Através do plantio de tipos selecionados de Pinhão Manso na Fazenda Tiracanga, no município de Piracuruca, a empresa Curcas Diesel Brasil Ltda, integrante da Plataforma Brasileira de Bioquerosene, deverá extrair e processar cerca de 300 mil toneladas de óleos vegetais para a produção de bioquerosene, diesel verde, nafta verde e outros produtos renováveis no Piauí.

Implantada há três anos, com apoio do Governo do Estado do Piauí, a Fazenda possui 11 mil hectares de terra, onde um lago de 64 hectares foi construído para acumular água da chuva para ser utilizada em casos necessários. O projeto implantado na Fazenda Tiracanga é apenas o projeto piloto onde a ideia principal é fazer com que os assentamentos do Crédito Fundiário existentes na região, especialmente o Bela Vista, sejam também produtores de pinhão manso, com financiamentos realizados através da linha Pronaf, aumentando assim a renda dos assentados, onde a plantação poderá ser concomitante com criação de gado e outras culturas.

“Estamos juntando os parceiros para crescermos juntos. Tenho a expectativa que o Piauí será um dos maiores produtores do Brasil. Estamos solicitando verbas do Ministério do Desenvolvimento Agrário para implantarmos modelos de consorciamento de 3 hectares por assentamento rural com o apoio da Embrapa Agropecuária. Temos 1.200 hectares de Pinhão Manso plantados na Fazenda Tiracanga e com 3 hectares plantados em cada assentamento da região deveremos beneficiar 300 mil toneladas de óleo em nossa biorefinaria”, explicou Mike Lu, presidente da Curcas Brasil, durante reunião na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural com Rubem Martins.

Pinhão manso(Foto: Divulgação)Para as plantações nos assentamentos, a Embrapa Agropecuária, através da Curcas Brasil, está enviando 20 variedades de pinhão mais 20 cruzamentos da planta para averiguar a que melhor se adapta ao clima. “Um grupo americano que já investiu cerca de 60 milhões de dólares em pesquisas com o pinhão manso também está averiguando esse quadro promissor que é da introdução do cultivo do pinhão manso na agricultura familiar”, disse Mike Lu.

Polo de Biocombustíveis

Com investimentos da Plataforma Brasileira de Bioquerosene, através da empresa Curcas Diesel Brasil, um polo de biocombustíveis deverá ser implantado no município de Luís Correia, para beneficiamento do pinhão manso, considerado uma economia verde, o que fará um novo ciclo de desenvolvimento econômico sustentável no estado do Piauí.

“No Brasil, o consumo é de 6 bilhões de litros/dia de biocombustíveis. O pinhão é uma economia verde, renovável e vai ajudar na erradicação da miséria extrema. É um programa de energia mais alimentos, provocando a inclusão dos agricultores e com a demanda, através do Porto de Luís Correia faremos exportação de produtos para a Ásia, Caribe, Europa e Estados Unidos”, disse Mike.

“A estrada de ferro será revitalizada, inclusive o Estado já possui recursos garantidos para isso. O Governo está disponível para ajudar no que for possível”, finalizou Rubem Martins.

Governodoestado

Um encontro marcado para esta manhã envolvendo integrantes do Emater, regional de Floriano-PI, tem o tema focado a uma discussão com membros da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), estadual. Uma das pessoas confirmadas é o Matias que está na coordenação do Garantia Safra que tem o apoio da sua equipe, citou o Celso Vieira, coordenador local.

Ele deve falar sobre mudanças e estará ensinando os secretários municipais e os nossos técnicos do Emater, sobre como proceder no cumprimento da Legislação no momento de movimentar com algumas ações.

O encontro está confirmado para o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e conta com participações de pessoas dos municípios de São José do Peixe, Guadalupe, Canaviera Landre Sales, Nazaré do Piauí e São Francisco.

