segundo a Anvisa, o encontro foi positivo para consolidar os entendimentos técnicos e as ações para viabilizar a autorização da condução dos estudos clínicos no Brasil. Em nota, a agência diz que tem acompanhado o projeto com prioridade para que o estudo clínico possa começar em breve, com foco no futuro registro do tratamento no país.

De acordo com a Anvisa, os protocolos pré-clínicos e clínicos do produto com células CAR-T estão em fase de aprimoramento. Em março de 2023, após a submissão da documentação inicial para o estudo, a agência pediu esclarecimentos adicionais sobre requisitos específicos de ensaios pré-clínicos de segurança, questões relacionadas ao desenho do ensaio clínico proposto e avaliações de segurança necessárias, A agência reguladora já orientou os requerentes sobre sua disponibilidade para reuniões de esclarecimento e acompanhamento.

“A Anvisa inovou e disponibilizou o projeto piloto de cooperação técnica regulatória para o desenvolvimento de PTAs (produtos de terapia avançada) de interesse do SUS (Sistema Único de Saúde). O Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto foram aprovados pelo edital de chamamento, que tem como objetivo selecionar desenvolvedores nacionais para participar desse projeto piloto”, diz a agência.

Segundo a Anvisa, novas reuniões serão feitas para avaliação técnica de pontos necessários para o início dos estudos clínicos com voluntários. “Apesar da notícia positiva, esclarecemos que estudos precisam ser conduzidos e ter resultados capazes de confirmar a eficácia e segurança, permitindo o registro e a ampliação do acesso a essa terapia”.

A Anvisa enfatizou que o uso de tal terapia ocorre experimentalmente para pacientes específicos e com supervisão de um médico. No momento, o procedimento ainda não se qualifica como estudo clínico.

Agência Brasil

Foto: Freepik

O Dia do Desafio é uma campanha mundial de incentivo à prática de atividade física regular como meio de combate ao sedentarismo, bem como estímulo à adoção de um estilo de vida mais saudável.

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Em Floriano, o SESC está realizando a 19ª edição com presenças de profissionais da dança e de educação física. Imagens foram feitas da Avenida Antonio Cúrcio, centro da cidade, pelo Ivan Nunes.

Veja imagens de parte da ação:

 

Da redação

Em vias de encerramento, o programa de imunização contra a gripe termina hoje (31), e Brasil não atinge a meta de aplicação de 90% da população. Estima-se que apenas 45% das doses distribuídas pelo Ministério da Saúde (MS) tenham sido utilizadas.

A vacinação é, de longe, um dos melhores métodos de imunização contra diversas doenças existentes, corroborando incisivamente na produção ativa de anticorpos específicos que agem como mecanismos de defesas perspicazes contra microrganismos. Neste aspecto, seguir o calendário de vacinação pré-estabelecido pelo MS é de suma importância, a fim de evitar maiores implicações ao indivíduo e a população.

A gripe, viremia causada pelo influenza (que possui vários sorotipos), é uma doença com abastado potencial de transmissão, e prospecta-se alocando uma sintomatologia característica ao infectar as células dos seres humanos. Dentre os sintomas mais comuns, configura-se a febre, tosse, secreção nasal, dor de cabeça, mialgia (dor muscular), dor de garganta e mal-estar.

No dia 10 de abril, iniciaram-se as vacinações contra a gripe abrangendo, apenas, alguns grupos prioritários, mas foi ampliado pelo MS para todos os maiores de 6 meses de idade. Com uma diferença de quase 24% a menos que 2022, o Brasil não atingiu a meta de imunização anual estabelecida, ficando à deriva com menos da metade da execução.

Segundo especialistas, a não vacinação implica diretamente na redução da carga viral circulante, que deixa de ocorrer devido a imprudência. Com isso, a prevalência do surgimento de complicações nos grupos de risco (idosos, crianças, imunodeprimidos, entre outros) aumenta, possivelmente ampliando, também, a sobrecarga nos serviços de saúde.