Da redação

Imagem: piauinoticias.com

O Banco do Nordeste informou oficialmente ao deputado federal Assis Carvalho (PT/PI) que cancelou a licitação para contratação de consultoria para realização dos Estudos de Viabilidade do Canal de Integração do Sertão Piauiense. Segundo documento enviado ao parlamentar pelo diretor de Gestão do Desenvolvimento, Stelio Lyra Junior, o cancelamento foi feito atendendo a solicitação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Os estudos seriam realizados por intermédio do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura) que abriu o processo licitatório para contratar empresa para realizar o serviço. O deputado disse que persiste na luta pela Integração de Bacias e vai agora cobrar dos ministérios da Integração e do Planejamento a inclusão da obra no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A Integração da Bacia do rio São Francisco com as bacias da Fronteira Seca do Estado do Piauí, que visa levar água de onde tem em abundância para o semiárido a fim de resolver definitivamente o problema de falta dágua no sertão piauiense, é uma luta do deputado Assis Carvalho. Ele destaca questões como a previsibilidade da Seca e a necessidade de realizar obras que permitam a convivência com o semiárido. “Dentre essas ações estão obras estruturantes para solucionar de vez o déficit hídrico do sertão e possibilitar atividades produtivas como agricultura irrigada, fruticultura, agropecuária, dentre outros, permitindo que as pessoas que vivem nestes municípios desenvolvam as potencialidades locais e possam sustentar-se, sem necessidade de recorrer continuamente a ações emergenciais do Governo”, argumenta o deputado.

Desde dezembro de 2011, Assis luta por investimentos federais nesta área. Primeiro, por meio de emenda da bancada ao Plano Plurianual – PPA, no valor de R$ 1 bilhão. A emenda foi vetada pela presidenta Dilma, que alegou ausência de estudo prévio de viabilidade. Esta pendência seria resolvida com a elaboração do projeto cuja licitação estava sendo feita pelo IICA.

Procurando alternativas para financiar o projeto, o deputado Assis entregou a proposta à presidenta Dilma Rousseff, durante visita dela ao Piauí, em janeiro deste ano, e solicitou que ela destinasse recursos do PAC para a Integração de Bacias. A presidenta se comprometeu em encaminhar a proposta junto ao Ministério do Planejamento e também apresentou, no mesmo dia, a documentação ao ministro da Integração, Fernando Bezerra. O mesmo documento foi entregue pelo parlamentar à ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em fevereiro.

Ainda em janeiro, Assis e reuniu com Bezerra, que informou que até o final deste ano o PAC 3 deve ser lançado pela presidenta e que, com a conclusão dos estudos de viabilidade, a obra teria grandes chances de ser incluída no Programa, pois o Governo Federal tem interesse em projetos de infraestrutura hídrica, como a integração de bacias.

Assessoria Assis Carvalho

O prefeito de Floriano, Gilberto Júnior (PSB) está enfrentando percalços durante sua gestão. Isso porque, após levantamento feito a fim de detectar a realidade financeira da prefeitura, descobriu que o Executivo tem dívidas no montante de R$ 35 milhões. De acordo com o levantamento, os débitos da Prefeitura da Floriano se acumulam desde 2012.

Em janeiro, Gilberto Júnior assinou decreto criando uma comissão para apurar o valor total das dívidas herdadas do antecessor petebista. Durante a transição foi constatado restos a pagar, sendo que o valor declarado pela equipe de transição de Joel Rodrigues, no entanto, não chegava a R$ 16 milhões.  “Antes de deixar a prefeitura, contudo, o ex-gestor de Floriano assegurou que sairia do posto com o caixa em dia, porém, não foi o que aconteceu, infelizmente ele faltou com a verdade”, afirmou Gilberto.

O montante da dívida foi comprovado através do balanço geral de 2012 da administração passada, o que ficou evidenciado o tamanho do “rombo”. “Outro detalhe que me chamou bastante atenção foram os débitos, porque nesta consolidação, não estão as despesas que não foram empenhadas, que, aliás, são muitas, tanto do comércio de Floriano quanto de Teresina”, arrematou Gilberto.

Para Gilberto Júnior a situação é preocupante porque os números repassados pelo ex-prefeito não eram corretos. Ele reiterou a intenção de governar com transparência e abordou que a prefeitura não é de um ou outro, mas de todos, por isso “precisa ser administrada com mais segurança”. Gilberto cobrou da imprensa a divulgação dos atos da equipe de governo para que a população possa exercer seu poder de fiscalização sobre o zelo do patrimônio público.

FONTE: Secom