Embora se encerrem hoje as vacinações contra a gripe, a pasta sinaliza que as unidades que ainda tiverem estoque podem continuar o processo de imunização. "Para a efetiva proteção da população, especialmente dos mais vulneráveis, é necessário que mais pessoas recebam o imunizante", pontuou o Ministério da Saúde.

3 min de leitura R7

A urina é um importante indicador de como anda o organismo de uma pessoa. Além de mostrar como está a hidratação, por exemplo, o aspecto do xixi pode revelar outras condições de saúde. A mudança na coloração ou a presença de espuma, por exemplo, podem sugerir a perda de nutrientes e determinados problemas.

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"Uma urina saudável deve ser clara, sem espuma e sem o surgimento de sedimento no fundo do vaso sanitário [cristais]. A cor amarelo-escuro pode sinalizar a necessidade de ingestão de água e não deve ser ignorada ou adiada", explica a médica nefrologista Tamara Cunha.

O nefrologista Américo Cuvello, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que, quando há a presença de outras substâncias ou aspecto alterado no xixi, é um sinal do organismo de que algo não vai bem.

Das patologias que podem ser indicadas a partir disso, estão infecções urinárias, diabetes descompensada, lúpus e síndromes nefróticas.

Lawrence Aseba, urologista do Hospital Santa Clara, esclarece que, além do sangue, podem ser expelidas na urina substâncias como glicose, proteína, gorduras, assim como agentes causadores de doenças, como fungos e bactérias.

"Nossos rins trabalham diariamente para remover muitas toxinas do sangue e manter nosso organismo em equilíbrio. Todos os derivados indesejáveis do nosso metabolismo são eliminados na urina ou nas fezes. Apesar de composta principalmente de água, nossa urina contém muitas substâncias como ureia, creatinina, eletrólitos e substâncias indesejáveis para o nosso organismo. Cabe aos rins realizar a seleção da quantidade e do tipo de substância a ser aproveitada ou excretada", alega Tamara.

Assim, quando essa seleção não ocorre de forma adequada, é possível perceber a presença de algumas substâncias na urina, mesmo a olho nu.

Entre os aspectos a ser observados, os especialistas ressaltam que a presença de sangue, por exemplo, pode ser um indício de que há lesões no trato urinário, nefrite ou cálculos renais. Nos casos em que a espuma não desaparece após a finalização do jato, pode haver a presença de proteínas na urina. Cuvello alega que, nessas situações, a espuma é parecida com a de detergente, o que caracteriza um sinal de lesões renais.

Tamara acrescenta que a espuma na urina pode ocorrer entre pessoas com diabetes, tanto do tipo 1 quanto do tipo 2, visto que a doença eventualmente afeta o funcionamento dos rins.

Outra excreção que ocorre em alguns indivíduos com diabetes descompensado é a de glicose, que pode ou não ser visível, também por uma presença maior de espuma, que elimina o acúmulo da substância no organismo.

No entanto, essa eliminação pode ocorrer, também, por meio de alguns medicamentos utilizados por esses pacientes que ajudam a retirar o excesso de açúcar presente no sangue dessa maneira.

Já a presença de gordura é mais rara, mas, caso aconteça, pode deixar a urina com um aspecto turvo, oleoso, ou com bolinhas de gordura, indicando síndromes nefróticas.

Quando identificado qualquer um desses aspectos, a recomendação médica é buscar ajuda de um profissional, que solicitará exames específicos, de modo a diagnosticar a causa de tais excreções.

Também é fundamental que nunca se faça automedicação, que, além de mascarar e adiar a definição do caso, pode causar desidratação.

Com base nos exames que caracterizarão a causa das substâncias na urina, os profissionais poderão encaminhar o paciente para o tratamento adequado, de modo a cessar a presença dessas substâncias no xixi.

Finalizando, Cuvello afirma que grupos mais suscetíveis à perda de substâncias — como diabéticos, hipertensos, obesos, tabagistas, pessoas com histórico de eventos cardiovasculares, acima dos 65 anos ou com histórico familiar de problemas renais — devem sempre fazer o acompanhamento médico, de forma a controlar seu quadro de saúde e prevenir tais excreções.

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Foto: Freepik